* Cid Martins, de Nova Araçá, Norte do RS
Após deflagrada a operação Leite Compensado 12, no Norte do Estado e no Vale do Taquari, o Ministério Público divulgou escutas telefônicas feitas durante a investigação, que comprovam a adulteração de produtos. Responsáveis pelo transporte e industrialização são flagrados em áudio falando sobre a adição de soda cáustica e água, além da utilização de leite vencido (até mesmo podre).
Produtores falam sobre creme de leite velho e sobre adulteração para mascarar produto ruim:
Produtores falam sobre queijo podre:
Produtores, com tom de deboche, falam que laticínio aceita até queijo “pegando fogo”:
12ª fase:
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) deflagrou na manhã desta terça-feira (14) a 12ª fase da Operação Leite Compensado. Quatro pessoas foram presas e uma está foragida.
Foram presos Claudionor Mognon e Henrique Alessi Pasini, funcionários da laticínios Modena, de Nova Araçá; Eduardo Grave, proprietário da indústria Rancho Belo, de Travesseiro; e o transportador Evandro Luís Kafer, de Estrela. Flávio Mezzomo, da empresa C&P, de Casca, é considerado foragido.
Um dos principais alvos foi o Laticínios Rancho Belo Ltda, de Travesseiro, no Vale do Taquari. Além da própria marca, ela fabrica e envaza leite para a rede de supermercados Dia%. As outras marcas impróprias para consumo são o queijo e creme de leite Bonilé, fabricado pelo Laticínios Modena, de Nova Araçá, e o queijo Princesul, doLaticínios C&P, de Casca.
O MP tem dez dias para oferecer denúncia. Quarenta pessoas serão ouvidas. O Ministério da Agricultura inicia nesta semana a rastreabilidade do leite para conferir se o produto comercializado da marca Dia% apresentava problemas.
Cid Martins/Rádio Gaúcha
Blog Caso de Polícia
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