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quinta-feira, 27 de abril de 2017

PALOCCI CONTRATA ADVOGADO PARA DELAÇÃO

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O Antagonista soube que Antonio Palocci fechou contrato com o advogado Adriano Bretas para negociar sua delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato... [ leia mais

EXCLUSIVO: O CARDÁPIO DO ITALIANO

O Antagonista soube que Antonio Palocci já preparou o cardápio de denúncias que oferecerá à Lava Jato. Tem para todos os gostos...

Moro remarca audiência de Lula

Sérgio Moro acaba de decidir sobre o pedido da PF e da Secretaria de Segurança do Paraná pelo adiamento do interrogatório de Lula... [ leia mais

RELATÓRIO DE REQUIÃO APROVADO

O relatório de Roberto Requião foi aprovado na CCJ por unanimidade. Os membros da CCJ também aprovaram... [ leia mais

Erva estragada no Senado

Roberto Requião deve ter fumado erva estragada.

Ao eliminar a expressão “necessariamente razoável e fundamentada” de seu texto, ele acabou aprovando algo bastante semelhante ao que foi sugerido por Sergio Moro em sua ida ao Senado...

O crime da Lava Jato

O relatório de Roberto Requião poderia ter sido pior, mas a Justiça continua sob ataque -- no Legislativo e no próprio Judiciário...

TCU aprova auditoria de BNDES

Por unanimidade, os ministros do TCU aprovaram agora o relatório de auditoria que aponta irregularidades no aporte de US$ 750 milhões do BNDES no grupo JBS para a compra do frigorífico americano Swift... [ leia mais

 

RELATÓRIO DE RANDOLFE APROVADO

A CCJ acaba de aprovar por unanimidade o relatório de Randolfe Rodrigues sobre a PEC do Fim do Foro Privilegiado... [ leia mais

ADRIANA ANCELMO VOLTA PARA A CADEIA

Adriana Ancelmo tem de voltar para a cadeia...[ leia mais

"Os filhos de Adriana Ancelmo não são mais importantes do que outras crianças"

Na decisão da Justiça de mandar Adriana Ancelmo de volta para a cadeia, prevaleceu o argumento de Silvana Batini, procuradora da República...

Reunião de Pauta: "Pós-Lula"

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Doria corta o salário dos pelegos

João Doria está cada vez melhor.

Ele disse à Super Rádio AM que vai punir os servidores que aderirem à greve de sexta-feira...[ leia mais

 

Até o final do ano, carros brasileiros terão etiqueta para orientar consumidores

 

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

Lançado há nove anos para orientar os consumidores na hora de comprar carros menos poluentes e mais econômicos, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular será concluído até o fim deste ano. O objetivo da etiqueta é informar aos compradores o grau de eficiência energética de cada veículo, cumprindo as determinações do Novo Ciclo de Política Automotiva, o Rota 2030.

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Com as novas adesões, 100% dos veículos comercializados no Brasil serão incluídos no programa, abrangendo mais de 1000 modelos e versões. Assim como estabelecido para produtos como eletrodomésticos, a etiqueta do  Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) informa o nível de eficiência dos carros com faixas coloridas que vão de A a E. Além disso, o adesivo também trará dados sobre a emissão de gases poluentes, como hidrocarbonetos e monóxido de carbono.

As metas foram reforçadas nesta quarta-feira (26) durante o lançamento do 9º Ciclo do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, pelo ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. No ano passado, a inclusão de novas categorias já havia alcançado todos os fabricantes.

Segundo o ministro Marcos Pereira, o programa incentiva as montadoras a pensarem mais na sustentabilidade dos veículos. "Essas iniciativas têm por objetivo facilitar a vida do consumidor na hora de escolher o modelo e a marca do seu veículo, podendo considerar outros atributos, além do preço. Em última instância, a medida acaba por estimular os fabricantes a investirem cada vez mais em novas tecnologias para ganhar competitividade, levando em conta a escolha consciente dos consumidores."

De acordo com a Pasta, as regras são consideradas como as mais avançadas do mundo por desenvolverem programas de eficiência energética e uso racional de combustível. Para consultar os modelos e classificações de cada automóvel, basta acessar o link.

 

Agência Brasil

 

Relatório da Defensoria do Amazonas aponta fragilidade do sistema prisional

 

Bianca Paiva - Correspondente da Agência Brasil

Manaus - Portão principal do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), na capital amazonense (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Portão principal do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

Uma série de falhas no sistema penitenciário amazonense foi apontada em relatório entregue hoje (26) pela Defensoria Pública do estado ao presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Flávio Pascarelli. O estudo é resultado de um trabalho feito por 76 defensores públicos, entre 6 e 17 de fevereiro, em nove unidades prisionais, após as rebeliões no início de janeiro que causaram dezenas de mortes e fugas.

Além dos problemas de superlotação e infraestrutura das unidades, a Defensoria identificou a falta de um sistema informatizado de segurança pública, que mostre a entrada e a saída de presos e se há mandados de prisão abertos ou cumpridos. Também não há veículos suficientes para escoltas de internos para audiências judiciais, que costumam ser remarcadas até quatro vezes. Segundo o relatório, as transferências interestaduais de detentos são praticamente inexistentes, o que faz com que o preso não cumpra a pena perto da famíliia, como determina a lei.

Compaj

Somente no regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que é gerido pela empresa Umanizzare, o relatório menciona 21 irregularidades, como superlotação superior a 200%, condições precárias de celas e de áreas de convivência, fragilidade estrutural de guaritas e muralhas, atuação de advogados da empresa gestora no atendimento de internos violando a legislação, entre outros. Em 1° de janeiro, o Compaj foi palco de uma rebelião que acabou com 56 detentos mortos.

Saiba Mais

“O bom do relatório é que ele traça um panorama muito amplo e coloca sugestões para todos os Poderes. Com certeza, se todos os Poderes, nas suas respectivas competências, implementarem essas sugestões, teremos um sistema mais humano e mais célere, e isso tudo traz benefício para a população”, disse o defensor público-geral do Amazonas, Rafael Barbosa.

O defensor ressalta que a situação identificada no sistema penitenciário no Amazonas não difere da do restante do país. “Há sistemas melhores e piores, e o nosso não foge do padrão. E o padrão do Brasil é esse: você coloca a pessoa dentro de um presídio, sem as condições mínimas, e amanhã ele vai sair pior do que entrou. A gente não pode falar que é um problema só da Região Norte ou do Amazonas, é um problema estrutural”, destacou Barbosa.

Entre as recomendações do relatório ao governo do Amazonas estão a implantação de um sistema de controle da movimentação dos presos; volta da gestão do sistema penitenciário estadual ao setor público; veículos para escolta e apoio orçamentário para convocação de defensores públicos aprovados em concurso.

A Defensoria sugeriu ao Ministério Público verificar se a Umanizzare está cumprido o previsto no contrato com o governo estadual e pediu à empresa melhorias estruturais nos presídios. À Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a Defensoria recomendou a interdição do Compaj semiaberto, que está com superlotação de 410% e com o sistema de segurança vulnerável. Ao Tribunal de Justiça do Amazonas, a principal sugestão é o fortalecimento da Vara de Execuções Penais (VEP).

“Estamos recebendo o relatório agora, e as medidas que devemos tomar vão depender de uma análise do próprio tribunal. Mas, pelo que eu vi do relatório, todas as sugestões já estão sendo adotadas há algum tempo pelo Poder Judiciário. Entre essas medidas, está a ampliação do quadro da VEP e também do quadro de juízes da VEP. A ideia é que tenhamos três juízes, cada um cuidando de um sistema prisional: fechado, semiaberto e aberto. Com isso, acredito que os prazos serão cumpridos”, afirmou o desembargador Flávio Pascarelli.

O documento, que será entregue a todos os órgãos mencionados, não estabelece um prazo para o cumprimento das medidas. A Seap informou que recebeu o diagnóstico e está estudando todas as recomendações para melhoria e adequação do sistema prisional, com especial atenção ao Compaj, ao Centro de Detenção Provisória Masculino, ao Instituto Penal Antônio Trindade e à Unidade Prisional do Puraquequara.
dA Agência Brasil entrou em contato com a Umanizzare para obter uma resposta sobre os problemas apontados no relatório, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.

O diagnóstico da Defensoria Pública faz recomendações ainda à prefeitura de Manaus para que amplie as linhas de ônibus do transporte público até os presídios, principalmente o Compaj, para facilitar a visitação de parentes. À Secretaria de Segurança do Amazonas, a sugestão é o aumento do número de policiais e melhor aparelhamento para a segurança externa dos presídios.

Defensoria sem Fronteiras

Em fevereiro, 76 defensores públicos, sendo 20 do Amazonas e os demais, de outros estados e da União, analisaram a situação jurídica de 5.215 presos, inspecionaram nove presídios do estado e analisaram os sistemas disponíveis para controle e acompanhamento do sistema prisional e da população carcerária local. O atendimento resultou em 327 pedidos de progressão de regime, 221habeas corpus, 181 pedidos de relaxamento e  94 de revogação de prisão e 38 de liberdade provisória. O mutirão foi feito por meio do programa Defensoria Sem Fronteiras, coordenado pelo Colégio Nacional de Defensores Públicos, em parceria com o Ministério da Justiça e a Defensoria Pública da União.

 

Agência Brasil

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