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quarta-feira, 31 de maio de 2017

CCJ do Senado aprova projeto de eleições diretas

PEC seguirá para apreciação no plenário e, se aprovada, pela Câmara dos Deputados

PEC foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e irá para apreciação do plenário | Foto: Pedro França / Agência Senado / Divulgação / CP

PEC foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e irá para apreciação do plenário | Foto: Pedro França / Agência Senado / Divulgação / CP

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece eleições diretas no caso do cargo de Presidência da República ficar vaga nos três primeiros anos do mandato. A comissão é a responsável por ver se os projetos apresentados na Casa são constitucionais.

Após a aprovação na CCJ, a proposta será enviada ao plenário do Senado. Se aprovada, a PEC será enviada para a Câmara para avaliação dos deputados federais.

Na legislação atual, no caso de vacância no cargo de presidente e vice, nos últimos dois anos de mandato, em até 30 dias deverá ser realizada uma eleição direta. Neste caso, os deputados e senadores escolhem o mandatário que ficará no cargo até o final do mandato inicial.

Com a PEC do senador José Reguffe (sem partido/DF), protocolada em 2016, em caso de ausência do presidente e vice nos últimos três anos, ocorreria uma nova eleição direta. Caso o projeto seja aprovada e o presidente Michel Temer sofra impeachment ou renuncie, a população seria chamada para escolher o mandatário do país.

O peemedebista, citado várias vezes em delações da Operação Lava Jato, gravado na delação da JBS e investigado pela Procuradoria Geral da República, ficará no cargo até o dia 31 de dezembro de 2018.


Correio do Povo

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