Somente em 2016 os Correios apresentaram um prejuízo de R$ 2 bilhões de reais. Em 2015 o número foi semelhante. Diante disso, a empresa decidiu reduzir o número total de agências - ainda não há uma quantidade definida, mas a ideia é fundir agências muito próximas. Somente na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, num raio de 10 km, existem 20 agências próprias da empresa, uma a menos de um km da outra, como informa a Revista IstoÉ Dinheiro (http://www.istoedinheiro.com.br/correios-vao-reduzir-total…/).
A corrupção e o aparelhamento desenfreado durante as gestões petistas causam enormes rombos no orçamento da empresa. O Postal Saúde, plano de assistência médica dos funcionários, registrou 1,8 bilhões de reais de déficit em 2016. Uma empresa comum, na lógica do mercado, jamais sobreviveria assim.
A sorte dos "gestores" é que se trata de uma empresa estatal, que possui o monopólio do serviço postal no país (instituído na ditadura militar), além de isenção de impostos e aportes do governo. Como se não bastasse, os Correios já preparam um aumento nos preços das tarifas. E sem esquecer, é claro, que todo mês os seus funcionários - que possuem estabilidade - entram em greve.
Você, sinceramente, vê algum motivo para ser contrário à privatização?
Nenhum comentário:
Postar um comentário