O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que seja realizada uma acareação entre Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo Odebrecht, e os ex-executivos da empresa Cláudio Melo Filho e Hilberto Mascarenhas.
A acareação foi marcada para a próxima sexta-feira (10), às 10h, por meio de videoconferência. Benjamin investiga o eventual abuso de poder político e econômico da chapa Dilma-Temer durante a campanha de 2014. Desde a semana passada, ele resolveu incluir nas investigações os indícios de doações ilegais de campanha provenientes da Odebrecht, revelados pela Operação Lava Jato.
Na última quarta-feira (1º), Benjamin interrogou o ex-presidente da companhia, Marcelo Odebrecht, que está preso desde junho de 2015 em Curitiba. O ministro ouviu também outros cinco ex-executivos da empresa: Benedicto Júnior, Fernando Reis, Cláudio Melo Filho, Alexandrino de Salles Ramos e Hilberto Mascarenhas.
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Todos os executivos ouvidos por Benjamin assinaram com a Justiça acordos de colaboração premiada, nos quais detalharam o esquema instalado na Odebrecht de pagamento de propinas a políticos e partidos. Conforme informações vazadas pela imprensa, eles confirmaram ao ministro o pagamento de caixa dois a partidos e políticos durante a campanha de 2014.
Segundo as reportagens, Marcelo Odebrecht relatou a doação de R$ 150 milhões em caixa dois para a chapa Dilma-Temer, confirmando também ter se reunido com o então vice-presidente Michel Temer para discutir doações a seu partido, o PMDB. Em nota após o depoimento, o presidente Temer confirmou ter se reunido com Marcelo Odebrecht, no Palácio do Jaburu, mas negou ter discutido valores na ocasião.
A nota divulgada pela Presidência da República confirma ainda que a Odebrecht deu um auxílio financeiro de R$ 11,3 milhões a campanhas do PMDB e que o montante foi declarado ao TSE.
A ex-presidente Dilma Rousseff disse, por meio de nota, ser "mentirosa" a declaração de Marcelo Odebrecht de que ela teria pedido recursos a ele ou a quaisquer empresários. Ela negou também ter solicitado o pagamento a fornecedores da campanha por meio de contas fora do país.
Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação, por entender que há irregularidades nas prestações de contas. Conforme entendimento atual do TSE, a prestação contábil do presidente e do vice é julgada em conjunto. Se for comprovado o abuso de poder político e econômico na campanha de 2014, o processo resultaria na inelegibilidade de Dilma Rousseff e na cassação de Temer.
Agência Brasil
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