Clique Banner

quinta-feira, 16 de março de 2017

Lota de Macedo Soares–História vrtual

Resultado de imagem para Lotta de Macedo Soares

Lota de Macedo Soares

Nome completo
Maria Carlota Costallat de Macedo Soares

Nascimento
16 de março de 1910
Paris, França

Morte
25 de setembro de 1967 (57 anos)
Nova York, Estados Unidos

Ocupação
Arquiteta e urbanista

Procurar imagens disponíveis

Maria Carlota Costallat de Macedo Soares (Paris, 16 de março de 1910 - Nova York, 25 de setembro de 1967) foi umaarquiteta-paisagista e urbanista autodidata brasileira. A convite de Carlos Lacerda, foi uma das responsáveis pelo projeto doParque do Flamengo, localizado na cidade do Rio de Janeiro, o maior aterro urbano do mundo.

Índice

Vida Pessoal

Maria Carlota, chamada por todos de Lota, nasceu em Paris, filha de José Eduardo de Macedo Soares, então Primeiro-Tenente da Marinha baseado na Europa, e de Adélia de Carvalho Costallat. O casal teve mais uma filha em Paris, Maria Elvira, conhecida por Marieta. José Eduardo deixou a Marinha em 1912 e voltou ao Brasil com a família. No Rio de Janeiro, fundou o jornal O Imparcial, precursor do Diário Carioca.[1][2][3]

No princípio da década de 1940, Lota residiu em Nova York, onde fez cursos no Museu de Arte Moderna.

Sem ter frequentado universidade, foi reconhecida como arquiteta autodidata e paisagista emérita, sendo convidada por Carlos Lacerda, que acabara de ganhar o governo do então estado da Guanabara (1960-1965), para trabalhar no governo. Propôs a completa modificação do projeto de duplicação das pistas ao longo da Praia do Flamengo de maneira a fazer um aterro muito maior, que veio a tornar-se o Parque do Flamengo.[4] Quando, nas eleições seguintes, o candidato de Carlos Lacerda perdeu o pleito, e ainda tendo criado a Fundação Parque do Flamengo e sido eleita presidente, a pressão dos sucessores de Lacerda foi tão grande que Lota desistiu de continuar o projeto até sua finalização. Mas conseguiu tombar o Parque do Flamengo para evitar que ali fizesse um loteamento no aterro do Flamengo.

Morte

Todas essas questões políticas em que esteve envolvida, mais o afastamento de sua companheira Elizabeth Bishop, que a essa altura já estava em Nova York, levaram-na àdepressão. Elizabeth Bishop era uma das poetisas mais famosas da época. Lota e Elisabeth viveram juntas de 1951 a 1965. Em 1967, quando já separadas, Lota resolveu viajar a Nova York a fim de encontrar Bishop. No mesmo dia em que chegou, Bishop encontrou-a caída na cozinha, com um vidro de antidepressivos nas mãos. Lota entrou em coma, falecendo poucos dias depois.[5][6]

No Cinema

Sua vida com Elizabeth Bishop e seu envolvimento com o governo de Carlos Lacerda, bem como seu apoio ao regime militar de 1964, são o tema do filme de Bruno Barreto"Flores Raras". No papel de Lota, está a atriz Glória Pires.[7]

Referências

  1. Ir para cima↑ Lotta – a aventura de crescer, Instituto Lotta de Cultura e Arte-Educação.
  2. Ir para cima↑ A Arte como Vida, Instituto Lotta de Cultura e Arte-Educação.
  3. Ir para cima↑ A obra como arte, Instituto Lotta de Cultura e Arte-Educação.
  4. Ir para cima↑ Morales, Lúcia Arrais (23 a 26 de agosto de 2010), «Diásporas, Diversidades, Deslocamentos» (PDF), UFSC, Fazendo Gênero, 9 |contribution= ignorado (ajuda); Verifique data em: |data= (ajuda).
  5. Ir para cima↑ Frias filho, Otávio (2009), «O Brasil é mesmo um horror», O Estado de S. Paulo,Revista Piauí .
  6. Ir para cima↑ Frias filho, Otávio (2009), «Foi uma revolução rápida e bonita», O Estado de S. Paulo, Revista Piauí .
  7. Ir para cima↑ Flores Raras - Filme 2012 - Cinema10.com.br

Controle de autoridade

 

Wikipédia

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário