1. Três prefeitos do Rio escalaram seus filhos em funções de governo que mesclavam as responsabilidades e poder deles com de seus pais prefeitos. Essas funções com designações próximas, como Casa Civil, ou chefia de gabinete, ou Secretaria de Governo, ou de Planejamento..., incorporavam funções precípuas do prefeito.
2. Se essas funções fossem ocupadas por técnicos ou políticos sem intimidade com o prefeito, que não frequentassem a mesma residência, não haveria maiores problemas como em tantos casos, nos acertos e nos erros. E até daria –e dão- maior liberdade nos erros aos prefeitos.
3. Mas a intimidade com o prefeito e as atribuições do cargo, inevitavelmente levam à percepção da máquina do governo, das pessoas que demandam serviços da prefeitura, dos políticos e das empresas que são contratadas, a ideia que o poder efetivo está dividido entre pai e filho. E a juventude e maior mobilidade dos filhos permite imaginar que tanto faz usar a porta de entrada de um como de outro para levar seus pleitos, suas demandas.
4. Isso independe da qualidade pessoal dos filhos, capacidade administrativa, pessoal, técnica ou política. Com isso, o prefeito e seu filho passam a ser vistos como um só personagem e a proximidade dos interessados com um ou com outro produzirá a mesma decisão de interesse da máquina, das pessoas, dos empresários e dos políticos.
5. A idade dos filhos –seu maior vigor- permite –independente de vontades- que estes sejam alcançados com mais facilidade por aqueles para levar suas demandas numa proporção bem maior que a seus pais.
6. A intenção pode ser a melhor e a qualidade dos filhos permitiria –potencialmente- contar com eles para tarefas fundamentais do prefeito. Mas o resultado não é esse. A percepção externa altera o poder interno pela prioridade dada aos contatos.
7. Isso não tem dado certo dos mais diversos pontos de vista na prefeitura do Rio. Três exemplos, quase contínuos, demonstram isso. Os casos ocorreram com os prefeitos Saturnino Braga. Marcelo Alencar e agora com Marcelo Crivella. Muito em breve o prefeito Marcelo Crivella sentirá isso. Não se trata de linha hierárquica, mas de um só personagem de poder em duas pessoas com total intimidade e as mesmas atribuições que terminam fazendo a balança pender em direção ao filho.
8. Como o caso atual ainda está apenas semeado, pode servir de alerta ao prefeito Crivella.
Ex-Blog do Cesar Maia
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Leonardo Lumbreras – Entrevista Especialista de GSA, PBN e MONEY SITES
Blog Marketing Online - Marketing Digital/Monetização/Backlinks/SEO Ahaaaa tinha gente pensando que tinha acabado as entrevistas… Não, não e não eu consegui mais uma com o (Cara) Leonardo Lumbreras especialista de GSA, PBN e MONEY SITES que manja muito dos paranauê. Lembrando meu querido...
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Casos confirmados de febre amarela em Minas sobem quase 40% em uma semana
Léo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil
Minas Gerais tem 138 casos confirmados de febre amarela. No dia 26 de janeiro, há exatamente uma semana, eram 84 confirmações. Os novos números apontam um crescimento de 39,1% neste período, de acordo com o novo boletim epidemiológico divulgado hoje (2) pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
Ao todo, Minas Gerais registrou 777 notificações para febre amarela envolvendo 59 municípios. Além dos 138 casos confirmados, 37 foram descartados. O restante segue em investigação. O número de mortos por febre amarela em Minas Gerais também subiu. Tiveram confirmação 51 mortes para febre amarela, mais 77 seguem em análise. Entre as mortes confirmadas, 62,7% envolvem vítimas entre 40 e 59 anos.
A principal ação de enfrentamento à doença é a vacinação da populaçãoDivulgação/Prefeitura Municipal de Vitória
As estatísticas levam em conta o local de infeção. Nem todas as vítimas que contraíram a doença em Minas Gerais morreram no estado. Uma delas, infectada no município de Januária (MG), foi diagnosticada e morreu no Distrito Federal. O estado de São Paulotambém confirmou mortes de pessoas com febre amarela que adquiriram o vírus em território mineiro.
A principal ação de enfrentamento à doença é a vacinação da população. O imunizante é ofertado gratuitamente nos postos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação ocorre em dose única, devendo ser reforçada após dez anos. No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda a administração de uma dose aos 9 meses e um reforço aos 4 anos.
Para garantir uma campanha de vacinação mais eficiente e outras medidas de combate à doença, o governo de Minas Gerais anunciou no mês passado um investimento de R$26 milhões. Também foi decretada situação de emergência em saúde pública numa área de abrangência que inclui 152 municípios, o que permite agilizar processos administrativos para aquisição de insumos e para contratação de serviços e funcionários temporários.
Macacos
Causada por um vírus da família Flaviviridae, a febre amarela é uma doença de surtos que atinge, repentinamente, grupos de macacos e humanos. A doença é transmitida em áreas rurais e silvestres pelo mosquito Haemagogus. Em área urbana, ela pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do vírus zika e da febre chikungunya. No entanto, não há registros no Brasil de transmissão da febre amarela em meios urbanos desde 1942. No surto atual, nenhum dos casos confirmados e suspeitos em Minas Gerais é considerado de transmissão urbana.
Há evidências de que os surtos da doença possam ser influenciados pela degradação ambiental. Em entrevista para a Agência Brasil na semana passada, o primatólogo Sérgio Lucena explicou que a propagação do vírus começa entre os macacos, muitas vezes em grupos que vivem em pequenos fragmentos de florestas. "São sentinelas. Se o vírus começa a se propagar em determinada área, a morte dos macacos nos enviará um alerta".
Segundo o especialista, há espécies de macacos altamente suscetíveis à doença. Ele diz que estudos feitos durante o surto de 2009 no Rio Grande do Sul mostraram que populações de bugios foram reduzidas a 20%. "Enquanto sete pessoas faleceram naquele ano, cerca de 2 mil macacos foram a óbito", diz Sérgio Lucena. O primatólogo diz que as estatísticas dos órgãos públicos não conseguem acompanhar esta realidade.
De acordo com o boletim da SES-MG, há 50 municípios de Minas Gerais com confirmação de macacos que morreram por febre amarela. Mais 21 cidades têm óbitos de primatas em investigação e 53 registram rumores de animais mortos. Há duas semanas, Belo Horizonte passou a fazer parte dos números. Dois macacos foram encontrados mortos e estão sendo analisados. No entanto, como as ocorrências são em dois quintais de casas em diferentes regiões da cidade, é menor a probabilidade de infecção por febre amarela. A capital não tem, até o momento, nenhuma notificação da doença em humanos.
Uma preocupação que vem sendo apresentada pela SES-MG diz respeito à violência contra macacos registrada em alguns municípios. Há pessoas que acreditam que sacrificar os animais pode ajudar a evitar a doença em humanos. O órgão publicou em seu blog uma postagem para desmistificar essa ideia e esclarecer que os animais são, na verdade, aliados que ajudam a mapear a doença. "A infecção viral dura apenas três ou cinco dias. Depois os macacos morrem ou se tornam imunes. Sendo assim, as agressões atingem geralmente os animais sadios que não tiveram contato com o vírus ou que já estão imunizados e não oferecem risco", diz o texto.
Febre amarela: áreas de risco atingem 90% de cobertura vacinal depois de surto
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil
Dados do Ministério da Saúde apontam que os municípios da área de risco de febre amarela chegaram a 90% de cobertura vacinal depois do surto que atingiu Minas Gerais e cidades de estados vizinhos. "Com o aumento da cobertura da vacina, a expectativa é que caia o número de casos suspeitos, uma curva que ocorrerá de forma simultânea", disse o Ministro da Saúde, Ricardo Barros. Já foram notificados 902 casos suspeitos da doença em 2017, a maior parte, 802, em Minas.
Diante do surto da doença, a pasta anunciou hoje que irá dar um incentivo financeiro por dose de vacina aplicada em 256 municípios da área de risco, dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Ao todo, esse reforço custará mais de R$ 13 milhões, a maior fatia (R$ 5,6 milhões) para Minas Gerais. Cada município receberá 25% a mais do que recebe pela aplicação de uma dose da vacina. O valor será pago pela imunização feita a partir de 1o de janeiro.
Estas prefeituras também receberão ressarcimento pelo aumento dos custos com leitos, UTIs e serviços laboratoriais, ocasionados pelo surto de febre amarela desde 1o de janeiro. "Vamos ressarcir toda criação de leitos, contratação de laboratórios, locação de equipamentos, mediante documentos comprobatórios", disse em coletiva à imprensa o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Francisco Figueiredo.
Outra medida da pasta é adiantar 40% dos recursos de ação de vigilância - como combate ao mosquito e busca de macacos infectados - para estes municípios. Neste caso, serão liberados R$26,3 milhões para estes municípios. Em situação de normalidade, estes valores seriam repassados em abril.
Até agora, foram confirmados 151 casos da doença, sendo 134 em Minas, 13 no Espírito Santo e 4 em São Paulo. Outros 708 estão sendo investigados, sendo 639 em Minas, 52 no Espírito Santo, oito na Bahia, três em São Paulo, quatro em Tocantins e dois que ainda precisam descobrir a área onde ocorreu a infecção. Do total de casos confirmados, 48 pacientes foram a óbito em Minas, três no Espírito Santo e três em São Paulo. Outras 143 mortes estão dentro dos casos investigados.
Segundo o coordenador geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública, Márcio Garcia, a maior parte dos pacientes são homens entre 30 e 60 anos que trabalham na zona rural, área de circulação dos mosquitos silvestres transmissores do vírus. Desde 1942 não há registro de febre amarela urbana no Brasil.
Sintomas
Os sintomas iniciais causados pelo vírus da febre amarela são calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. O índice de mortalidade, nos estágios graves, alcança de 20% a 50% dos doentes.
O Ministério da Saúde está fazendo uma campanha para divulgar quem deve tomar a vacina contra a febre amarela. O esquema vacinal é de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e aos quatro anos de idade. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é tomar uma dose e um reforço, dez anos depois da primeira. As orientações são apenas para as pessoas que vivem ou viajam para as áreas de recomendação da vacina.
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