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sexta-feira, 31 de março de 2017

Chocolatier de Canela faz ovos e coelhos de Páscoa sem conservantes

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Já contamos aqui a história do chocolatier Andrei Martinez: Chocolate sem conservantes e com ingredientes orgânicos é feito na Serra Gaúcha

Pois ele está com produção especial para esta Páscoa. Trouxe cacau do Pará para produzir 100 quilos de chocolate em Canela, na Serra Gaúcha. São 200 ovos, 300 barras e 500 coelhinhos de chocolate.

Usa a própria gordura do cacau. Então, não precisa adicionar gorduras que não fazem bem à saúde.

- Eu não quero só fazer um doce. Eu quero levar um alimento para as pessoas. – diz o chocolatier.

Não usa conservantes nem outros aditivos químicos, como aromatizantes. O chocolate 71% tem só dois ingredientes: cacau e açúcar orgânico!

Antes de achar que é caro demais, peça o catálogo e compare os preços com os ovos de Páscoa tradicionais. Pode pedir aqui pelo Facebook do Andrei Martinez.

Esta foi a minha encomenda, que chegou lá em casa à noite passada:

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Blog Lado Natureba

Economia começou ano em queda e desemprego bate recorde no País

Divulgados nesta manhã, dois indicadores mostram a gravidade da crise econômica no País. Uma prévia do PIB e a taxa de desemprego.

Primeiro, o Banco Central divulgou o Índice de Atividade Econômica. O IBC-Br é uma prévia do PIB. Apontou retração de 0,26% em janeiro, na comparação com dezembro e já com o ajuste sazonal.

Atingiu 131,84 pontos. Patamar abaixo de todos os meses de 2016. Queda de 2,53% em relação a janeiro do ano passado. Nesta comparação, no entanto, a queda perde força. Em 12 meses, a economia acumula queda de 4,4%.

E também tivemos a divulgação da taxa de desemprego. O indicador fechou o trimestre encerrado em fevereiro em 13,2%. Com isso, o IBGE estima que o País alcançou 13,5 milhões de desempregados. É um recorde da pesquisa, iniciada em 2012.

O número de desempregados está 31% acima do que tínhamos um ano atrás. São 3,2 milhões de pessoas a mais.

Estes indicadores devem pressionar por um corte forte na taxa de juros Selic, para estimular a economia. O Comitê de Política Econômica do Banco Central tem nova reunião em abril. O mercado, no geral, fala em corte de 1 ponto percentual. A Selic está em 12,25% ao ano.

 

Blog Acerto de Contas

Melado de maçã substitui açúcar para adoçar alimentos

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Melado de maçã orgânica! Foi uma das mais deliciosas descobertas recentes doblog Lado Natureba.

É produzido lá no sítio de orgânicos Pérola da Terra, em Antônio Prado. Resisti a comprar da primeira vez, mas agora a Joce Forlin me convenceu quando disse que colocava no iogurte natural. Ficou uma delícia! Melhor do que iogurtes já saborizados e sem conservantes ou outros aditivos químicos.

O melado de maçã é feito com maçã só. Muita maçã!

- É somente o suco de maçã concentrado até virar uma calda. São usados oito quilos de maçã para um quilo de melado. – explica Joce.

São necessários equipamentos especiais porque a concentração do suco é feita a vácuo e em baixa temperatura. Sobra a casca e a semente. Todos os nutrientes vão para o melado.

- A ideia foi substituir a sacarose. Usamos maçãs de agricultores orgânicos da Serra de Santa Catarina.

Custa R$ 10. Mas rende bastante porque é bem doce. Tem para vender direto com eles, tem loja lá no sítio e eles também expõem nas feiras orgânicas de sábado em Porto Alegre. Ficam no Bairro Petrópolis e na Redenção.

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Blog Lado Natureba

Anota aí - Dicas sobre o que deduzir na declaração do Imposto de Renda

Pixabay.

Pixabay.

Chegamos na metade do prazo praticamente e a Receita Federal recebeu menos de 25% das declarações que projeta para o Rio Grande do Sul. O contribuinte pode acertar as contas até 28 de abril. Aqui, devem ser 2 milhões de documentos.

A equipe de Imposto de Renda da Thomson Reuters lista informações importantes sobre as deduções possíveis para pagar menos Imposto de Renda ou conseguir uma restituição maior do Leão.

Vamos lá:

- Sem atualização da tabela do Imposto de Renda, as deduções se mantêm. Limites:

Dependentes – R$ 2.275,08 cada
Educação – R$ 3.561,50
Despesas com empregado doméstico – R$ 1.093,77
Saúde – Ilimitado
Doações – até 6% do Imposto de Renda devido
Contribuições ao INSS – Ilimitado
Contribuições à previdência privada – até 12% dos rendimentos tributáveis
Pensão – Ilimitado

- Dica: simule a declaração completa e a simplificada. Se casado, simule também entrega da declaração em conjunto e separadamente. E ainda com o filho como dependente ou com uma declaração exclusiva para o filho.

- As despesas que as pessoas mais costumam esquecer de incluir na declaração são, por exemplo, cirurgias plásticas. Podem ser deduzidas mesmo se for apenas estéticas. Outro é o do Livro Caixa de profissionais autônomos. “Se o profissional usar a residência como local de trabalho, poderá escriturar no livro caixa 1/5 das despesas de água, luz, condomínio, taxas, impostos, telefone e aluguel.” – dizem os especialistas.

- Comprovantes de despesas só devem ser apresentados se a declaração cair na malha fina. Se o prestador de serviços não entregou nota fiscal, a comprovação pode ser, por exemplo, com um cheque ou com um boleto pago.

 

Blog Acerto de Contas

Desembargadora Angela Chapper toma posse em sessão solene

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A Sessão Solene de Ratificação de Posse da desembargadora Angela Rosi Almeida Chapper foi realizada no fim da tarde dessa sexta-feira (31), no Plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), em Porto Alegre. A magistrada já havia sido empossada em gabinete no novo cargo em 14 de dezembro de 2016. Promovida pelo critério de merecimento, Angela foi nomeada na vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Juraci Galvão Júnior. Ela integra a 8ª Turma Julgadora e a Seção Especializada em Execução.

Acesse as fotos da solenidade.

A cerimônia foi conduzida pela presidente do TRT-RS, desembargadora Beatriz Renck, e contou com a presença de magistrados, servidores, advogados, autoridades, familiares e convidados da desembargadora Angela. Além de Beatriz, compuseram a mesa oficial do evento o procurador-geral do Estado, Euzébio Ruschel, o coordenador da Coordenadoria de 1º Grau de Jurisdição da Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região, procurador  Gilson Luiz Laydner de Azevedo (representando o procurador-chefe Rogério Uzun Fleischmann) e a secretária-geral adjunta da seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), Maria Cristina Carrion Vidal de Oliveira.

Ao fazer uso da palavra, a empossada levou os presentes à reflexão. Lembrou que a data de 31 de março também marcou um golpe na democracia brasileira: a instauração da Ditadura Militar, em 1964, que iniciou um período de restrição de direitos fundamentais, entre eles o de expressar opiniões. Com muita luta e à custa de muitas vidas, lembrou a desembargadora, esses e outros direitos foram sendo reconquistados. Mas, para a magistrada, a liberdade de expressão tem sido mal utilizada nos dias de hoje, em algumas situações, com pessoas manifestando opiniões de maneira irresponsável, raivosa e sem argumentos ponderáveis. Ainda segundo a desembargadora, entre os alvos dessas críticas está a Justiça do Trabalho, ameaçada de extinção em um país com tanta desigualdade e necessidade de uma Justiça especializada e conciliadora em sua essência. “É extremamente palatável rotular a Justiça do Trabalho como uma Justiça a favor do empregado, ou que afronta o empregador e o emprego. É fácil rotular advogados trabalhistas como criadores de ações infundadas ou abusivos nos seus direitos de defesa, apenas para alimentar um processo de desmanche dos direitos sociais e fundamentais, esquecendo solenemente a Constituição Federal que garante o livre acesso ao Judiciário, o amplo direito de defesa e a indispensabilidade do advogado na administração da Justiça”, exemplificou Angela, emendando: “Desqualificar é fácil. Basta um clique de teclado e se mancham anos de estudo e dedicação de profissionais do Direito, apenas com um discurso preconceituoso e ignorante, no sentido exato das palavras”.

Para a desembargadora, mesmo que se diga que hoje tudo é “efêmero” e ninguém se lembrará do fato no dia seguinte, não é possível esquecer das agressões que atingem a alma. “Vamos exercitar nossa memória para isso. Não para nos martirizar ou responder também agressivamente, mas para estimular nossa pesquisa, nosso estudo, nosso trabalho e nossa desconfiança com os condomínios fechados e seguros dos discursos fáceis que afastam direitos humanos e sociais duramente conquistados a longo de século. O preço é alto porque exige interesse, dedicação e coragem, mas o valor a ser defendido é bem maior”, afirmou. 

Os demais discursos da solenidade igualmente defenderam a Justiça do Trabalho e os direitos sociais atualmente ameaçados, mas também foram uníssonos em elogiar e dar as boas-vindas à mais nova integrante da Corte. A desembargada Vania Cunha Mattos falou em nome dos demais colegas do Tribunal. Ela referiu que os ideais democráticos estão presentes na trajetória de Angela Chapper. “Em todas as suas convocações, teve destacada atuação, por suas posições firmes, fundamentadas, reveladoras de uma magistrada comprometida com o trabalho”, disse Vania, lembrando, ainda, que a empossada é também conhecida por sua cordialidade no trato com colegas, funcionários, partes e procuradores, peritos e todos aqueles que com ela convivem. “Com todos esses predicados, não há a menor dúvida de que o TRT da 4ª Região terá integrado aos seus quadros uma excelente magistrada, emergente do que hoje passo a denominar como a 'República Trabalhista de Pelotas', que contribuiu e contribui com tantos nomes para a construção da história deste Regional e da própria Justiça do Trabalho”, concluiu a desembargadora Vania.Acesse aqui o discurso na íntegra.

Em nome do Ministério Público do Trabalho, o procurador  Gilson Luiz Laydner de Azevedo saudou a posse de Angela Chapper no novo cargo. “Pela experiência auferida no interior gaúcho e, mais recentemente, no próprio Tribunal Regional do Trabalho, como magistrada convocada por cinco períodos, demonstra estar à altura dos novos desafios que a realidade presente impõe ao Direito do Trabalho brasileiro”, elogiou.

A secretária-geral adjunta da OAB-RS, Maria Cristina Carrion Vidal de Oliveira, lembrou que a desembargadora Angela exerceu a advocacia em Pelotas por cinco anos, antes de optar pela magistratura. “Ela tem larga experiência jurídica, conhecendo todos os lados da mesa da sala de audiências. Sempre teve presente na sua trajetória profissional que aqui é a Justiça do indivíduo, do homem, do cidadão, daqueles que geram empregos. A Justiça da Conciliação. É uma magistrada que alimenta a sua alma não só com a imprescindível cultura jurídica, mas também com a cultura humanista essencial para quem julga pessoas”, afirmou Maria Cristina.

Trajetória

Natural de Pelotas (RS), Angela Chapper é graduada em Direito pela UFPel. Ingressou na magistratura trabalhista gaúcha em 7 de janeiro de 1992 e atuou como juíza substituta até 21 de setembro de 1994, quando assumiu a titularidade da Vara do Trabalho de São Borja. Também passou pela 1ª VT de Rio Grande (1994 – 2002) e 1ª VT de Pelotas (2002 – 2003). Antes de tomar posse como desembargadora, em 14 de dezembro de 2016, promovida pelo critério de merecimento, era titular da 2ª VT de Pelotas desde julho de 2003.

Imagem

Fonte: Texto: Gabriel Borges Fortes. Fotos: Inácio do Canto (Secom TRT4)

 

TRT 4

Doria rebate ataques melhor que velhos tucanos

 

Os recados de Moro na sentença contra Cunha

 

 

 

Medo de cadeia faz milagre

 

 

Rumo à Rússia: o show da seleção de Tite

 

O primeirão da fila

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Doria vai bem, mas é uma incógnita; a bússola, hoje, aponta para Alckmin no PSDB

 

Eliane Cantanhêde

 

O prefeito João Doria se encaixa bem no figurino de candidato a presidente da República, quando o empreiteiro Marcelo Odebrecht confirma que antes ninguém era eleito sem caixa dois e buscam-se ansiosamente nomes alternativos para a sucessão de Michel Temer – que não estejam na Lava Jato e, além disso, tenham perfil de gestor e conheçam o setor privado, mas tenham real vínculo partidário e não neguem a política. Mas, atenção!, é muito cedo para apostar todas as fichas em quem acaba de chegar e ainda tem de mostrar a que veio.

Com expressão confiável, desenvoltura jovial, imagem de empresário bem-sucedido e um casamento adequado, Doria parece perfeito demais, talvez perfeito demais para ser verdade. E ele fez mais: reuniu a essas qualidades intrínsecas um bom marketing explícito, depois de uma vitória espetacular em primeiro turno para a principal prefeitura do País. Fantasiou-se de gari pelas madrugadas, multou secretários atrasados e ganhou generosa mídia ao enfrentar pichadores. 

É assim que Doria vai ocupando o vazio deixado no PSDB a partir das citações (diretas) a Aécio Neves e José Serra e (acessórias) a Geraldo Alckmin na Lava Jato. Quanto mais os candidatos óbvios vão deixando de ser óbvios, mais o novato Doria ocupa espaços muito além do Estado de São Paulo, sendo considerado e considerando-se presidenciável.

Porém... diz a experiência que na política, como certamente na física e talvez na vida, tudo o que cresce muito rápido e antes do tempo acaba murchando com igual intensidade. Afinal, o que Doria fez de tão fantástico para, em três meses de gestão, já virar candidato à Presidência da República? Qualquer unha encravada pode esvaziar a imagem em ascensão.

Nada contra Doria, que vai bem nas pesquisas, atrai a atenção nacional e está lançando as 50 metas de sua gestão (referência aos “50 anos em 5” de JK?), mas não custa ir devagar com o andor, até se ter certeza de que esse santo não é de barro. Pode efetivamente ter uma trajetória de êxito até subir, um dia, a rampa do Planalto. Mas precisa, antes, mostrar serviço real, consolidar sua liderança, conquistar confiança popular, amadurecer politicamente, para não ser percebido como um modismo a mais, um Celso Russomanno a mais.

Até lá, a bússola política aponta para o seu padrinho, o governador Geraldo Alckmin, que está assumindo cada vez mais ostensivamente, para o PSDB, o PTB, o PSB..., a pretensão de disputar 2018. Ele não tem o mesmo pendor de Doria para o marketing agressivo (Alckmin fantasiado de gari?!), mas reúne atributos pessoais parecidos e condições políticas mais sólidas para almejar a legenda do PSDB.

Não tão jovial e simpático, Alckmin é um sujeito certinho, médico, religioso, com mulher bonita, que agrega algo fundamental: experiência. Assumiu o governo do principal Estado em 2001, com a morte do guru Mario Covas, até hoje uma boa referência política, e já está no quarto mandato. 

Enquanto o prefeito entra no rastro das dificuldades dos tucanos na Lava Jato e se coloca como alternativa no PSDB, o governador está além: entra no rastro não só dos tucanos, mas dos outros presidenciáveis do PMDB e dos demais partidos aliados. Se Temer fracassar, arrastará junto os aliados. Mas, se vencer a corrida de obstáculo, será grande eleitor. 

Para isso, Temer terá de superar o julgamento da chapa PT-PMDB no TSE, resistir à Lava Jato sobre ministros e aliados, aprovar a reforma da Previdência e entregar uma economia saneada em 2018... Lá no final, estarão perfilados os do seu campo político que sobreviverem à avalanche. Caso Alckmin esteja entre eles, tudo indica, hoje, que será o primeirão da fila.

 

Estadão

NÚMEROS DOS GOVERNOS MILITARES NO BRASIL – (Muita gente no Brasil precisa ler isto! )

 

 

Eles fizeram a maior revolução industrial do século XX. Pegaram um país com o 45º PIB do mundo, e 21 anos depois, entregaram aos civis o 10º PIB do mundo.

(Estamos há mais de vinte sob governo civil e ainda estamos em 10º).

Outras coisinhas que eles fizeram:

1- Restabelecimento da autoridade por 21 anos;

2- Criação de 13 milhões de empregos;

3- A Petrobrás aumentou a produção de 75 mil para 750 mil barris/dia de petróleo;

4- Estruturação das grandes construtoras nacionais;

5- Crescimento do PIB de 14%;

6- Construção de 4 portos e recuperação de outros 20;

7- Criação da Eletrobrás;

8- Implantação do Programa Nuclear -- Criação da Nuclebrás e subsidiárias;

9- Criação da Embratel e Telebrás; antes não havia orelhões nas ruas nem se falava por telefone entre os Estados

10- Construção das Usinas Angra I e Angra II;

11- Desenvolvimento das Industrias Aeronáutica e Naval (em 1971 o Brasil foi o 2º maior construtor de navios do mundo);

12- Implantação do Pró-álcool em 1976 - em 1982, 95% dos carros no país rodavam a álcool;

13- Construídas as maiores hidrelétricas do MUNDO: Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipú;

14- Brutal incremento das exportações, que crescem de 1,5 bilhões de dólares para 37 bilhões; o país ficou menos dependente do café, cujo valor das exportações passa de mais de 60% para menos de 20% do total;

15- Rede de rodovias asfaltadas passa de 3mil para 45 mil KM;

16- Redução da inflação galopante com a criação da Correção Monetária, sem controle de preços e sem massacre do funcionalismo público;

17- Fomento e financiamento de pesquisa: CNPq, FINEP e CAPES;

18- Aumento dos cursos de mestrado e doutorado;

19- INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM;

20- Criação do FUNRURAL - a previdência para os cidadãos do campo;

21- Programa de merenda escolar e alimentação do trabalhador;

22- Criação do FGTS, PIS, PASEP;

23- Criação da EMBRAPA (70 milhões de toneladas de grãos);

24- Duplicação da rodovia Rio-Juiz de Fora e da Via Dutra;

25- Criação da EBTU;

26- Implementação do Metrô em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza;

27- Criação da INFRAERO, proporcionando a criação e modernização dos aeroportos brasileiros (Galeão, Guarulhos, Brasília, Confins, Campinas - Viracopos, Salvador, Manaus);

28- Implementação dos Pólos Petroquímicos em São Paulo (Cubatão) e na Bahia (Camaçari);

29- Investimentos na prospecção de petróleo no fundo do mar que redundaram na descoberta da bacia de Campos em 1976;

30- Construção do Porto de Itaquí e do terminal de minério da Ponta da Madeira na Ilha de S. Luís no Maranhão;

31- Construção dos maiores estádios, ginásios, conjuntos aquáticos e complexos desportivos em diversas cidades e universidades do país;

32- Promulgação do Estatuto da Terra, com o início da Reforma Agrária pacífica;

33- Polícia Federal;

34- Código Tributário Nacional;

35- Código de Mineração;

36- Implantação e desenvolvimento da Zona Franca de Manaus;

37- IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal;

38- Conselho Nacional de Poluição Ambiental;

39- Reforma do TCU;

40- Estatuto do Magistério Superior;

41- INDA Instituto de desenvolvimento agrário;

42- Criação do banco Central (DEZ64);

43- SFH Sistema Financeiro de Habitação;

44- BNH Banco Nacional de Habitação;

45- Construção de 4 milhões de moradias;

46- Regulamentação do 13º salário;

47- Banco da Amazônia;

48- SUDAM;

49- Reforma Administrativa, Agrária, Bancária, Eleitoral, habitacional, Política e Universitária;

50- Ferrovia da soja;

51- Rede Ferroviária ampliada de 3mil e remodelada para 11 mil KM;

52- Frota mercante de 1 para 4 milhões de TDW;

53- Corredores de exportações de Vitória, Santos, Paranaguá e Rio Grande;

54- Matriculas do ensino superior de 100 mil em 1964 para 1,3 milhões em 1981;

55- Mais de 10 milhões de estudantes nas escolas (que eram realmente escolas);

56- Estabelecimentos de assistência médico sanitária de 6 para 28 mil;

57- Crédito Educativo;

58- Projeto RONDON;

59- MOBRAL;

60- Asfaltamento da rodovia Belém-Brasília

61- Construção da usina hidrelétrica de Boa Esperança no Rio Parnaíba

62- Construção da Ferrovia do Aço (de Belo Horizonte a Volta Redonda)

63- Construção da Ponte Rio-Niterói

64- Construção da rodovia Rio-Santos (BR 101)

65- Impediram a implantação de uma "FARC" no Brasil .

Para encerrar este texto lembremos um fato sem dúvida de magna relevância. Nenhum dos cinco governantes militares que administraram o Brasil durante o chamado “regime militar” locupletou-se e nem favoreceu algum de seus familiares. Foram e ainda são todos eles exemplos de honradez.

É sempre bom recordar a diferença entre o Poder e a Autoridade. O Poder é adquirido de modo “automático”, tão logo alguém assume o governo de um país. Entretanto, uma autêntica Autoridade só está presente quando existem, na pessoa do governante, notórias qualidades morais e intelectuais. São elas que tornam efetivamente respeitado o detentor do Poder. São elas que conferem a ele a desejável Autoridade. E é esta que vai irradiar para todos os cidadãos, simpatizem eles ou não com quem está no Poder, o silencioso e, sobretudo, desejável estímulo ao cumprimento dos deveres cívicos. É dessa forma que o chamado Bem Comum é de fato promovido.

quinta-feira, 30 de março de 2017

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Moro condena Eduardo Cunha a 15 anos de prisão

Juiz da Lava Jato atribui os crimes de corrupção, de lavagem e de evasão fraudulenta de divisas ao ex-presidente da Câmara

 

Mateus Coutinho, Julia Affonso, Ricardo Brandt e Luiz Vassallo

 

Leia mais

Eduardo Cunha. Foto: Fabio Motta/Estadão

Eduardo Cunha. Foto: Fabio Motta/Estadão

O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta quinta-feira, 30, o ex-presidente da Câmara responsável por aceitar o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) Eduardo Cunha (PMDB) por crimes de corrupção, de lavagem e de evasão fraudulenta de divisas, 15 anos e 4 meses de prisão na Operação Lava Jato. O peemedebista foi condenado em ação penal sobre propinas na compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobrás, em 2011.

Moro determinou ainda que ‘deverá Eduardo Cosentino da Cunha responder preso cautelarmente eventual fase recursal’.

Documento

“Entre os crimes de corrupção, de lavagem e de evasão fraudulenta de divisas, há concurso material, motivo pelo qual as penas somadas chegam a quinze anos e quatro meses de reclusão, que reputo definitivas para Eduardo Cosentino da Cunha. Quanto às penas de multa, devem ser convertidas em valor e somadas”, condenou Moro.

O magistrado da Lava Jato afirmou ainda. “Considerando as regras do artigo 33 do Código Penal, fixo o regime fechado para o início de cumprimento da pena. A progressão de regime para a pena de corrupção fica, em princípio, condicionada à efetiva devolução do produto do crime, no caso a vantagem indevida recebida, nos termos do artigo 33, §4º, do Código Penal.”

Eduardo Cunha foi preso preventivamente por ordem do juiz federal Sérgio Moro em 19 de outubro, em Brasília.

Os valores da propina a Eduardo Cunha teriam saído da compra, pela Petrobrás, de 50% dos direitos de exploração de um campo de petróleo em Benin, na África, no valor de US$ 34,5 milhões. O negócio foi tocado pela Diretoria Internacional da estatal, cota do PMDB no esquema de corrupção.

Segundo a sentença, ‘a prática do crime corrupção envolveu o recebimento de cerca de US$ 1,5 milhão, considerando apenas a parte por ele recebida, o que é um valor bastante expressivo, atualmente de cerca de R$ 4.643.550,00’. O prejuízo estima à Petrobrás, pela compra do campo de petróleo, afirmou Moro, é de cerca de US$ 77,5 milhões, segundo a Comissão Interna de Apuração da estatal.

“A corrupção com pagamento de propina de US$ 1,5 milhão e tendo por consequência prejuízo ainda superior aos cofres públicos merece reprovação especial. A culpabilidade é elevada. O condenado recebeu vantagem indevida no exercício do mandato de deputado federal, em 2011”, observou Moro.

“A responsabilidade de um parlamentar federal é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada, o que também deve ser valorado negativamente.”

Perguntas. Em alegações finais, parte derradeira do processo antes da sentença, entregue à Justiça Federal na segunda-feira, 27, a defesa de Eduardo Cunha alegou cerceamento de defesa. No documento o peemedebista alega que houve cerceamento ao ter suas perguntas ao presidente Michel Temer (PMDB) indeferidas.

Ao sentenciar o ex-deputado, o juiz federal Sérgio Moro apontou para as perguntas de Cunha. Segundo o magistrado, os questionamentos de Eduardo Cunha ‘nada diziam respeito ao caso concreto’.

Na sentença, Moro destacou três perguntas em que Eduardo Cunha citava José Yunes, amigo do presidente Michel Temer.

“35 – Qual a relação de Vossa Excelência com o Sr. José Yunes?

36 – O Sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de Vossa Excelência ou do PMDB?

37 – Caso Vossa Excelência tenha recebido, as contribuições foram realizadas de forma oficial ou não declarada?”

Para Moro, os questionamentos eram ‘absolutamente estranhos ao objeto da ação penal’ e ‘tinham por motivo óbvio constranger o Exmo. Sr. Presidente da República e provavelmente buscavam com isso provocar alguma espécie intervenção indevida da parte dele em favor do preso’.

“Além de não ter este Juízo competência para apurar condutas do Exmo. Sr. Presidente da República, não se pode permitir que o processo judicial seja utilizado para que a parte transmita ameaças, recados ou chantagens a autoridades ou a testemunhas de fora do processo. Não se trata, portanto, de cerceamento de defesa, mas de coibir a utilização do processo para fins estranhos e escusos pelo acusado”, destacou o juiz da Lava Jato.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO MARLUS ARNS QUE DEFENDE EDUARDO CUNHA

A defesa vai recorrer ao TRF4.

COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE IMPRENSA DO PRESIDENTE MICHEL TEMER

A assessoria de imprensa informou que o presidente não vai se manifestar.

 

Blog Fausto Macedo

Filme 'Central' mostra presídio de Porto Alegre que já foi o pior do país

Documentário dirigido por Tatiana Sager estreia nesta quinta-feira (30).
Longa-metragem tem cenas inéditas gravadas por presos dentro da cadeia.

Rafaella Fraga

Do G1 RS

 

Em meio à crise do sistema carcerário brasileiro, estreia nesta quinta-feira (30) o documentário “Central”, uma radiografia sobre o presídio de Porto Alegre. O filme será exibido em cinemas da capital gaúcha, além de São Paulo e Rio de Janeiro (veja o trailer). A classificação indicativa é de 14 anos.

 

 

"Aquilo lá é um palco de terror", diz uma voz, logo na primeira frase do trailer. Hoje nomeado Cadeia Pública, o Presídio Central já foi considerado o pior do país, na CPI do Sistema Carcerário de 2008 na Câmara dos Deputados. Quase dez anos depois, um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que ele permanece em péssimas condições.

O documentário foi finalizado em 2015 e é lançado em um momento em que a temática não pode ser mais atual, depois do massacre no presídio de Manaus no primeiro dia de 2017.

"Depois desse trabalho eu digo que acho que ainda não é o pior momento do sistema carcerário. Isso é só começo. Aconteceu em Manaus e vai voltar a acontecer, porque é um sistema absolutamente esquecido. É isso que a gente está tentando mostrar para as pessoas com o documentário", comenta a diretora Tatiana Sager em entrevista ao G1, na véspera da estreia nos cinemas.

Atualmente, há 4.549 detentos nas celas, enquanto a capacidade máxima é para abrigar  1.824 homens, conforme os últimos dados da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe). Esses números oscilam, mas o histórico de superlotação continua.

Hoje nomeado Cadeia Pública, presídio foi construído em 1950 e desde então acumula uma série de problemas (Foto: Reprodução)Hoje nomeado Cadeia Pública, local foi construído em 1950 e acumula problemas (Foto: Reprodução)

Construído na década de 1950, o local acumula desde então uma série de problemas. O prédio é marcado por deficiências estruturais e tem, por exemplo, um esgoto a céu aberto. Além da falta de higiene e alimentação adequada, facções criminosas no comando provocam desigualdade entre presos e contribuem para agravar um cotidiano de violência na cadeia.

O filme é uma espécie de extensão do curta "O Poder Entre as Grades", lançado em 2014 pela mesma diretora, e que foi baseado no livro "Falange Gaúcha", publicado em 2008, de autoria do jornalista Renato Dornelles, que também é codiretor de "Central". A obra trata do crime organizado no Rio Grande do Sul e destaca alguns episódios de fugas e perseguições e o motim de 1994.

Documentário mostra cenas inéditas gravadas dentro do presídio pelos presos (Foto: Reprodução)Documentário mostra cenas inéditas gravadas
dentro do presídio (Foto: Reprodução)

"Central" sai das ruas para mostrar cenas na perspectiva do preso. Além de entrevistas com autoridades e especialistas em segurança pública, o trabalho traz à tona o olhar dos próprios detentos sobre a realidade em que vivem. Com câmeras nas mãos, eles mesmos captaram imagens inéditas nas abarrotadas galerias.

"Depois de muita conversa com as autoridades e os líderes das facções, conseguimos autorização para colocar as câmeras lá dentro. Eles gravaram por dois dias o dia a dia nas galerias", conta a cineasta. "É um material fantástico, por que é onde ninguém consegue chegar. Só quem é preso sabe. São cenas que mostram como eles realmente comem, dormem, como relacionam, como convivem", descreve.

A diretora está usando "Central" como material didático em um trabalho com os internos da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), que deve se transformar em um novo documentário.

"A sequência vai ser com o que eu chamo de pequenos escravos do tráfico, que são esses adolescentes infratores. Eu sinto que eles tinham uma ilusão de que lá dentro teriam apoio de suas quadrilhas, de seus patrões, mas não é bem assim. Aliás, pode ser muito pior", afirma.

Estrutura precária, falta de higiene e superlotação são alguns dos problemas do presídio (Foto: Reprodução)Estrutura precária, falta de higiene e superlotação são alguns dos problemas do presídio (Foto: Reprodução)

Atualmente, há 4.549 detentos nas celas, enquanto a capacidade máxima é para abrigar  1.824 homens (Foto: Reprodução)Atualmente, há 4.549 detentos nas celas, enquanto a capacidade é para 1.824 homens (Foto: Reprodução)

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O que mais atrapalha o movimento liberal no Brasil?

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A luta dos liberais num país como o Brasil é bastante inglória, já que, como sabia Roberto Campos, a estupidez tem um passado glorioso e um futuro promissor em nosso país. A mentalidade é estatizante, muitos olham para o estado como um deus salvador da Pátria e para o empreendedor como um explorador, vários querem só fazer concurso em busca de estabilidade, empresários ficam de olho em privilégios estatais e a cultura da malandragem em nada ajuda.

A ignorância é brutal, a máquina de doutrinação ideológica é enorme, e a educação é controlada pela extrema-esquerda há décadas. Um povo mais tribal deixa as emoções falarem mais alto também, e se torna refém do populismo e do sensacionalismo com maior facilidade. A ladainha esquerdista seduz uma legião de incautos.

E, como se tudo isso não bastasse, ainda há o “fogo amigo”, ou seja, o dispêndio de energia daqueles que supostamente defendem o liberalismo como conceito, mas na prática só fazem atacar os liberais que efetivamente tentam fazer alguma coisa para mudar o país. Priscila Chammas Dáu, do Livres (PSL), sentiu isso na pele ao ingressar na política, e escreveu um desabafo em sua página de Facebook:

O que mais atrapalha o movimento liberal no Brasil não é a esquerda. Ter hater esquerdista já é esperado, e até ajuda a tornar a discussão mais acalorada e empolgante. Destruir argumento esquerdista é relativamente fácil e, na verdade, isso é o que mais tem colaborado para o nosso crescimento. Ainda arrisco dizer que a maioria dos esquerdistas não o são por maldade, mas porque cresceram ouvindo essas asneiras, e ainda não conheceram a palavra de Mises. Prova disso é que é comum ter ex-esquerdista no movimento liberal, mas não conheço um único que era liberal e virou esquerdista.

O que mais atrapalha o movimento liberal é a parte do próprio movimento liberal que parece torcer contra. É aquele cara, metido a intelectual que, ao ver surgir qualquer iniciativa de disseminação, tem como primeira atitude dizer que não vai dar certo, que não vamos conseguir, que “logo ele tropeça” ou – pior – que o movimento não é sério. Não digo pra ser Alice e acreditar em qualquer coisa. Mas criticar por criticar, sem nem se dar ao trabalho de procurar entender mais sobre o alvo, ou sobre os efeitos que ele vem causando, é uma atitude burra.

Ainda tem os famosos ancaps agoristas, muitos dos quais gastam todo o seu tempo livre (e também o tempo que não deveria estar tão livre assim) xingando os outros no Facebook e vendo vídeos de um tal de Kogos (que adora xingar os outros no Youtube). Eles direcionam o seu ódio não aos estatistas, que estão por aí pedindo mais intervenções do governo. O alvo são os que querem diminuir o Estado, em vez de extingui-lo. Putz… o Estado atual é gigante! Será que a gente não poderia reduzir ele primeiro, pra depois discutir se o tamanho ideal é 0 ou é 5? Minha esperança é que esses são, em sua maioria, adolescentes, que logo devem amadurecer e descobrir que bitcoins são ótimos, mas não suficientes para derrotar o Estado.

O fogo amigo é muito pior do que a patrulha ideológica dos inimigos, e o que peço, encarecidamente, é que quem não quer fazer nada para ajudar, pelo menos faça o favor de não atrapalhar. A Revolução Liberal no Brasil é uma realidade, e ela vem acontecendo graças a uns liberais e APESAR de outros liberais (ou libertários).

Não chegaria a tanto, colocando esses “haters da direita”, libertários, ancaps ou reacionários, como “o que mais atrapalha”. O maior obstáculo é mesmo a ignorância geral do povo e a organização da esquerda pérfida, que conta com vastos recursos e a máquina estatal. Mas é inegável que esse “fogo amigo” em nada ajuda. São pessoas que, no fundo, vivem numa Torre de Marfim ideológica, pensam ter descoberto a “pedra filosofal”, e só querem cuspir em tudo e todos em busca da sensação de superioridade moral.

Já comprei briga com muitos desse tipo, e sei como funciona seu modus operandi. São infantis, raivosos, intolerantes, arrogantes. O liberalismo precisa de toda ajuda, até porque está perdendo de goleada ainda, tendo passado mais longe do Brasil do que Plutão da Terra. Por isso creio que há espaço para várias estratégias e perfis diferentes. Gosto da metáfora do time de futebol, que conta com goleiro, zagueiros, laterais, meio-campo e ataque, além do técnico e da torcida. Não gosto de diminuir uns para enaltecer outros: são todos importantes!

Há espaço para os mais teóricos, para os mais libertários e também os mais conservadores, para os mais práticos, para “think tanks” e para partidos, para grupos ativos nas redes sociais, para sites e blogs, enfim, para toda uma gama de participação de acordo com as habilidades de cada um. Só não há espaço mesmo é para derrotistas, para imaturidade e para quem, no fundo, torce contra, para continuar posando de “único defensor da verdadeira liberdade”. Esses precisam amadurecer para entrar para o liberalismo.

Rodrigo Constantino

Socialistas não se envergonham de viver na mentira, mas ...

A VERDADE É COMO A FÊNIX

Revsta do Clube Militar (março de 2017) https://pt.calameo.com/read/0018195984628328ae360

Gen Bda R1 Luiz Eduardo Rocha Paiva

Para infelicidade da esquerda socialista, a verdade sobre a reação democrática à tentativa de golpe comunista pela aliança Jango, Brizola e Prestes, começou a emergir há algum tempo. A reação democrática desaguou no Movimento Civil-Militar de 31 de Março de 1964, apoiado por toda a nação, daí não ter havido reação nem derramamento de sangue.

Da mesma forma, a sociedade vem tomando consciência de que a esquerda radical adotou, em seguida, a luta armada para implantar uma ditadura totalitária no Brasil e não para defender a democracia e a liberdade, como alguns de seus remanescentes, mentalmente condicionados, e outros inocentes úteis insistem em tentar iludir a nação, por meio de uma narrativa a cada dia mais desgastada.

Por outro lado, fica patente a diferença entre o que fez o regime militar pelo desenvolvimento nacional de 1964 a 1984 e o que fez a esquerda de 1994 a 2012, afundando o país e abalando a crença no regime democrático.

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O Brasil vive um processo permanente de revolução socialista, iniciado nos anos 1920 com a criação da Seção Brasileira da Internacional Comunista, filiada ao Partido Comunista da União Soviética (PCUS), daí ela ter mudado o nome para Partido Comunista Brasileiro (PCB), a fim de disfarçar a traidora submissão a um partido estrangeiro. Para se filiar ao PCUS, o futuro PCB se submeteu às 21 condições impostas pela matriz. Entre elas, destaquem-se: combinar ação legal com ação ilegal; fazer ampla campanha de agitação e propaganda com ênfase nos exércitos; ser um partido internacional, renunciando ao patriotismo e ao pacifismo social; e obedecer ao PCUS. Assim, o socialismo já nasceu incompatibilizado com o Exército Brasileiro, considerando seu patriotismo, ser fiador da coesão e da paz interna e sua total lealdade à nação.

A revolução socialista teve quatro tentativas de tomada do poder. A primeira em 1935, com a Intentona Comunista liderada por Luís Carlos Prestes, empregou a via violenta, modelo bolchevista (golpe de Estado direto). A segunda, intensificada de 1963 a 1964, adotou a via pacífica (golpe de Estado preparado), usando a infiltração nas instituições, a subversão (agitação e propaganda) e pressões de base e de cúpula. Chegou ao governo, mas não tomou o poder. A terceira tentativa já vinha sendo preparada, mas se intensificou entre 1966 e 1976, adotando a via violenta, no modelo maoísta da luta armada (revolução prolongada). A quarta tentativa teve o seu embrião no início dos anos 1960 e continua nos dias atuais. Segue a via pacífica gramcista, que preconiza controlar a sociedade antes de conquistar o Estado e tomar o poder. Estava no governo com o PT, mas ainda não tomara o poder, embora tenha contaminado profundamente a sociedade com o gramcismo dissociador de valores morais, continue ocupando amplos espaços na administração do Estado e domine o sistema de ensino, os meios acadêmicos e culturais e a mídia. Dessa forma, controla os formadores de opinião e tem forte influência nos meios políticos e na sociedade. Todas as tentativas tiveram matrizes externas. As duas primeiras em Moscou, a terceira em Moscou, Pequim e Havana e a quarta segue, hoje, o Foro de São Paulo. Portanto, nada têm de nacionalistas ou patrióticas, pois são internacionalistas de nascença.

Penso que as ideologias predominantes no Brasil sejam as socialistas - marxista e fabianista (a nacional-socialista é irrelevante); as democráticas - democrata social e liberal moderada (de centro); e a capitalista libertária (Estado mínimo e mercado autorregulado).

A socialista marxista e a capitalista libertária são materialistas, ateístas, sectárias, radicais e relativizam os valores, levando ao dogmatismo e fanatismo. Pretendem atender às aspirações da sociedade pela lei positiva, pelo planejamento centralizado (socialista) ou pelo mercado autorregulado (capitalista libertária), desprezando a lei natural. Ideologias radicais são ideais de viés econômico, que impõem políticas radicais para concretizá-las.

A socialista fabianista nasceu na Inglaterra em 1884, como alternativa ao marxismo revolucionário, e preconiza a transição do capitalismo para o socialismo por meio de reformas pacíficas e sucessivas sem a violência revolucionária. No entanto, apoia e faz alianças com esquerda marxista, pois ambas são socialistas. No Brasil, seus quadros estão mais concentrados na social democracia, leia-se PSDB.

O Centro Democrático engloba o liberalismo moderado e a democracia social, que combinam, com maior ou menor ênfase o liberalismo econômico com amplas políticas sociais. No Centro Democrático, estão os conservadores, que admitem o progresso calcado no saber anterior, tradição, valores e experiência acumulada, mas não em ideologias radicais utópicas extremistas. Tende mais à centro direita (ver quadro a seguir).

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Nas últimas décadas, o Brasil viveu sob a nefasta aliança entre a esquerda socialista e uma liderança patrimonialista corrupta, com o resultado que todos sabemos. A nação precisa compreender a necessidade imperiosa de se livrar da irrecuperável liderança política fisiológica, bem como de neutralizar o poder da esquerda socialista, pois ambas são fatores determinantes de nosso atraso e falência moral.

Tal qual uma fênix, a verdade vai renascendo das cinzas onde a hipocrisia e a falsidade da esquerda socialista pretenderam sepultá-la.