Flávio Ilha
Colaboração para o UOL, em Porto Alegre
-
Danilo Verpa/Folhapress
O Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, informou que a cirurgia do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durou duas horas e transcorreu em intercorrências. Padilha foi submetido a um procedimento urológico nesta segunda-feira (27) para a retirada da próstata, que apresentava hiperplasia benigna.
O procedimento foi realizado pelos médicos Claudio Telöken e Nilton Brandão da Silva, ambos professores da Fundação Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. Padilha, que está em licença médica desde a semana passada, foi internado na noite de domingo (26) para a cirurgia.
Segundo boletim médico divulgado às 18h35, a previsão é de que o ministro permaneça internado, em observação, pelas próximas 48 horas. As condições gerais do paciente são estáveis, de acordo com o boletim. Padilha deve retornar a Brasília para reassumir suas funções no dia 6 de março.
No dia 20 de fevereiro, Padilha passou mal e teve de ser internado no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, para tratar de uma obstrução urinária. O diagnóstico foi de hiperplasia prostática, ou seja, aumento da próstata.
O ministro está desde a quinta-feira (23) em Porto Alegre para a realização de exames pré-operatórios. Em novembro do ano passado, Padilha já havia sido atendido pelo serviço médico do Palácio do Planalto devido a um pico de pressão que o deixou afastado do cargo por dois dias. Exames não constataram problemas cardíacos. Em setembro o ministro também registrou alta na pressão arterial, com licença médica de cinco dias.
Relação com o governo estremecida
A permanência de Padilha no governo, entretanto, é incerta. Na semana passada, o ex-assessor especial da Presidência, José Yunes, disse em depoimento à PGR (Procuradoria-Geral da República) que foi usado como "mula" por Padilha em setembro de 2014 para intermediar a transferência de um pacote do doleiro Lúcio Funaro.
O pacote teria uma parte não especificada de um pagamento de R$ 10 milhões cobrados pelo então vice-presidente Michel Temer da construtora Odebrecht, para a campanha eleitoral de 2014.
A mesma versão consta da delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Yunes, que depôs espontaneamente à PGR, afirmou também que está disposto a participar de uma acareação com Padilha para esclarecer o suposto repasse de dinheiro da Odebrecht para campanhas eleitorais do PMDB. Um depoimento de Padilha precisaria de autorização do STF, já que o ministro tem foro privilegiado.
Em nota oficial, Temer admitiu o pedido, mas disse que a doação foi "legal e registrada na Justiça Eleitoral". O ministro Eliseu Padilha não comentou o caso.
Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS
http://www.primeciaimobiliaria.com.br/
A politização do cinema é a morte da arte
Quando o artista troca sua expressão artística pelo...
NENHUM político merece apoio incondicional
Eis um artigo que não gostaria de escrever, por vários motivos. Em primeiro lugar, sei que vou incomodar uma ala de leitores...
Celso Rocha de Barros, colunista...
Afinal, estupros coletivos por muçulmanos ocorreram ou não na Alemanha?
O site O Antagonista divulgou uma nota neste domingo afirmando que os relatos de abusos sexuais na Alemanha no Réveillon seriam falsos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário