quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Temer autoriza retomada de obras de rodovia e aeroporto em Alagoas e Sergipe

O governo federal autorizou a retomada da duplicação de um trecho da BR-101 no estado de Alagoas e a conclusão da pista do aeroporto de Aracaju. As ordens de serviço que dão início às obras foram assinadas nesta terça-feira (7) no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Michel Temer.

De acordo com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, a retomada das obras, que estavam paralisadas, abrange 40 quilômetros entre os municípios de Capela (AL) e Propriá (SE), na divisa com Alagoas. "Um lote com custo de R$ 157 milhões. Nós temos este ano R$ 81 milhões, o que dá para retomar a obra com tranquilidade", afirmou, durante o evento.

Ao agradecer pela retomada do empreendimento, o governador do Sergipe, Jackson Barreto, informou que cerca de R$ 300 milhões serão repassados pela União para a ampliação da pista de pouso e decolagem do aeroporto de Aracaju, por meio de emendas parlamentares impositivas. Durante o discurso, ele cobrou da União ações também para a duplicação da BR-101 em Sergipe.

"Na última vez [que estive em Brasília fazendo os pedidos], a senadora Maria do Carmo [Alves, DEM-SE] me dizia: 'precisamos unir essa bancada para exigir do governo', e ela colocou muito bem, o reinício dessas obras. Tão [grande] é o volume, presidente, de acidentes, nessa rodovia do lado de Sergipe", justificou.

Oposição

Durante seu discurso, Temer fez um apelo para que a oposição distinga as pautas de governo e as de Estado, e não "trabalhe contra". Ele citou mudanças de interesse da sociedade, como a ampliação da faixa de renda do programa Minha Casa, Minha Vida e o saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serv iço (FGTS), para dizer que tem conseguido levar o governo adiante com "relativo sucesso".

"Mas este sucesso relativo pode maximizar-se na medida em que tenhamos o apoio dos estados, o apoio do Congresso Nacional e tenhamos a compreensão da sociedade. E quando há oposição aos temas que nós levamos ao Congresso, não é oposição de mérito ao tema, é oposição política. 'É porque eu sou oposição, portanto, trabalho contra'. E o sentido jurídico de oposição não é esse. O sentido jurídico é: 'Olha, se o governo está fazendo uma coisa adequada compatível com necessidades do Brasil, nós temos que apoiar, não podemos nos insurgir'", afirmou.

Defendendo a reforma da Previdência, encaminhada ao Legislativo no fim do ano passado, Temer admitiu que é uma matéria "difícil" e "polêmica". "Ainda agora, o presidente [da Argentina, Maurício] Macri, que veio ao Brasil para firmar uma parceria cada vez mais sólida com o nosso Estado, me disse: 'Já fixamos lá há muito tempo a idade mínima de 65 anos, e agora também fixamos que, a cada dois anos, vamos aumentar mais um ano, até atingir os 70 anos'. Então, esta é uma coisa universal. As pessoas precisam disso. O nosso déficit é de R$ 149 bilhões na Previdência Social", disse.

Agência Brasil

 

 

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Nada de ônibus

Paula Bianchi/UOL

Os ônibus das cidades da Grande Vitória, no ES, não vão circular de novo hoje. O Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo proibiu os veículos de irem às ruas. Tudo isso por causa da onda de insegurança que já matou 75 pessoas desde sábado no Estado.
PMs são proibidos pela Constituição de realizarem greves, mas os familiares deles têm impedido que os policiais deixem os batalhões em protesto por reajuste salarial e adicionais por periculosidade e jornada noturna. As Forças Armadas e a Força Nacional estão no Estado. Leia mais

 

Corrupção brasileira pelo mundo

Jaime Saldarriaga/Reuters

O presidente Juan Manuel Santos foi acusado pelo Ministério Público da Colômbia de ter usado US$ 1 milhão de propina da Odebrecht na campanha que o levou à reeleição, em 2014. Já no Chile, foi realizada hoje uma batida nos escritórios da OAS em meio a uma investigação por financiamento de campanhas eleitorais.
No total, já chega a 18 o número de países que pediram ajuda do Ministério Público Federal brasileiro para investigações relacionadas à operação Leia mais

 

Queixas de Cunha

Giuliano Gomes/Estadão Conteúdo

Em audiência com o juiz Sergio Moro, Eduardo Cunha leu uma carta em que disse ter um aneurisma. O ex-deputado ainda reclamou da falta de tratamento na prisão onde está detido. Cunha classificou a Lava Jato como "um processo político" e disse que os presos da operação correm risco nos presídios.
O próprio deputado escreveu a carta, e ainda comparou o problema de saúde dele com o aneurisma cerebral que matou a ex-primeira-dama Marisa Letícia. Leia mais

 

 

 

Muita pressa na Câmara

Zeca Ribeiro/Agência Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou ontem um projeto de lei que alivia as restrições definidas pelo TSE para o funcionamento dos partidos. A votação do texto pode acontecer já nesta quarta (8). A pressa dos partidos se deve ao fato de que a nova norma passará a valer a partir de março.
Hoje, os partidos que tiverem as contas consideradas como não prestadas podem ter o registro cassado até que a situação seja regularizada. Se o projeto for aprovado, isso deixa de acontecer. Leia mais

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