sábado, 4 de março de 2017

Por meio de biometria, TSE registra 15,6 mil fraudes em títulos de eleitor

A Justiça Eleitoral identificou mais de 15,6 mil fraudes entre as eleições de 2014 e 2016, por meio do cruzamento de informações biométricas. São eleitores que foram a diferentes cartórios, se passaram por outras pessoas e conseguiram emitir mais de um título, o que é ilegal. Eles foram identificados por meio das digitais.

O estado com o maior número de fraudes identificadas por meio do registro biométrico foi Alagoas, onde 2.188 títulos de eleitor foram considerados irregulares, segundo o levantamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seguida vieram São Paulo (1.733) e Goiás (1.503).

Em Goiás, um único homem conseguiu emitir 51 títulos de eleitor, todos em diferentes cartórios. Ele só foi identificado porque em todos os cadastros constava a mesma impressão digital, que é única para cada indivíduo. Neste caso, o registro biométrico o impediu de votar repetidas vezes.

Além de resultar no cancelamento das inscrições irregulares, os dados foram enviados pelo presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, ao Ministério Público Federal, para que sejam apurados os “indícios de configuração de eventual ilícito eleitoral ou de outra natureza”, escreveu o magistrado. As investigações podem acarretar ações penais.

É possível, entretanto, que em várias partes do país as fraudes tenham passado despercebidas. Isso porque dos 144 milhões de eleitores brasileiros, somente 46,3 milhões tinham cadastro biométrico nas eleições de 2016. O registro biométrico começou a ser implantado no Brasil em 2008. A meta do TSE é que todo o eleitorado esteja cadastrado até 2022.

 

Agência Brasil

 

Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS

Resultado de imagem para prime cia imobiliária

http://www.primeciaimobiliaria.com.br/

 

 

Bombeiros e Crea fiscalizam carros alegóricos que vão desfilar amanhã no Rio

 

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Fiscais do CREa revisam anotações de responsabilidade técnica dos engenheiros das escolas de samba (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Fiscais do Crea avaliam carro alegórico acidentado da Paraíso do Tuiuti e revisam anotações de responsabilidade técnica dos engenheiros das escolas de samba                                                              Fernando Frazão/Agência Brasil

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) fizeram hoje (3) vistorias nos barracões das seis escolas de samba que estarão amanhã (4)  no Desfile das Campeãs, no sambódromo da Rua Marquês de Sapucaí. A ação ocorre após a reunião, ontem (2), no Ministério Público do Estado (MP-RJ) para discutir a segurança das alegorias no carnaval carioca, motivada por dois acidentes na passarela do samba, ocorridos com carros das escolas Paraíso do Tuiuti e Unidos da Tijuca.

Segundo o Corpo de Bombeiros, pela manhã foram avaliados quesitos relacionados à prevenção contra incêndio e pânico, como a presença de extintores de incêndio, tratamento com retardante de chamas e acesso por meio de escada, entre outros.

O diretor de Diversões Públicas do Corpo de Bombeiros, coronel Márcio Lessa, disse que o objetivo da análise preliminar é verificar o risco de segurança contra incêndios. “Não cabe à corporação fazer análise de projeto e de estrutura das alegorias. Um relatório será produzido e encaminhado para o Ministério Público ainda hoje”, ressaltou.

O Crea-RJ verifica se há engenheiro responsável pelas alegorias e os laudos assinados por eles. O assessor da presidência da entidade, Rodrigo Machado, explica que a vistoria de hoje teve o objetivo de verificar se a reavaliação dos carros alegóricos foi feita, conforme o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa), Jorge Castanheira, disse que seria cobrado das escolas.

“Conforme o compromisso acordado ontem com o Ministério Público, o Crea veio verificar com o Corpo de Bombeiros, a prefeitura, a própria Liesa e as escolas, e cobrar de seus engenheiros que verifiquem as condições de suas alegorias. Viemos verificar, conjuntamente com as entidades, se essas vistorias serão feitas ou estão sendo feitas. Embora o Crea não tenha responsabilidade de licenciar as alegorias, verifica se tem engenheiro habilitado para fazer a atividade. É uma segurança indireta da atividade”, disse Machado.

O engenheiro Edson Marcos Gaspar, responsável por oito das 12 escolas que desfilaram este ano pelo grupo especial, inclusive a Paraíso do Tuiuti, disse que ficou à disposição da fiscalização, e informou que seguiu todas as etapas do processo das escolas, do projeto à execução.

“Se eu assinei é porque eu acompanhei. Eu fico aqui 24 horas do meu dia. Eu permaneço aqui todo dia, o ano inteiro. O carnaval vai acabar domingo, quando os carros vierem para cá e forem guardados, começa o processo de desmontagem. Eu estarei aqui, fico o ano inteiro acompanhando da desmontagem ao projeto final dele”, afirmou.

Sobre o carro acidentado da Paraíso do Tuiuti, Gaspar disse que a perícia está em andamento, e ele não pode se pronunciar durante o processo, por estar envolvido. A Liesa informou que não se pronunciaria sobre a fiscalização.

 

 

Agência Brasil

 

Presidente da Liesa presta depoimento e sugere mudanças para desfile das campeãs

 

Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil

O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) do Rio de Janeiro, Jorge Castanheira, voltou a afirmar hoje (3) que o atropelamento causado por um carro alegórico da Paraíso da Tuiuti, no domingo (26), no sambódromo, foi um acidente. Para ele, uma falha mecânica ou uma imperícia técnica resultou na colisão que deixou 20 feridos na avenida.

“Foi um acidente causado por algum problema no carro ou por imperícia de quem estava conduzindo. Não tem jeito. Alguma coisa aconteceu: travou uma marcha, quebrou um equipamento e isso pode acontecer com um ônibus aqui no meio da rua”, disse.

Ele prestou depoimento de mais de duas horas à 6ª Delegacia de Polícia sobre os dois acidentes na Marquês de Sapucaí. No segundo dia de desfile, o afundamento de uma parte da alegoria da Unidos da Tijuca atingiu mais 12 pessoas. Do total de 32 feridos nos dois dias, três estão em estado grave.

No caso da Unidos da Tijuca, em que houve um afundamento do teto do carro alegórico, o presidente da Liesa explicou que já ficou constatada uma falha hidráulica. “O que concorreu para isso acontecer, para essa falha hidráulica, é o que a perícia tem que ver”. Segundo Castanheira, medidas preventivas para 2018 só serão pensadas com os laudos em mãos.

Ele descarta que a pintura da pista do sambódromo tenha diminuído a aderência, como chegou a alegar o presidente da Tuiuti, também em depoimento à polícia. “A tinta especial adquirida pela liga em uma fábrica do Rio foi feita especificamente para ter aderência maior”, disse.

Ainda segundo ele, a altura dos carros não foi modificada de um ano para o outro e todos desfilaram segundo o regimento. “Não vi nenhum exagero. Houve escolas com carros maiores do que o da Tijuca sem problemas. Temos que ver especificamente o que aconteceu e tentar corrigir os erros em todos os sentidos, prevendo mais segurança”, completou.

Sábado das campeãs

Para os desfiles das campeãs, amanhã (4), a Liesa não descarta diminuir o número de pessoas circulando no local do acidente com o carro da Tuiuti, além de instalar uma sinalização especial. Ali estão as cabines de imprensa, o stand da própria liga e o Juizado de menores. O Ministério Público Estadual também solicitou ontem (2) que as escolas apresentem um novo laudo de engenharia autorizando os carros alegóricos das campeãs a desfilarem de novo.

O presidente da Liesa também esclareceu que o engenheiro Edson Marcos é contratado pela liga para cuidar da manutenção da cidade do samba, na zona portuária, e supervisionar as obras do sambódromo. “Os engenheiros não são da liga, são das empresas contratadas. As pessoas estão fazendo confusão”.

A atividade é compatível, segundo Castanheira, com a consultoria que o mesmo engenheiro dá a nove das 12 escolas do grupo especial, entre elas, as duas envolvidas nos acidentes. “As escolas, por conhecerem seu trabalho, o contratam. Não tem embaraço”.

Investigações

Na próxima semana, a delegada Maria Aparecida Mallet, responsável pelo caso, espera receber de Edson Marcos o relatório da vistoria e de execução do projeto do carro alegórico da Tuiuti. Já no dia 13, a expectativa da delegada é ter em mãos o resultado da perícia.

Outra previsão da delegada é acelerar as investigações sobre o afundamento do carro da Unidos da Tijuca na próxima segunda (6). Devem depor o presidente da escola, Fernando Horta, e os diretores de carnaval. Já foram ouvidos o vice-presidente e o responsável técnico do carro alegórico. Maria Aparecida pediu também uma perícia complementar sobre o caso.

Nesta sexta-feira também prestou depoimento o diretor técnico da alegoria da Tuiuti, identificado apenas como Jaime. Ele era responsável pelo carro na avenida.

Das 32 pessoas feridas durante os desfiles, três permanecem internadas nos hospitais municipais Souza Aguiar, no centro, no Miguel Couto, na Gávea e no Lourenço Jorge, na Barra.

 

Agência Brasil

 

Justiça do Rio permite realização de Fla-Flu com torcida mista no domingo

 

Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil

O desembargador Gilberto Clóvis Farias Matos, da 15ª Câmara Cível, deferiu liminar suspendendo a decisão que determinava torcida única na final da Taça Guanabara, entre Flamengo e Fluminense. A partida será realizada no domingo (5), no Estádio Nilton Santos, o Engenhão.

A decisão foi anunciada na tarde desta sexta-feira (3), após recurso impetrado pelos dois clubes cariocas, pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e pelo governo do estado. Decisão anterior da Justiça determinava a realização de jogos entre os quatro grandes times do Rio de Janeiro com torcida única, a fim de evitar casos de violência, como o registrado no dia 12 de fevereiro, no Engenhão, durante jogo entre Flamengo e Botafogo. Na ocasião, uma briga resultou na morte do torcedor botafoguense Diego Silva dos Santos, do lado de fora do estádio.

 

Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário