Durante os sete dias oficiais de carnaval em Salvador, cerca de 750 mil turistas visitaram a cidade, dos quais 100 mil eram estrangeiros, diz levantamento da prefeitura, que divulgou hoje (1º) o balanço dos dias de folia.
“Fizemos o maior carnaval de todos os tempos, a cidade mostrou que não existe outro lugar no planeta que tenha a capacidade de fazer uma festa dessa dimensão, com essa quantidade de gente. É claro, a prefeitura se preocupa em avaliar o que pode melhorar e ser aperfeiçoado, e a gente já começou a pensar no planejamento do carnaval de 2018, mas neste momento a gente quer comemorar com muito entusiasmo o resultado do carnaval de 2017”, disse o prefeito Antonio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto.
Segundo o levantamento, cerca de 100 mil visitantes desembarcaram no Aeroporto Internacional de Salvador. Por via marítima, 32 mil turistas chegaram via ferry boat e quase 9 mil desembarcaram de navios-cruzeiro no Terminal Marítimo do Porto de Salvador.
Durante a divulgação do balanço de carnaval, ACM Neto adiantou que algumas mudanças podem ocorrer no carnaval de 2018, a partir de eventos observados na folia que acabou ontem (28). Segundo o prefeito, será necessário estudar uma melhor distribuição das atrações mais conhecidas, para gerar equilíbrio de público entre os circuitos Dodô (Barra) e Osmar (Campo Grande).
“Precisamos, já para o próximo ano, definir uma estratégia para fortalecer o circuito do Centro [Campo Grande]. E isso passa por determinar que o número de atrações que desfilam sem corda, necessariamente, desfilem no Campo Grande. São ajuste que vamos fazer e já começamos a discutir para melhorar no próximo ano.”
ACM Neto disse que vai aguardar um período de descanso de carnaval para começar o planejamento da folia do ano que vem. Além disso, sinalizou que pretende se reunir com empresários, artistas e representantes do governo do estado. Segundo o prefeito, o público também será ouvido. Para isso, será feita uma pesquisa, pela internet, para conhecer as principais críticas e observações dos foliões.
Redução de ocorrências
Nos serviços de atendimento ao público, em comparação com o ano passado, houve queda de 19,5% na área de saúde. A maior procura por atendimento foi no circuito Barra-Ondina, onde foram registradas 66% das ocorrências. O circuito de Campo Grande atendeu 30% dos casos. Os demais atendimentos ocorreram nos carnavais de outros circuitos, incluindo os bairros. Uma ocorrência com arma de fogo foi registrada no carnaval deste ano. Em 2016, foram três casos.
Problemas com o consumo excessivo de álcool também ocorreram em menor escala, com queda de 13% nos atendimentos na comparação com o ano passado. As mulheres representaram 56,8% do total de atendimentos por abuso de álcool. As bebidas alcoólicas também foram motivo de 303 notificações durante as blitzen da Lei Seca, nas quais 2.031 veículos foram abordados para realização do teste do bafômetro.
Cerca de 7 mil foliões procuraram o serviço dos dois postos Fique Sabendo, instalados pela prefeitura para testes rápidos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Este ano, 42 pessoas tiveram testagem positiva para o vírus HIV (15 a menos que no carnaval do ano passado), 23 para hepatites e 200 para sífilis. No último caso, os pacientes receberam, no local, a primeira dose de medicamentos. Todos os pacientes diagnosticados com alguma DST foram encaminhados para continuidade do tratamento na rede de saúde.
Nas duas delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, foram registradas 94 queixas de violência.
A expectativa do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) é o recolhimento de 1,6 mil tonelada de resíduos deixados pelos foliões. Até o momento, o SLU recolheu 1,2 mil tonelada. Nesta Quarta-Feira de Cinzas, os responsáveis pelos camarotes já começaram a operação de desmontagem das estruturas. A retirada total deve ser feita até o dia 10 deste mês, sob risco de multa.
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Número de turistas triplica no carnaval de rua este ano em São Paulo
Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Bloco Bastardo desfila em Pinheiros, região oeste da capital paulista (Rovena Rosa/Agência Brasil)Rovena Rosa/Agência Brasil
O crescimento do Carnaval superou as expectativas da São Paulo Turismo (SPTuris). O aumento no número de turistas no Sambódromo do Anhembi foi 167% (passando de 7 para 20% do público) e no carnaval de rua já marca 203% (indo de 3% para quase 10% dos foliões). A estimativa de aumento inicial girava em torno de 30%.
O levantamento foi feito pelo Observatório de Turismo e Eventos, núcleo de estudos e pesquisas da SPTuris. No Sambódromo foram entrevistadas mais de 1,1 mil pessoas nos dias 24 e 25 de fevereiro. Nas ruas da cidade, as entrevistas foram feitas com mais de 900 pessoas, mas o levantamento segue até o dia 5 de março, quando termina os desfiles de blocos. Para ambas as pesquisas, o nível de confiança é 95% e a margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Os paulistanos também hospedaram mais parentes e amigos em suas casas para curtir o carnaval: o crescimento foi 890% entre os que estiveram no sambódromo e 388% entre os foliões dos blocos. Os turistas estrangeiros representaram cerca de 1% do público de outros países, o mesmo de 2016.
E os turistas também deixaram mais dinheiro na cidade. Com permanência de três dias, o gasto médio em 2016 foi R$ 617. Em 2017 o turista gastou R$ 957 em três dias. O aumento foi 55,1% em relação ao carnaval do ano passado.
Em 2016, apenas 2% dos entrevistados que estavam no sambódromo disseram que iriam a outros eventos. Na pesquisa deste ano, 57% dos entrevistados falaram que curtiriam o carnaval além do sambódromo. Desses, 33% afirmaram que iriam para os blocos de rua.
No carnaval de rua, as parciais mostram que 77,6% das pessoas disseram que a organização melhorou, ou melhorou muito. No sambódromo, a organização foi considerada melhor em relação ao ano anterior por 76,2% dos entrevistados.
Trump diz que está aberto à discussão de plano para legalizar imigrantes
Gislene Nogueira - Correspondente da Agência Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou um tom mais brando do que o de costume no primeiro discurso em uma sessão conjunta do Congresso norte-americano. O republicano defendeu a redução da entrada de imigrantes com baixa qualificação profissional e destacou a presença, no plenário, de familiares de vítimas de crimes cometidos por estrangeiros sem documentação. Apesar disso, ele sugeriu que republicanos e democratas busquem um consenso para reformar o sistema de imigração.
“Eu acredito que republicanos e democratas podem trabalhar juntos para conseguir um resultado que tem escapado ao nosso país durante décadas”, disse Donald Trump.
Antes de ir ao Capitólio, o presidente conversou reservadamente com jornalistas na Casa Branca e foi mais explícito sobre o tema da imigração. Ele disse, encontro, segundo reportagem publicada pela rede de televisão CNN e pelo jornal The New York Times, que “este é o momento certo para uma projeto de lei de imigração, desde que haja compromisso de ambas as partes”.
Saiba Mais
A afirmação marca uma mudança significativa na dura retórica adotada desde a campanha eleitoral, quando Trump prometeu deportar imigrantes ilegais. Cerca de 11 milhões de estrangeiros sem documentação vivem atualmente nos Estados Unidos.
Um alto funcionário do governo afirmou à imprensa norte-americana que a reforma permitiria que os ilegais beneficiados pela lei possam viver, trabalhar e pagar impostos sem o risco de serem deportados, desde que não tenham ficha criminal.
No congresso, o presidente disse também que o governo trabalha para aprimorar os procedimentos de permissão de ingresso de estrangeiros e que não se pode permitir que o país se torne um santuário para extremistas.
Trump reafirmou que vai dar início à construção de um muro na fronteira com o México. Desta vez, no entanto, não mencionou a ameaça de cobrar a conta do país vizinho.
No discurso, ele condenou o recente ataque a dois cidadãos indianos, investigado como crime de ódio, e os casos de ameaça a centros judaicos e de vandalismo de cemitérios. Além disso, voltou a defender a revogação da lei que reformou o sistema de saúde, chamado de Obamacare.
No momento mais emocionado da noite, homenageou a viúva de um soldado da Marinha, morto em uma operação no Iêmen. “Ninguém é superior ou mais corajoso do que aqueles que lutam pelos Estados Unidos uniformizados”, disse. Os parlamentares aplaudiram longamente.
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