Após manifestação da Procuradoria-Geral da Justiça Militar, o Ministério da Defesa anunciou que as Forças Armadas vão deixar as ruas cariocas nesta quarta-feira (22). Com o fim da chamada Garantia da Lei e da Ordem (GLO), os militares deixarão de atuar na segurança das cidades do Rio de Janeiro, de Niterói e São Gonçalo.
De acordo com o ministério, a procuradoria militar enviou um documento ao presidente Michel Temer recomendando a não permanência das tropas federais no estado, sob a alegação de que as missões não podem ser encaradas como uma “simples substituição às atividades de segurança pública ordinárias”. O entendimento é de que as Forças Armadas devem limitar a sua atuação ao “mínimo indispensável” em ocasiões como essa, que as afastam de sua “missão típica”.
Por outro lado, a presença dos efetivos do Exército, Marinha e Aeronáutica no Espírito Santo será prorrogada por 13 dias além do que estava previsto. Na semana passada, o governo já havia autorizado a permanência dos 3.450 militares na Operação Capixaba até a próxima quinta-feira (23).
Para o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a diferença se dá porque as polícias militares ainda estão desfalcadas em cerca de 30%. “No Espírito Santo, a situação de falência da Segurança Pública é evidente. Por isso, iremos renovar a GLO. Conversei com assessores e decidi que mais 13 dias serão necessários, e agora deve-se fechar a logística”, informou o ministro, segundo sua assessoria de imprensa.
Solicitada pelo governador do estado ou do Distrito Federal, em casos excepcionais, a GLO é feita ao presidente da República quando há insuficiência das forças estaduais de Segurança Pública. Desde o início do mês, familiares de policiais militares impedem a saída de viaturas dos batalhões no Espírito Santo, contribuindo para uma paralisação que tem gerado grave crise de segurança no estado.
Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS
http://www.primeciaimobiliaria.com.br/
62% dos brasileiros não guardam dinheiro, diz pesquisa do SPC
SÃO PAULO - No ápice do debate sobre a flexibilização das leis trabalhistas e da Previdência, em que se pressupõe que os brasileiros deveriam ...
Leia mais
Preço de medicamento deverá ter reajuste médio de 3,4%, projeta setor
A indústria farmacêutica projeta que o governo autorizará um reajuste médio de cerca de 3,4% no preço dos medicamentos neste ano, segundo companhias ...
Leia mais
Meirelles garante que recessão terminou e país está em crescimento
Ao lado do presidente, ministro da Fazenda afirma que Brasil apresenta 'sinais sólidos de recuperação'Brasília - O presidente ...
Leia mais
Percentual de cheques devolvidos em janeiro é o menor em 17 meses, diz Serasa
Em números absolutos, quantidade de devoluções por falta de fundos chegou a 917.049 no período; estado do Amapá registrou maior índice, ...
Leia mais
Mais de 3,6 mil carteiras de trabalho estão à espera do trabalhador
De acordo com a Secretaria Estadual de Trabalho, a pessoa deve ligar para para a Ouvidoria do órgão (021-2332-9999 ou 6699) e saber como resgatar a carteira
Leia mais
Terceirização será votada depois do carnaval
Projeto relatado pelo deputado Laércio Oliveira permite a terceirização para todas as atividades de uma empresa; texto é visto por centrais como ...
Leia mais
Banco deve indenizar funcionário de embaixada por erro de procedimento
A 2ª Turma Recursal do TJDFT negou provimento a recurso do Banco do Brasil e confirmou sentença do 1º Juizado Cível de Brasília que condenou o réu ...
Leia mais
Aposentado que volta a trabalhar não perde benefício da Lei de Planos de Saúde
No caso de um aposentado que voltou a trabalhar e depois foi demitido do novo emprego sem justa causa, aplicam-se as regras para os aposentados previstas no artigo 31 da Lei dos ...
Leia mais
Comentários em grupo de WhatsApp geram indenização
A 5ª Câmara Cível do TJRS manteve sentença em caso envolvendo mãe e filha que foram denegridas moralmente num grupo de Whatsapp. Cada uma deverá ...
Leia mais
Banco deve pagar R$ 21 mil de indenização para vítima de empréstimos fraudulentos
A 4ª Câmara de Direito Privado manteve, por unanimidade, decisão que condenou o Banco BMG a pagar R$ 21 mil em indenização por danos morais para mulher ...
Leia mais
Lucro líquido da Lojas Americanas cresce 25,2% no 4º tri e soma R$ 255,6 mi
A varejista atribuiu o resultado ao crescimento das vendas e à contenção de despesas. A Lojas Americanas registrou lucro líquido ...
Leia mais
Minas Gerais confirma 83 mortes por febre amarela
Léo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil
Em novo boletim epidemiológico divulgado hoje (21), a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) anunciou que 83 pessoas já morreram em decorrência de complicações da febre amarela. Mais 173 mortes ainda estão sendo investigadas. O atual surto da doença é o maior no Brasil desde 1980, quando o Ministério da Saúde passou a disponibilizar dados da série histórica. Até então, o ano com o quadro mais grave havia sido 2000, quando 40 vítimas da doença morreram.
Os dados da SES-MG mostram que o estado já contabiliza 1.027 notificações de febre amarela. Destas, 234 foram confirmadas, 57 foram descartadas e as demais continuam sob análise.
Diante do quadro, o governo mineiro anunciou novas medidas para o combate ao surto. Os hospitais da região afetada ampliaram a capacidade de atendimento. Foram abertos 154 leitos extras para pacientes com suspeita de febre amarela: 110 leitos clínicos, 14 semi-intensivos e 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Também foram enviados aos municípios 670 mil medicamentos, entre soro e analgésicos.
Vacina é a principal forma de combate à febre amarela Divulgação/Prefeitura de Pitangueiras (SP)
Ontem (20), o Ministério da Integração Nacional informou que 63 municípios de Minas Gerais e um do Espírito Santo tiveram a situação de emergência reconhecida por causa do surto de febre amarela. Entre as cidades, estão os três municípios mineiros mais afetados até o momento: Ladainha, Caratinga e Novo Cruzeiro, que têm, respectivamente, 29, 21 e 20 confirmações para a doença.
Surto
A febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae e ocorre em alguns países da América do Sul, América Central e África. No meio rural e silvestre, ela é transmitida pelo mosquitoHaemagogus. Já em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, zika e chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil não ocorre em áreas urbanas desde 1942.
A principal medida de combate à doença é a vacinação da população. O imunizante é oferecido gratuitamente nos postos de saúde. A aplicação ocorre em dose única, que deve ser reforçada após dez anos. No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda a administração de uma dose aos 9 meses e um reforço aos 4 anos.
Segundo a SES-MG, este ano já foram distribuídas às cidades mineiras 5,76 milhões de doses da vacina contra a febre amarela. Comunidades indígenas e quilombolas estão sendo mapeadas pelo órgão, que pretende avaliar a cobertura vacinal nestas populações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário