sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Novo ministro do STF terá “perfil similar” ao de Teori, diz Padilha

Brasília - Solenidade de abertura do ano legislativo, com a presença do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que levou a mensagem presidencial (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Solenidade de abertura do ano legislativo, com a presença do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que levou a mensagem presidencialFábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (2) que o presidente Michel Temer busca um novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF) com o perfil similar ao de Teori Zavascki, que morreu em janeiro em um acidente aéreo.

Com a definição da relatoria da Operação Lava Jato no STF, a indicação do novo ministro para a Corte deve ocorrer nos próximos dias, segundo Padilha.

“O que o presidente tem nos dito é que ele está buscando um perfil o mais similar possível ao do ministro Teori. Alguém que seja profundamente técnico, discreto, altamente competente, como era o ministro Teori”, disse Padilha após a abertura do ano legislativo no Congresso.

Nesta quinta, em sorteio entre os ministros que compões a Segunda Turma do STF, o ministro Edson Fachin foi o escolhido para assumir a relatoria dos processos da Lava Jato, que estavam sob a responsabilidade de Teori.

Brasília - Ministro Edson Fachin durante sessão plenária do STF de abertura do Ano Judiciário de 2017 e homenagem ao ministro Teori Zavascki (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro do STF Edson Fachin é o novo relator da Lava Jato na CorteJosé Cruz/Agência Brasil

Ao comentar a escolha de Fachin para relatoria da Lava Jato, Padilha elogiou o ministro e disse que ele é qualificado para a tarefa.

“Essa é uma questão interna do STF, mas trata-se de um ministro da mais alta qualificação. O ministro Fachin é qualificado e o governo vê com absoluta tranquilidade e confiança na competência do Supremo e do ministro.”

Citado na Lava Jato, o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), também elogiou a escolha de Fachin para a relatoria. “Considero uma excelente solução. O Fachin é um homem preparado, tem uma postura de discrição, equivalente à do ministro Teori. Portanto, diria que a investigação está em ótimas mãos”, disse.

 

Agência Brasil

 

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Novo relator da Lava Jato

Carlos Humberto/SCO/STF

O ministro Edson Fachin foi escolhido para ser o novo relator dos processos da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. A escolha foi feita por sorteio por determinação da presidente do STF, Cármen Lúcia.
Ele vai herdar as ações que estavam com o ministro Teori Zavaski, morto em um acidente aéreo em janeiro. Uma das decisões que Fachin pode tomar é se vai manter ou não o sigilo sobre as delações de executivos da Odebrecht. Leia mais

 

 

Vazou ou não?

Ricardo Borges/Folhapress

A Polícia Federal investiga se houve vazamento de informações sobre a Operação Eficiência, que prendeu Eike Batista.
O empresário viajou para os Estados Unidos dois dias antes da operação e ficou foragido por quatro dias, antes de voltar ao Brasil, onde foi preso. Investigadores receberam uma denúncia anônima de que um agente da Polícia Federal teria vazado a informação para Eike. Leia mais

 

 

Marqueteiro condenado

Paulo Lisboa - 1º.ago.2016/Folhapress

O ex-marqueteiro das campanhas presidenciais de Lula e Dilma, João Santana, foi condenado a oito anos e quatro meses de prisão por lavagem de dinheiro. Foi a primeira sentença da operação Lava Jato neste ano.
Mônica Moura, mulher de João Santana, também foi condenada à mesma pena e pelo mesmo crime. O casal admitiu que recebeu US$ 4,5 milhões por meio de caixa dois em contas não declaradas no exterior durante a campanha de Dilma Rousseff em 2010.Leia mais

 

Michel Temer visita Lula em hospital onde Marisa Letícia está internada

 

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

O presidente Michel Temer chegou por volta das 22h40 horas de hoje (2) ao Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, para prestar condolências por Marisa Letícia Lula da Silva, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o hospital, exame feito nesta manhã mostrou que a ex-primeira-dama não tinha mais fluxo cerebral. Temer chegou em uma van e entrou pela porta principal do hospital. O presidente não falou com a imprensa.

No veículo estavam, além de Temer, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, os senadores Renan Calheiros, Edson Lobão e Cássio Cunha Lima, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco; e o ex-presidente do Senado, José Sarney. Eles foram recepcionados pelos médicos Roberto Kalil e Raul Cutait.

Antes de Temer, diversos políticos estiveram no hospital para expressar pesar por Marisa Letícia, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-ministro Aloizio Mercadante, e o senador Jorge Viana (PT). “Numa hora dessa a gente sente na pele o quanto que é duro essa vida, o quanto que é difícil. Viemos aqui prestar solidariedade ao [ex] presidente [Lula], chorar junto com ele, sofrer junto com ele”, disse Viana.

Também estiveram com o ex-presidente Lula no decorrer do dia o vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT); o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o ex-ministro Gilberto Carvalho; os senadores do PT Gleisi Hoffmann (PR), José Pimentel (CE), e Lindberg Farias (RJ); e as deputadas federais Maria do Rosário (PT-RS), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), e o teólogo Leonardo Boff.

Segundo o Hospital Sírio-Libanês, exame feito na manhã de hoje mostrou que Marisa Letícia não tinha mais fluxo cerebral. “Diante do resultado, com autorização da família, foram iniciados procedimentos para doação de órgãos”, diz o último boletim divulgado.

 

Agência Brasil

 

 

 

Moreira Franco se torna ministro e Temer cria Ministério dos Direitos Humanos

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

Em uma série de anúncios feitos há pouco no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer criou o Ministério dos Direitos Humanos, nomeou o peemedebista Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência, ampliou as atribuições do Ministério da Justiça e confirmou o deputado Antônio Imbassahy no comando da Secretaria de Governo, cargo antes ocupado pelo peemedebista Geddel Vieira Lima.

Atual secretário-executivo do Programa de Parceria de Investimentos, Wellington Moreira Franco será o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, órgão que volta a ter status de ministério. A pasta acumulará as funções do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Secretaria de Comunicação e outras atividades administrativas do Planalto.

Saiba Mais

A secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Justiça e Cidadania, a desembargadora Luislinda Valois, foi promovida a ministra dos Direitos Humanos. De acordo com o governo, a pasta foi criada por meio de medida provisória.

Os anúncios foram feitos pelo porta-voz da Presidência, Alexandre Parola. Com o objetivo de demonstrar que o governo é “parte ativa e atuante no combate à criminalidade”, Parola informou também que o atual Ministério da Justiça e Cidadania terá suas atribuições ampliadas e passará a se chamar “Ministério da Justiça e da Segurança Pública”, continuando sob o comando de Alexandre de Moraes.

De acordo com o porta-voz, os atos assinados pelo presidente objetivam melhorar as condições de governança e a gestão pública. Sobre a ocupação da Secretaria de Governo por Antônio Imbassahy, Temer disse que ele terá a tarefa de conduzir o diálogo do Planalto com o Congresso Nacional.

 

Agência Brasil

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