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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Se Palocci fizer delação, Brasil vai sofrer terremoto, diz líder do PT

Carlos Zarattini afirmou que ex-ministro pode falar de bancos e grandes redes de comunicação

Se Palocci fizer delação, Brasil vai sofrer terremoto, diz líder do PT | Foto: Bruno Spada / Agência Brasil / CP Memória

Se Palocci fizer delação, Brasil vai sofrer terremoto, diz líder do PT | Foto: Bruno Spada / Agência Brasil / CP Memória

 

O líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), classificou como um "verdadeiro terremoto" a eventual delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Na avaliação do líder petista, Palocci tem muito a contar sobre as relações políticas com grupos econômicos. "Não sabemos exatamente o que ele pretende, mas, com certeza, se ele falar sobre o que tem conhecimento, o Brasil vai sofrer um verdadeiro terremoto no meio empresarial", disse.

Zarattini explicou que Palocci conhece muitas áreas do País e teria quantidade considerável de informações. "Nós não sabemos exatamente o que o Palocci tem a dizer, mas a gente tem certeza que ele tem muito para falar, inclusive sobre os grandes grupos econômicos brasileiros, o capital financeiro, os grandes bancos e as grandes redes de comunicação", afirmou Zarattini, que participa nesta segunda-feira do seminário "Estratégia para a Economia Brasileira - Desenvolvimento, Soberania e Inclusão", promovido pelas lideranças do PT na Câmara e no Senado e pela Fundação Perseu Abramo, em Brasília.

Na semana passada, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, Palocci deu indicações sobre sua disposição em fazer um acordo de delação premiada, ao sugerir que tem muito a contar sobre os esquemas investigados pela Operação Lava Jato.

Entre as lideranças do PT presentes no encontro desta segunda-feira estão a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o senador Humberto Costa (PE), o presidente da sigla, Rui Falcão, e o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli. A previsão é de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareça ao encontro no final da tarde.

 

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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