Subiu para sete o número de mortes por febre amarela no estado de São Paulo desde o início do ano, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Duas dessas mortes, de casos autóctones, ocorreram nos municípios de Batatais e Américo Brasiliense. Os demais cinco casos de morte são importados, ou seja, as infecções ocorreram fora do estado, todas em Minas Gerais.
As cinco mortes importadas foram de moradores de Santana do Parnaíba, Paulínia e três da capital paulista. Estão em investigação 13 pacientes com sintomas de febre amarela, sendo que cinco podem ser casos autóctones e oito, casos importados de Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Na semana passada, três pacientes tiveram diagnóstico confirmado para febre amarela, dois em Diadema. Um menino de 11 anos e um homem de 60 anos contraíram febre amarela em viagem a Minas Gerais, mas foram curados e receberam alta médica.
Em Ubatuba, um adolescente de 16 anos também recebeu alta e passa bem. Ele contraiu febre amarela ao viajar para Ladainha, Minas Gerais.
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Ações de improbidade administrativa do MPF (Ministério Público Federal) e da AGU (Advocacia-Geral da União) pedem que acusados de participar do esquema de corrupção descoberto pela operação Lava Jato devolvam cerca de R$ 26 bilhões aos cofres públicos.
O UOL levantou 12 ações cíveis relacionadas à Lava Jato. São alvos desses processos ex-diretores da Petrobras, operadores, empreiteiras e políticos, como o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Leia mais
As contas de luz no Brasil deverão seguir com a bandeira tarifária verde, que não gera custos extras para os consumidores, ao menos até o final de abril. É o que informa a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O sistema de bandeiras tarifárias começou a funcionar em janeiro de 2015. Nos últimos dois meses e em boa parte do ano passado não houve cobrança extra. Leia mais
O Ministério da Educação (MEC) divulga hoje o resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os candidatos pré-selecionados têm até o próximo dia 13 para se apresentar à instituição de ensino.
O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 20 de fevereiro. Aqueles que não forem selecionados ainda terão a chance de participar da lista de espera nos dias 7 e 8 de março. Leia mais
Final do Super Bowl é marcada por protestos contra Trump
Da Agência Ansa
Em um jogo histórico decidido pela primeira vez na prorrogação, o New England Patriots venceu o Atlanta Falcons e ganhou seu quinto título do Super Bowl, o maior e mais lucrativo evento esportivo dos Estados Unidos que aconteceu neste domingo (6), em Houston. As informações são da Agência Ansa.
A partida foi marcada por uma reviravolta impressionante, já que o Patriots, time comandado pelo técnico Bill Belichick e pelo quarterback Tom Brady, marido da super modelo brasileira Gisele Bündchen, começou perdendo.
No início do jogo, o time perdia por um placar de 28 a 3 para o Falcons. No entanto, em um feito considerado quase impossível até pelos próprios fãs, o Patriots conseguiu empatar a partida e, na prorrogação, vencer por 34 a 28.
A vitória do time de Brady foi embalada pela apresentação da cantora Lady Gaga, que foi a atração deste ano do show do intervalo do Super Bowl, um dos espaços mais concorridos para os artistas. O tempo, aliás, é o mais caro da televisão norte-americana.
Protestos
A partida também foi marcada por protestos contra o presidente norte-americano, Donald Trump. Na tarde de domingo, cerca de 500 pessoas, segundo a polícia local, se reuniram e caminharam até a arena onde aconteceu o evento esportivo, em uma marcha com cartazes e gritos de ordem contra o mandatário republicano.
Por sua vez, o magnata parabenizou, em seu Twitter, o Patriots pela "maravilhosa" partida, em particular Brady que, durante a campanha do milionário, se disse a favor do candidato mais de uma vez. "Que vitória maravilhosa do Patriots. Tom Brady, Bob Kraft e o treinador B são completamente vencedores", escreveu o presidente.
O papa Francisco também participou do Super Bowl em uma mensagem que gravou em espanhol e que foi transmitida nos telões do estádio. Na mensagem, o Pontífice disse que "os grandes eventos esportivos como o Super Bowl são altamente simbólicos, demonstrando que é possível construir uma cultura de encontro e um mundo de paz".
Famílias aguardam há mais de dez anos conclusão de projeto habitacional em Belém
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Mais de 400 famílias moram atualmente na Vila da BarcaHelena Palmquist/Ascom/MPF-PA/Divulgação
Uma comunidade de Belém (PA) mora sob as águas da Baía do Guajará e espera a conclusão de obras que prometem tirar as mais de 400 famílias das palafitas e da sujeira que cerca o local. Uma placa indica o início da obra – setembro de 2016 – e a previsão de conclusão, um ano depois. Os moradores da Vila da Barca, no entanto, esperam há mais de dez anos a entrega de um projeto habitacional que promete colocá-los em terra firme.
Na última semana, representantes do Ministério Público Federal (MPF) no Pará visitaram o local, acompanhados de membros da Defensoria Pública da União (DPU). “É o maior bairro sobre palafitas da América Latina. É como se fosse uma favela, com condições sanitárias deploráveis”, disse o procurador da República no Pará, Felipe Moura Palha, um dos representantes do Ministério Público no local.
Apesar da placa indicando a reforma, o que se vê são prédios inacabados cercados por mato e sujeira, resultado de uma obra começada e abandonada há muito tempo. Segundo o procurador, há mais de dez anos foi aprovado um projeto chamado Programa Palafita Zero, criado para tirar as famílias da situação na qual se encontram ainda hoje. Até agora, foram investidos R$ 50 milhões em verbas federais na obra.
De acordo com Palha, as alterações nos prazos são “um problema constante”. O próprio MPF entrou com ações por improbidade administrativa em relação a repasses de verba anteriores. Seis empresas foram contratadas para as obras, mas elas permanecem sem conclusão. Muitos moradores aguardam as novas casas e, enquanto isso, vivem do aluguel social que recebem.
Procurado, o Ministério das Cidades foi questionado sobre o atraso da obra e como está acompanhando o projeto, custeado por verba federal, entretanto, não deu retorno até o fechamento desta reportagem.
Novo prazo
O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, está à frente da capital paraense desde 2013, seis anos após a obra parar. Procurada, a prefeitura disse que “as obras do conjunto estão em andamento, com previsão de entrega para o mês de setembro deste ano”, não explicando os motivos da obra se arrastar desde 2007, passando por seus primeiros quatro anos no comando da prefeitura.
O procurador do MPF esclareceu que as obras com prazo para setembro deste ano são de 73 casas, cuja estrutura foi abandonada pela metade e retomada anos depois. “Esse prazo de setembro de 2017 é apenas para 73 casas e utilizando as ruínas da obra inacabada, o que não supre a demanda e não resolve o problema”.
O MPF informou que deve, junto com a DPU, convocar uma audiência pública para reunir moradores e os responsáveis pelo projeto. O objetivo é encontrar uma solução mais definitiva para as 2 mil famílias da Vila da Barca. “A nossa intenção é retomar o assunto com o viés de resolução do problema de habitação dessas pessoas, porque, até então, a gente percebeu que apenas processar os gestores não mudou a realidade delas”, disse Palha.
As audiências devem ocorrer no próprio local, para permitir que a população diretamente afetada possa participar. A ideia é que os moradores da Vila da Barca ouçam e sejam ouvidos pelos representantes da prefeitura e do governo federal, que serão convidados. “A gente pretende o mais rápido possível iniciar com uma audiência pública com a participação da população para que elas, pelo menos, saiam com respostas”.
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