terça-feira, 25 de abril de 2017

Endividado pode antecipar restituição de Imposto de Renda

1706566.pngPrazo para enviar declaração de Imposto de Renda termina no dia 28 às 23h59min59s

Contribuintes que declararam o Imposto de Renda já têm ideia do valor a que terão direito na restituição. O dinheiro, porém, pode demorar até o final do ano para chegar -especialmente para aqueles que deixarem para enviar o documento à Receita Federal na última hora.
Quem está endividado pode antecipar a restituição para trocar uma dívida com juros altos por outra mais barata. A taxa para a antecipação chega a ser menos da metade da média cobrada no cheque especial, de 13% ao mês.
A antecipação do IR nada mais é que um empréstimo com garantia. O custo menor dessa operação, portanto, vem do risco mais baixo de o banco tomar um calote.
Para contratá-la, é preciso primeiro entregar a declaração -o prazo vence na sexta (28)- para a
Receita e depois pedir o dinheiro emprestado.
No entanto, há uma ressalva; só é possível contratar o empréstimo com a instituição financeira que o contribuinte informou ao fisco que receberá a restituição.
O valor do empréstimo também é limitado ao valor da restituição. Se ela for de R$ 1.000, esse será o valor tomado. Quando a Receita depositar o valor devido, o contribuinte nem vê o dinheiro na conta; o empréstimo é quitado automaticamente pelo banco, sem escalas.
MALHA FINA
Há um risco, claro, que é o de cair na malha fina. Nesse caso, o banco descontará o valor da conta-corrente do contribuinte no mês combinado -o mais comum é entre dezembro e janeiro. Caso isso ocorra, o empréstimo pode tornar-se um problema para o orçamento doméstico se as contas de final de ano estiverem fora de controle.
O maior alvo da antecipação do IR é o pagamento de dívidas, mas a planejadora financeira Diana Benfatti considera positivo o empréstimo para um projeto ou um investimento em um negócio, por exemplo. A condição é que a pessoa saiba qual será o retorno desse investimento.
Mas gastar o dinheiro antes de recebê-lo implica abrir mão do que pode ser um dos mais rentáveis e seguros "investimentos", segundo planejadores financeiros.
Enquanto o governo não devolve o imposto cobrado a mais do contribuinte, ele paga uma remuneração baseada na taxa básica de juros (Selic), hoje em 11,25% ao ano.
A diferença para uma aplicação em Tesouro Selic, título público que também acompanha a taxa básica de juros, é que não há cobrança de taxas de custódia e administração nem de Imposto de Renda sobre o ganho. Por isso, o ganho líquido é maior, ainda que a restituição não seja, oficialmente, um investimento.
"É matemática. A pessoa tem que buscar a dívida menor. Mas, se o objetivo é ter o dinheiro para investir, o melhor é esperar o pagamento", diz a planejadora financeira Luciana Pantaroto.

Fonte: Folha Online - 24/04/2017 e SOS Consumidor

 

França: Macron sai na frente com 24,01% dos votos, seguido por Le Pen com 21,3%

 

Da Agência Télam

Emmanuel Macron e Marine Le Pen devem disputar o 2 turno das eleições presidenciais na França

Emmanuel Macron e Marine Le Pen vão disputar o segundo turno das eleições presidenciais Agência EFE

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O candidato liberal e independente Emmanuel Macron obteve  24,01 % dos votos no primeiro turno das eleições presidenciais francesas, contra 21,3 % da ultradireitista Marine Le Pen, segundo a contagem final de votos anunciada nesta segunda-feira (24) pelo Ministério do Interior. As informações são da agência de notícias Télam.

Os dois candidatos voltam a se enfrentar no dia 7 de maio e, conforme as pesquisas, a vantagem é para Macron, do movimento Em Marcha!. No primeiro turno, eles ficaram separados por pouco menos de 1 milhão de votos.

Aos 39 anos, Macron, que pode ser o presidente mais jovem da 5ª República Francesa, obteve 8,56 milhões de votos, frente aos 7,67 milhões de Le Pen, que, segundo a agência espanhola EFE, obteve um resultado recorde para um candidato ultradireitista na história da França.

Em terceiro lugar na disputa ficou o conservador François Fillon, que, com 20,01 % dos votos, ficou de fora do segundo turno no qual, pela primeira vez na França, não haverá um candidato da direita. Fillon foi seguido de perto pelo esquerdista Jean-Luc Mélenchon, que teve 19,58 % dos votos (em torno de 7 milhões de sufrágios), o melhor resultado histórico para um candidato francês de esquerda.

 

 

Agência Brasil

 

Após cinco horas de depoimento, João Santana e Mônica Moura deixam TRE-BA

 

Sayonara Moreno – Correspondente da Agência Brasil

Após mais de cinco horas de depoimento, o publicitário João Santana e a empresária Mônica Moura saíram da sede do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), sem falar com a imprensa.

Mônica Moura e João Santana são testemunhas em ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, que venceu as eleições em 2014. O casal foi responsável pelo marketing da campanha.

João Santana e Mônica Moura prestam depoimento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em Salvador

João Santana e Mônica Moura prestam depoimento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em SalvadorSayonara Moreno/Agência Brasil

O depoimento foi transmitido por videoconferência para membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mesmo com a presença do ministro Herman Benjamin, relator do processo, que veio a Salvador somente para a oitiva das testemunhas.

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Mônica Moura foi a primeira a falar e depôs durante quase três horas. A oitiva de João Santana durou cerca de duas horas.

O casal chegou ao TRE, acompanhado por seus advogados, por volta das 9h de hoje (24), em um carro de luxo que ficou estacionado na área destinada a veículos de funcionários do Tribunal, para evitar contato com a imprensa.

Processo

As contas da campanha da chapa Dilma-Temer foram aprovadas por unanimidade, embora com ressalvas, pelo TSE em dezembro de 2014. Pouco depois, no entanto, foi aberta uma ação de investigação, a pedido do PSDB – partido do segundo colocado na disputa, Aécio Neves –, para apurar o eventual abuso de poder político e econômico pela chapa vencedora.

Em caso de condenação, o TSE pode tornar inelegíveis tanto Dilma Rousseff como Michel Temer, que pode ainda ser afastado da Presidência da República.

A campanha de Dilma Rousseff nega qualquer irregularidade e sustenta que todo o processo de contratação das empresas e de distribuição dos produtos foi documentado e monitorado. A defesa do presidente Michel Temer sustenta que a campanha eleitoral do PMDB não tem relação com os pagamentos suspeitos.

 

 

Agência Brasil

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