quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Fraude bloqueia seguro-desemprego de quase 9 mil trabalhadores em 5 meses

por Murilo Rodrigues Alves e Irany Tereza

1481833758454.jpgMeta é economizar R$ 1,35 bilhão por ano com ferramenta anti-fraude

Há microempresa que demitiu, no mesmo dia, 233 funcionários e um trabalhador que recebia de uma só vez benefícios de seis empresas diferentes

BRASÍLIA - O Ministério do Trabalho aprimorou a ferramenta de busca de fraudes no seguro-desemprego e conseguiu bloquear R$ 53,8 milhões de benefícios que seriam concedidos a quase 9 mil trabalhadores de forma irregular de agosto a dezembro de 2016. Incluindo os valores que foram bloqueados, o governo analisa R$ 152 milhões, que seriam destinados a 45 mil trabalhadores, mas que apresentam indícios de irregularidades.
“Antes as fraudes eram denunciadas e a Polícia Federal ia atrás, mas não recuperava o dinheiro. Agora, bloqueamos os pagamentos e conseguimos evitar o uso irregular dos recursos públicos”, disse ao Estado o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

O ministério verificou, por exemplo, que uma microempresa demitiu, de uma tacada só, 233 funcionários. Para fazer parte dessa classificação por porte, a empresa deve registrar faturamento de até R$ 3,6 milhões. Não há limitação legal sobre número de funcionários, mas o conceito de microempresa costuma ser empregado a firmas com menos de 50 funcionários.

Outro disparate verificado no cruzamento de dados feito pelo ministério foi o de um trabalhador que recebia, de uma só vez, seis seguros-desemprego de seis empresas distintas, nas quais teria trabalhado e sido demitido simultaneamente.

A União desembolsou no ano passado R$ 36,7 bilhões com o pagamento do seguro-desemprego para mais de 7 milhões de trabalhadores que perderem vagas com carteira assinada. De acordo com o ministério, 93,4% dos empregados que pediram o benefício foram contemplados. As fraudes correspondem, em média, de acordo com o órgão, de 3% a 5% dos desembolsos do benefício.

Cruzamento. Para coibir as irregularidades, o governo adquiriu no ano passado, por R$ 72 milhões, um sistema que cruza pedidos do seguro-desemprego com informações da Caixa e da Receita Federal, entre outras. O banco de dados também vai contar com os dados da Previdência Social e também com os registros de óbito. A meta é economizar R$ 1,35 bilhão por ano com a ferramenta.

As regras mais duras do benefício geraram economia de R$ 3,8 bilhões nos últimos dois anos, diz o governo. Em 2015 e 2016, 14,6 milhões de pessoas solicitaram o benefício. Se estivessem em vigor as regras anteriores, o número de contemplados seria 15,7 milhões. Ou seja, com a mudança nas exigências mais de 1 milhão de trabalhadores ficaram sem o benefício. Foram desembolsados R$ 70,4 bilhões nesses dois últimos anos. O gasto teria sido de R$ 74,3 bilhões caso não tivessem sido aprovadas as alterações.

Antes de 2015, uma pessoa demitida podia pedir o seguro-desemprego pela primeira vez se tivesse, pelo menos, seis meses de trabalho formal antes da demissão. Com a alteração, o tempo mínimo de trabalho subiu para 12 meses trabalhados no último ano e meio. Para o segundo pedido, são necessários nove meses de trabalho nos 12 meses anteriores à dispensa.

A maior parcela paga do benefício é de R$ 1.642,72. A menor não pode ser inferior ao mínimo de R$ 937. Cinco é o número máximo de parcelas, mas é um direito apenas do trabalhador que pede o benefício pela primeira vez e trabalhou por, no mínimo, dois anos.

Fonte: Estadão - 01/02/2017 e SOS Consumidor

 

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De bilionário a preso em Bangu

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O empresário Eike Batista ficou calado durante depoimento da Lava Jato. Antes de ser preso no início desta semana, ele afirmou que vai passar o ?país a limpo? porque era dever dele.
Eike é suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema de corrupção que também atinge o ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Leia mais

 

 

 

A fortuna de Sérgio Cabral

Rodrigo Félix/Agência de Notícias Gazeta do Povo/Estadão Conteúdo

A fortuna atribuída ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral mantida no exterior inclui 29 diamantes avaliados em US$ 2,1 milhões.
Entre as peças do peemedebista, a mais rara vale US$ 168 mil. As pedras estavam no nome de dois delatores da Lava Jato, e já foram recuperadas pela procuradoria. Cabral está preso no Rio. Leia mais

 

 

De novo adiado

Folhapress

Um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes suspendeu o julgamento pelo STF sobre se réus em ações criminais no Supremo podem ocupar cargos na linha sucessória da Presidência da República.
O julgamento foi retomado hoje, após um primeiro pedido de vista do ministro Dias Toffoli ter interrompido o julgamento em novembro do ano passado. Leia mais

 

Marisa está estável

Xinhua

O quadro clínico da ex-primeira dama Marisa Letícia é considerado estável, informou o boletim médico do hospital Sírio Libanês.
A mulher de Lula segue na UTI. Marisa foi internada há oito dias por conta de um AVC.Leia mais

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