Esta guerra envolveu Israel contra o Egito, a Jordânia e a Síria. A partir de 1959, com a criação do Al Fatah, cresceram os ataques terroristas palestinos às instalações judaicas. Cada ataque era respondido com uma retaliação israelense, muitas vezes maior que a investida sofrida e nem sempre dirigida especificamente contra os atacantes.
A tensão na região atingiu níveis críticos em 1966, quando a Síria passou a dar apoio aos guerrilheiros palestinos. Em abril de 1967, a Força Aérea israelense atacou a Jordânia e, no mês seguinte, o Egito colocou suas Forças Armadas em alerta.
O presidente Nasser ordenou a retirada das tropas da ONU do Egito e as substituiu por divisões egípcias, ocupando o golfo de Ácaba e bloqueando o porto israelense de Eliat, que recebia suprimentos petrolíferos do Irã.
No final de maio, Jordânia e Síria firmaram o Acordo de Defesa Mútua com o Egito. Em julho, Israel atacou sem declaração de guerra, dizimando a Força Aérea egípcia em terra. O exército foi derrotado, juntamente com o da Jordânia e o da Síria. Como resultado, Israel conquistou a península do Sinai (devolvida ao Egito em 1982), a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as colinas de Golã, aumentando sua área para 89.489 km². O cessar-fogo, decretado pela ONU, foi atendido pelos árabes, mas Israel não retirou suas tropas dos territórios ocupados.
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