O Ministério Público Federal recebeu inquérito da Polícia Federal e aceitou denúncia contra o empresário Eike Batista, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e mais sete pessoas, por corrupção e lavagem de dinheiro.
A denúncia é resultado das operações Eficiência e Calicute, desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, em que já foram presas mais de 12 pessoas, entre familiares e ex-assessores ligados a Cabral, incluindo sua esposa, a advogada Adriana Ancelmo.
Por corrupção passiva e lavagem de dinheiro são denunciados Sérgio Cabral, a esposa, Adriana Ancelmo, e dois ex-assesoores, Wilson Carlos e Carlos Miranda.
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O dono das empresas EBX, Eike Batista, e seu braço direito, o advogado Flávio Godinho – que participou do acerto do pagamento de U$ 16,5 milhões a Cabral, feito em 2011 por meio de uma operação fraudulenta – são denunciados por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Os irmãos Chebar – Renato e Marcelo –, que trocaram delações detalhando o esquema de Cabral por redução de pena, além de Luiz Arthur Andrade Correia, vão responder na Justiça por evasão de divisas e por manter recursos não declarados no exterior. Eles são os únicos que não estão presos, entre os denunciados hoje pelo Ministério Público.
A denúncia dos procuradores foi encaminhada ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Na quarta-feira (8), a PF tinha indiciado 12 pessoas somente na Operação Eficiência.
Além do pagamento de propina de R$ 16,5 milhões em troca de benefícios do estado, segundo o MPF, o ex-governador recebeu, em 2013, R$ 1 milhão, por meio da simulação da prestação de serviços do escritório de Adriana à EBX. Nas buscas, nenhum documento comprovou a prestação de serviço às empresas de Eike.
Nas contas dos procuradores, pelos dois pagamentos, o empresário pode pegar até 44 anos de pena máxima e o ex-governador até 50 anos, embora a Justiça limite penas até 30 anos.
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Fipe indica desaceleração da inflação em São Paulo
Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, acusou redução no ritmo de alta na primeira quadrissemana de fevereiro ao atingir variação de 0,18% ante 0,32% no fechamento de janeiro.
Três dos sete grupos pesquisados tiveram taxas negativas: habitação (caiu de -0,16% para -0,01%); alimentação (de -0,16% para -0,11%) e vestuário (de -0,86% para -0,77%).
Educação pressiona inflação
Como sempre ocorre nesta época do ano, a classe de despesa que mais pressionou o orçamento doméstico foi educação: alta de 5,56%. Porém, no levantamento anterior, a taxa tinha sido ainda maior: 6,51%. Em saúde, houve uma pequena elevação, indo de 0,70% para 0,79%. O mesmo ocorreu em despesas pessoais (de 0,12% para 0,25%).
No grupo restante, transportes, houve ligeira redução na velocidade de reajuste com a taxa passando de 0,50% para 0,37%.
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