quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Pesquisa aponta que 46% dos brasileiros deixaram contas em aberto em 2016

du4h198l8hn8t8089e888c0xz.jpgSPC Brasil aponta que 46% dos brasileiros deixaram de pagar uma conta em 2016

Em 2015 esse índice era maior e chegou a 53%. SPC Brasil e CNDL afirmaram que cartão de crédito foi vilão do endividamento no ano passado; veja
Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 46% dos brasileiros atrasam ou deixaram de pagar uma despesa em 2016. Mesmo sendo quase metade da população com problemas para quitar suas contas mensais o índice é menor que o apurado em 2015, quando 53% dos brasileiros tinham despesas em aberto.
A pesquisa promovida pelo SPC Brasil e CNDL apontou que as contas que mais tiveram atrasos no pagamento em 2016 foram: cartão de crédito com 19% das menções, conta de luz com 17% e internet com 13%. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, a falta de planejamento é o que mais contribui para o atraso das contas entre os brasileiros.

“Podemos notar que as contas com o pagamento atrasado se repetem ano após ano. Para um planejamento adequado, é necessário mapear todas as contas fixas. Evitar utilizar o cartão de crédito também pode ajudar, uma vez que esta modalidade possui altas taxas de juros pelo atraso no pagamento, que podem rapidamente levar ao superendividamento”, orienta.

Dos consumidores que responderam não ter pago alguma conta nos últimos 12 meses, 65% tiveram o nome incluído em órgãos de proteção de crédito. Desses, 69% pertencem as classes C, D e E. Entretanto, o número total teve uma queda de 3 pontos percentuais em relação a 2015, quando era de 68%. Quando se trata dos entrevistados negativados nos últimos 12 meses, somente 15% conseguiram regularizar a situação e 50% ainda estão negativados.

Segundo o último relatório de inadimplência divulgado pelo SPC Brasil e CNDL, ao final de 2016, 58,3 milhões (39%) da população brasileira adulta se encontrava registrada em listas de inadimplência.

Mudança de hábito

A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL mostrou ainda que, nove em cada 10 brasileiro mudaram a forma como administram as finanças após ficar com o nome sujo. Dos entrevistados que já estiveram com nome sujo, 89% garantem ter mudado ao menos uma atitude na forma de controlar as despesas.

Agora, 34% dizem que pensam muito antes de comprar algo, 30% começaram a controlar todos os gastos e 27% só compram se podem pagar à vista. Há também 24% que deixaram de emprestar o nome para terceiros,23% que evitam utilizar o cartão de crédito e até mesmo 11% que cancelaram os cartões.

Fonte: Brasil Econômico - 08/02/2017 e SOS Consumidor

 

 

Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS

Resultado de imagem para prime cia imobiliária

http://www.primeciaimobiliaria.com.br/

 

Reforma da Previdência será votada ainda no primeiro semestre, diz Marun

 

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

O governo e a base aliada trabalham para aprovar a reforma da Previdência ainda neste primeiro semestre, disse hoje (8) o presidente indicado da comissão especial que discute a proposta na Câmara, deputado Carlos Marun (PMDB-MS). Ele reuniu-se hoje com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para discutir o cronograma da proposta.

Saiba Mais

Segundo Marun, a comissão deve aprovar o relatório no fim de março, para a proposta ir ao plenário da Câmara em seguida. O objetivo, disse, é aprovar o texto no Senado até o fim de junho.

Instalada ontem (7) à noite, a comissão especial que discute a reforma da Previdênciaelegerá o seu presidente amanhã (9) à tarde. Os partidos já definiram que caberá a Marun presidir a comissão e que a relatoria ficará com o deputado Arthur Maia (PPS-BA).

Inicialmente, os parlamentares trabalhavam com a expectativa de aprovar a reforma da Previdência somente no segundo semestre. Marun diz que está trabalhando com cuidado e negou querer acelerar as discussões. “Alguém já ouviu falar que eu sou o [Emerson] Fittipaldi para acelerar? Cabe a mim a condução, não o mérito. Vamos fazer uma condução serena, mas num ritmo constante para que, sem atropelo, possamos ouvir os segmentos da sociedade e construir a nossa convicção”, declarou.

O deputado evitou dizer se o Congresso pode alterar a proposta do Executivo, que institui idade mínima de 65 anos para a aposentadoria e 49 anos de contribuição para receber 100% do benefício. “Pelo que tenho conversado com parlamentares, existe uma consciência em relação à necessidade da reforma. A proposta é boa, [mas] deve receber alguns aprimoramentos. Não cabe a mim dizer quais são. Isso vai depender das discussões, mas tenho certeza de que o texto é um bom ponto de partida”, concluiu.

 

Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário