quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Preço de medicamento deverá ter reajuste médio de 3,4%, projeta setor

por Maria Cristina Frias

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A indústria farmacêutica projeta que o governo autorizará um reajuste médio de cerca de 3,4% no preço dos medicamentos neste ano, segundo companhias do setor ouvidas pela coluna.
O aumento permitido varia de acordo com o produto.
Para aqueles com mais concorrentes no mercado, a taxa deverá ser menor, de cerca de 1,6%, e, para os mais inovadores, deverá chegar a 5%, apontam as previsões, que podem mudar a depender da inflação de fevereiro.
O reajuste, que deverá ocorrer em março, é feito anualmente pelo governo. O cálculo leva em consideração fatores como inflação, alta de custo dos insumos e ganhos de produtividade, que são parcialmente descontados.
Em 2016, a taxa máxima foi de 12,5%, variação acima da média dos anos anteriores, devido à inflação elevada e à queda de produtividade.
Com a valorização do real, houve uma desaceleração no aumento de custo de matérias-primas da indústria, o que pode contribuir para uma taxa menos elevada, afirma a sócia da PwC Eliane Kihara.
O impacto do reajuste é maior para remédios inovadores, já que, no caso de medicamentos com mais substitutos, a alta nem sempre é totalmente aplicada, diz ela.
"Há uma prática de descontos, que podem chegar a 90% no caso de genéricos. Depende da concorrência e da estratégia comercial."
O percentual mais baixo, porém, dá menos poder de barganha para a indústria negociar os valores, avalia.

Fonte: Folha Online - 21/02/2017 e SOS Consumidor

 

 

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Não é bem assim

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O ministro da Justiça licenciado e indicado à vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, citou dados incorretos sobre a gestão frente à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em 2015.
Durante a sabatina, Moraes disse um número sobre audiências de conciliação que é quase o dobro da realidade. Ele também negou ter plagiado em um de seus livros a obra de um jurista espanhol. Leia mais

 

CPMF pode voltar?

Alan Marques/ Folhapress

O Palácio do Planalto trabalha com um texto-base para fazer a reforma tributária que prevê a criação de um Imposto sobre Valor Agregado nacional e a recriação da CPMF, que o governo descartou até hoje, para financiar o rombo da Previdência.
Mas ainda existem resistências dentro do próprio governo federal, sobretudo da equipe econômica. A expectativa do governo é aprovar as mudanças tributárias até o final do ano. Leia mais

 

Energia mais cara

iStock/Devonyu

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou hoje o aumento da receita das empresas transmissoras de eletricidade para quitar cerca de R$ 54,4 bilhões em indenizações devidas a elas pela União desde o final de 2012.
A Aneel estimou que a alta nesse encargo deve ter um impacto médio de 7,2% nos reajustes tarifários das distribuidoras neste ano. Leia mais

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