Sindicato vai fazer reunião de diretoria para definir se devolve valores ou questiona medida
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Daiane Vivatti / Rádio Guaíba
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) notificou nesta segunda-feira o Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) a pagar R$ 396,92 pela repintura de uma ciclovia pichada durante protesto contra o governador José Ivo Sartori. A decisão para que o valor seja reposto aos cofres públicos é do prefeito Nelson Marchezan Júnior.
Um dos diretores do Cpers, o professor Ênio Mânica disse que a entidade vai fazer uma reunião da diretoria para avaliar como fazer o pagamento. Depois de confirmar, na sexta-feira, que o sindicato tinha a intenção de ressarcir o município, o dirigente admitiu hoje que questionar a decisão não é uma possibilidade descartada.
“Nós acreditamos que esse é um combate ideológico porque a pintura não impedia os ciclistas de passarem pela ciclovia. Não estou dizendo que nós não vamos pagar, mas queremos fazer uma avaliação nesse sentido”, avaliou.
Ainda não há prazo para o encontro, já que o Cpers organiza uma mobilização para esta terça-feira, quando há previsão de votação de projetos do pacote de austeridade do governo estadual pela Assembleia Legislativa.
A pichação ocorreu na manhã de sexta-feira, durante um protesto organizado pelo Cpers-Sindicato em frente ao condomínio de Sartori, na zona Sul de Porto Alegre. A ciclovia fica entre as avenidas Diário de Notícias e Wenceslau Escobar. Agentes de trânsito flagraram uma mulher fazendo a pichação em meio ao ato. A EPTC repintou a pista ainda na noite de sexta.
Na notificação, não há prazo determinado para a realização do pagamento. O Cpers decretou greve, desde 15 de março.
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