quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Senado aprova PEC que libera vaquejadas

Brasília - Vaqueiros protestam, na Esplanada dos Ministérios, contra a proibição da vaquejada. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sertanejos protestaram em Brasília  contra proibição da vaquejadaMarcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (14), em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que permite a realização das vaquejadas. Após uma decisão do Supremo Tribunal Federal no ano passado, que considerou inconstitucional a lei que regulamentava a atividade, os senadores aprovaram agora uma emenda constitucional para garantir a legalidade da prática, desde que não envolva crueldade com os animais.

A PEC é de autoria de Otto Alencar (PSD-BA) e teve 28 assinaturas de senadores para começar a tramitar. O texto recebeu apoio especialmente dos parlamentares do Nordeste, onde a prática da vaquejada é comum e, geralmente, atrelada a festividades tradicionais.

Vários senadores do Nordeste ressaltaram que a tradição movimenta a cadeia produtiva em pequenas cidades do interior da região, estimulando a geração de empregos e renda. “É preciso aperfeiçoar a atividade da vaquejada e discutir o que é cuidar do bem-estar animal, sem negar a possibilidade de uma manifestação cultural”, disse o senador Roberto Muniz (PP-BA). Para ele, a reação negativa a essa tradição envolve o preconceito com nordestinos.

Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos que votaram contra a proposta, disse que não há como manter a vaquejada sem provocar sofrimento aos bois envolvidos, porque eles são puxados pelo rabo e derrubados no chão durante a prática.

“A minha origem é nordestina, tenho parentes nordestinos. Respeito, inclusive, parentes que assim pensam e quem pensa diferentemente, mas há de se distinguir o que é cultura do que é, de fato, a prática reiterada de maus-tratos aos animais, que, no meu entender, o Supremo Tribunal Federal compreendeu como ferimento claro ao princípio elementar de respeito aos direitos humanos insculpido na nossa Constituição”, afirmou Randolfe.

Tramitação

Como o texto foi aprovado em dois turnos pelo Senado, a PEC segue agora para a Câmara. Se for aprovada pelos deputados sem alterações, a matéria seguirá para promulgação. Caso contrário, terá que retornar ao Senado para revisão.

 

Agência Brasil

 

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Mudanças no Leve Leite

MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO CONTEÚDO

A gestão João Doria (PSDB) vai reformular, a partir de março, o programa de entrega de leite para estudantes da rede municipal de São Paulo. Alunos a partir de 7 anos deixarão de receber o produto e, entre as crianças de até 6 anos, só as mais pobres terão direito ao benefício.
Com a mudança, o leite será entregue a 223,2 mil alunos de até 6 anos de idade. Outras 208,4 mil crianças não matriculadas na rede, mas em situação de pobreza, serão integradas em até quatro meses. No total, 431,7 mil crianças receberão o leite neste ano. Em relação ao total de atendidos, a redução é de 53%. Leia mais

 

 

Daqui não saio!

Zanone Fraissat /Folhapress

Alvo de novo pedido do Ministério Público Federal de afastamento do comando da J&F, Joesley Batista diz que vai provar que as suspeitas contra ele são falsas e que não sairá da presidência do conglomerado. A empresa controla a multinacional de carnes JBS e marcas como Vigor, Alpargatas e Eldorado.
Na semana passada, o Ministério Público Federal pediu mais uma vez o bloqueio de bens do empresário, afirmando que ele descumpriu acordo feito com as autoridades responsáveis pela operação Greenfield, que investiga prejuízos em fundos de pensão.Leia mais

 

Dono de bons contratos

Antonio Cruz/Agência Brasil

As empresas do ex-vice-governador do Distrito Federal Paulo Octávio faturaram R$ 106,17 milhões em contratos com entidades públicas federais desde 2009, ano em que foi deflagrada a operação Caixa de Pandora.
O empresário é réu no caso que apura a existência de um esquema de cobrança de propina no governo do Distrito Federal que ficou conhecido como mensalão do DEM. Paulo Octávio é dono de construtora, hotéis e dezenas de imóveis no DF, alguns deles alugados para o governo federal. Leia mais

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