quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Postos de saúde de Pernambuco devem ter este ano teste-piloto para vírus Zika

Aparelho desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco para teste rápido de arboviroses - Divulgação/Lika

Aparelho desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco para teste rápido do vírus Zika  - Divulgação/LikaLika

Dois sistemas de teste rápido para detectar o vírus Zika em pessoas, e também em larvas e mosquitos Aedes aegypti, estão dando resultados promissores em uma pesquisa feita pelo Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A previsão é de que um dos sistemas seja implantado como projeto-piloto na rede pública de saúde do estado no segundo semestre deste ano.

De acordo com o professor José Luiz de Lima Filho, diretor do Lika, os sistemas utilizam tecnologias distintas para chegar ao mesmo resultado. Um deles, de menor custo e mais simples, utiliza um anticorpo para detectar a presença do vírus. “Coloca a amostra num papelzinho e se tiver a presença do vírus, surge uma linha dentro do sistema indicando positividade”, explica.

Lima Filho afirma que esse modelo, caso chegue à etapa final de produção em larga escala, pode ser disponibilizado em postos de saúde e até mesmo em farmácias, para que o próprio paciente faça o teste. Isso porque, como o Zika muitas vezes apresenta sintomas leves e até mesmo imperceptíveis, a doença acaba subnotificada.

“No caso do Zika, muitas vezes as pessoas não vão ao posto de saúde, então a epidemiologia é muito difícil. Você imagina se as pessoas tivessem essa disponibilidade”, diz o professor. Ele relata que em mais de um caso positivo, na fase de testes, o resultado saiu de um voluntário que seria a amostra padrão. A pessoa dizia nunca ter sentido os sintomas, mas a análise acabou identificando a presença do vírus.

Essa tecnologia foi desenvolvida inicialmente para testagem em humanos, mas os cientistas perceberam depois que poderia ser utilizada para identificar a presença do vírus nos hospedeiros. “Se soubesse que tinha o mosquito infectado, o serviço público poderia intensificar as ações naquele local e evitar a disseminação da doenças”.

O outro teste é feito por um aparelho que amplifica a presença do material genético do vírus na amostra e dá o resultado em uma tela com gráficos coloridos  - uma linha para cada arbovírus, já que também é capaz de detectar dengue e chikungunya. Segundo o diretor do Lika, esse modelo demora mais, cerca de 10 minutos. “A vantagem é que mede qualquer tipo desses vírus”. O equipamento tem cerca de 20 centímetros e não necessita de profissionais especializados para usá-lo, basta um treinamento curto.

Produção em larga escala

Os sistemas estão em fases diferentes de desenvolvimento. O de 10 minutos já é testado na universidade, e os pesquisadores esperam certificar a tecnologia ainda no primeiro semestre. Na segunda metade do ano, protótipos devem ser colocados à prova em unidades de saúde públicas de Pernambuco.

O de três minutos passará por testes até o segundo semestre. “A gente já viu que funciona e está mudando a substância que marca a presença para ficar mais eficiente. Isso vai começar em março”, informa o professor.

Os pesquisadores esperam disponibilizar as tecnologias no mercado em 2018. O desafio agora é tornar os métodos viáveis financeiramente – o cálculo de produção em larga escala ainda não está fechado. “Como qualquer produto tecnológico, o início é caro. Inclusive, os protótipos são muito caros porque você investe muito dinheiro para certificar. Mas a gente espera que, em larga escala, seja bem mais barato para usar nos postos de saúde”, afirma o diretor do Lika.

Como a pesquisa é feita em parceria com duas empresas japonesas de equipamentos médicos, Toshiba Medical Systems Corporation e Fujirebio Inc., a previsão é de que a patente fique com elas. “Infelizmente, a gente pode montar os equipamentos, mas no país não há fábrica de semicondutores. Temos uma limitação tecnológica grande nessa área, então ainda vamos ficar dependentes dos outros por algum tempo”, acrescenta Lima Filho.

A pesquisa envolve também o Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social da UFPE, a National Institute of Infectious Diseases (NIID) e a Universidade de Nagasaki, por meio das empresas japonesas. O desenvolvimento do método de diagnóstico rápido é a primeira etapa. Em um segundo momento, o foco será a produção de remédios e vacinas.

 

Agência Brasil

 

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Carbono Zero será tema das atividades de sustentabilidade da Copa Verde 2017

 

Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

O Ministério do Meio Ambiente e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinam hoje (15), em Brasília, protocolo de intenções para o desenvolvimento das ações e atividades socioambientais e de sustentabilidade da Copa Verde 2017, competição que terá a participação de 18 clubes das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. O protocolo será assinado pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, o vice-presidente da CBF, Antônio Nunes, e o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.

O lançamento da edição de 2017 da Copa Verde será feito sexta-feira (17), no palácio do governo de Macapá, no Amapá.  A competição foi a primeira de iniciativa sustentável no futebol brasileiro. Segundo a CBF, neste ano, em continuação ao projeto, será levantada a bandeira do Carbono Zero, com ações de compensação das emissões de gás carbônico e de preservação do meio ambiente.

No lançamento, o público vai conhecer as novidades previstas para a Copa Verde 2017, que se juntam às ações adotadas no ano passado, quando o Paysandu, clube paraense, foi campeão ao vencer o Gama no placar agregado nas finais, de 3 a 2. Os dois foram os primeiros a receber o ecológico Troféu Vivo, que é uma muda de árvore a ser plantada na sede do clube vencedor.

Ingressos

Os torcedores que quiserem acompanhar os jogos nos estádios poderão trocar garrafas PET por ingressos, o que, em 2016, animou o público. Foram trocados mais de 13 mil ingressos, e quatro cooperativas do Movimento Nacional de Catadores de Resíduos receberam quase duas toneladas de garrafas PET.

Na edição 2017, que terá jogos até 15 de maio, além do Troféu Vivo, haverá novamente concurso de redação para estudantes sobre a conscientização ecológica e a presença nos jogos do Vermelhão, mascote oficial do campeonato inspirado na arara-vermelha-grande, animal ameaçado de extinção e encontrado em estados onde estão sediados os clubes participantes do torneio. O vencedor terá acesso direto às oitavas de final da Copa do Brasil de 2018.

 

Agência Brasil

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