A taxa de desocupados continua em alta e fechou o trimestre encerrado em janeiro em 12,6%, um crescimento de 0,8 ponto percentual em relação ao período de agosto a outubro do ano passado, quando estava em 11,8%. Com a alta do último trimestre, o país passou a contabilizar 12,9 milhões de desempregados.
Os dados, divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Esta é a maior taxa de desemprego da série histórica iniciada em 2012 e também o maior número de desempregados da história.
Segundo o IBGE, com a alta do último trimestre, a população desocupada cresceu 7,3% (o equivalente a mais 879 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016. Quando comparada ao mesmo trimestre do ano passado, a alta do desemprego no trimestre encerrado em janeiro chegou a 34,3%, o equivalente a mais 3,3 milhões de pessoas desocupadas.
Na comparação com o mesmo trimestre móvel encerrado em janeiro do ano passado, quando o desemprego estava em 9,5%, a taxa cresceu 3,1 ponto percentual. Em relação à população ocupada, atualmente de 89,9 milhões de pessoas, houve estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016.
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando o total de ocupados era de 91,6 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,9% na taxa de desocupação – ou menos 1,7 milhão de pessoas empregadas.
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O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) aceitou o convite feito por Michel Temer para assumir o Ministério da Justiça. Serraglio vai entrar no lugar de Alexandre de Moraes, que vai ser ministro do STF.
As informações foram apuradas pelo UOL. O nome do novo ministro deve ser oficializado ainda hoje pelo Planalto. Leia mais
Uma nova fase da Lava Jato que foi iniciada busca os operadores financeiros ligados ao PMDB. Jorge Luz e Bruno Luz, que são pai e filho, são considerados foragidos pela Polícia Federal.
Os dois teriam participado do esquema de corrupção em contratos da Petrobras.Leia mais
Desemprego entre pretos e pardos
A taxa de desemprego entre pretos e pardos no final do ano passado foi maior que a média nacional, indica o IBGE. O índice chegou a 14,4% entre pretos e 14,1% entre pardos. A média nacional é de 12%.
Para os brancos, a taxa foi menor, de 9,5%. Leia mais
Liminar derruba exclusividade de marca de cerveja no carnaval de Belo Horizonte
Leo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil
Bloco Mamá na Vaca desfila em Belo Horizonte - Foto Leo Rodrigues/Agência BrasilLeo Rodrigues/Agência Brasil
Uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) derrubou a obrigação dos ambulantes de Belo Horizonte de comercializar apenas bebidas da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) durante o carnaval. A decisão responde a uma ação popular assinada pelas advogadas Renata Maciel e Joyce Jesus Barbosa, que integram o Coletivo Maria Felipa. O processo foi movido atendendo a demanda dos próprios vendedores e dos blocos de rua.
Segundo a decisão publicada ontem (23) e assinada pelo juiz Rinaldo Kennedy Silva, está suspenso o "ato que restringiu a comercialização de outras marcas de cerveja que não sejam da Ambev em áreas abertas ao público em geral". Em caso de descumprimento, a prefeitura de Belo Horizonte poderá receber multa diária de R$10 mil.
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O magistrado alega que o veto à venda de outras marcas de bebida afeta o interesse público e o direito dos ambulantes. "Trata-se de uma festa aberta ao público de toda a cidade, e a proibição de comercializar bebidas diversas da marca estabelecida gera efeitos prejudiciais aos vendedores e à população consumidora, que sofrerão uma limitação no direito à livre concorrência e livre iniciativa, garantias constitucionalmente asseguradas", escreve.
A Ambev fechou com a prefeitura de Belo Horizonte um contrato de patrocínio. Os cerca de 9,4 mil trabalhadores ambulantes que foram cadastrados pela Empresa Municipal de Turismo (Belotur) precisaram assinar um documento concordando em vender exclusivamente produtos indicados pela patrocinadora: três tipos de cerveja da marca, três de refrigerante e um energético. Em caso de descumprimento das regras, eles poderiam perder a credencial, ter os produtos apreendidos e serem multados.
Manifesto
Insatisfeitos, os vendedores receberam o apoio de diversos blocos de rua e lançaram ummanifesto na semana passada contra a exclusividade da empresa. No texto, ambulantes e foliões questionaram a restrição da venda de bebidas em espaço público, alegaram que a Ambev não iria contratar os vendedores e, por isso, não poderia decidir que produtos seriam comercializados.
“O carnaval de Belo Horizonte é feito de amor, mas também é feito de luta! Não permitiremos que a prefeitura tome qualquer decisão sobre uma festa que é do povo, sem consultá-lo. Muito menos que a entregue livremente à exploração de qualquer marca ou empresa. A rua é nossa! O carnaval é nosso! E, juntos, resistiremos!”, diz o manifesto.
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