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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Trump demite secretária de Justiça interina dos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump demitiu na noite dessa segunda-feira (30) a secretária de Justiça interina dos Estados Unidos, Sally Yater.  Ela foi afastada poucas horas depois de ter se pronunciado e orientado o Departamento de Justiça a não atuar em defesa das ordens executivas sobre imigrantes e refugiados, emitidas por Donald Trump.

Em um comunicado, a Casa Branca informou a demissão de Sally Yater, que ocupava o cargo interinamente e havia sido escolhida ainda na gestão de Barack Obama. A demissão segundo o governo foi pela “recusa em cumprir uma ordem designada para proteger aos cidadãos do país”.

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A nova designada interina, segundo o comunicado, será Dana Boente. A Secretaria de Justiça está a cargo de um secretário interino enquanto espera a confirmação pelo Senado do nome de Jeff Sessions, escolhido por Donald Trump.

A orientação de Sally havia sido divulgada nessa segunda-feira. Em uma carta, ela orientou os advogados do Departamento de Justiça a não participarem da defesa legal das ordens executivas  emitidas por Trump sobre imigrantes e refugiados.

“Até agora não estou convencida de que a defesa [das ordens executivas] seja nossa responsabilidade e também não estou convencida sobre a legalidade dos decretos”, escreveu.

Já existem processos na Justiça nas instâncias dos Estados que desafiaram o decreto de Donald Trump, entre eles Virginia, Nova York, Massachusetts, Califórnia e Washington e há decisões já julgadas em primeira instância que bloqueiam a validade dos decretos emitidos pela Casa Branca.

No Twitter Donald Trump se queixou dos democratas no Congresso, ainda que eles sejam minoria. “Os democratas estão atrasando a posse das minhas escolhas para o gabinete, por razões puramente políticas”, escreveu.

 

Agência Brasil

 

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Pesquisadores e Greenpeace divulgam primeiras fotos de corais da Amazônia

 

Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

Pesquisadores e Greenpeace divulgam primeiras fotos de corais da Amazônia

O recife de corais, esponjas e rodolitos tem 9,5 mil quilômetros quadradosDivulgação/Greenpeace

Pesquisadores de diversas universidades brasileiras e a organização não governamental Greenpeace divulgaram hoje (30) as primeiras imagens do recife de corais da Amazônia. Uma embarcação saiu do Porto de Santana, no Amapá, em direção à foz do Rio Amazonas, onde está o recife de corais, esponjas e rodolitos de 9,5 mil quilômetros quadrados (km²) – uma área 20% maior que a região metropolitana de São Paulo.

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Com o auxílio de um submarino, a ong Greenpeace e pesquisadores que anunciaram a descoberta dos corais, em abril do ano passado, fizeram uma expedição desde o dia 24 com o objetivo de observar, pela primeira vez, o recife e alertar sobre os perigos da exploração de petróleo na região.

“O objetivo da campanha [Defenda os Corais da Amazônia] é defender os corais da Amazônia. Esses corais são um novo bioma, um bioma único no mundo, porque eles estão localizados em uma região, uma área onde não se pensava possível a existência de corais como esses. E esse novo bioma já nasce ameaçado”, disse Thiago Almeida da Campanha de Energia do Greenpeace.

Segundo Almeida, a perfuração e exploração de petróleo na região pode começar ainda este ano e “toda atividade petrolífera traz consigo o risco de um derramamento de petróleo”. Ele disse que, em caso de um vazamento, não só os corais estariam ameaçados, mas as comunidades tradicionais da região, incluindo pescadores, extrativistas, quilombolas e indígenas, que dependem da costa brasileira para sobreviver, seriam gravemente afetados.

No sábado (28), o submarino foi lançado do navio Esperanza com o cientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fabiano Thompson, e Kenneth Jozeph Lowick, do Greenpeace da Bégica. O cientista da UFRJ liderou o grupo de cientistas que descobriu o recife de corais na foz do Rio Amazonas.

 

Agência Brasil

 

Minas Gerais tem 109 casos confirmados de febre amarela

 

Léo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil

O número de casos confirmados de febre amarela em Minas Gerais subiu para 109, segundo boletim epidemiológico divulgado hoje (30) pela Secretaria de Saúde do estado. O total de mortes confirmadas pela doença em Minas já chega a 40. Uma das vítimas provavelmente foi infectada no município de Januária, no norte do estado, mas foi diagnosticada e morreu no Distrito Federal.

Ao todo, o estado registrou 712 notificações de suspeitas de febre amarela, em 51 municípios. Além dos 109 confirmados, 19 casos foram descartados. Os demais seguem em análise. Setenta mortes que podem ter sido causadas pela febre amarela também estão sendo investigadas.

São Paulo e Espírito Santo também têm mortes por febre amarela, com três e um caso, respectivamente. Este já é o maior surto de febre amarela no Brasil desde 1980, quando o Ministério da Saúde passou a disponibilizar dados da série histórica. Até então, o ano com o quadro mais grave havia sido 2000, com 85 casos confirmados e 40 mortes.

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Em Minas, o município com a situação mais alarmante é Ladainha, onde 10 mortes por febre amarela foram confirmadas. A cidade tem, ao todo, 19 casos confirmados e 86 em análise. Caratinga, na região do Vale do Rio Doce, também preocupa as autoridades estaduais de saúde. Embora não tenha nenhuma morte por febre amarela, já são 13 casos da doença confirmados e outros 92 em análise.

Reforço

O governo de Minas anunciou diversas medidas para combater o surto de febre amarela no estado desde que os casos suspeitos começaram a aumentar. No início do mês, o governador Fernando Pimentel anunciou um investimento de R$26 milhões para o combate da doença, além de decretar situação de emergência em saúde pública numa área de abrangência que inclui 152 municípios. A medida permite agilizar processos administrativos para aquisição de insumos e contratação de serviços e funcionários temporários.

Vacinação contra a febre amarela - Divulgação/Prefeitura Municipal de Vitória

Vacinação é a principal estratégia para conter o surto de febre amarelaDivulgação/Prefeitura Municipal de Vitória

A principal ação de enfrentamento à doença é a vacinação da população. O imunizante é oferecido gratuitamente nos postos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação ocorre em dose única, devendo ser reforçada após dez anos. No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda uma dose aos nove meses e um reforço aos 4 anos.
Até agora, 3,33 milhões de doses da vacina foram distribuídas em todo o estado e 1,55 milhão de pessoas foram vacinadas, a maioria nos municípios afetados pelo surto. Nestas cidades, o horário de funcionamento das unidades de saúde para vacinação foi ampliado, com atendimento inclusive nos finais de semana.

Causada por um vírus da família Flaviviridae, a febre amarela é uma doença de surtos que atinge, repentinamente, grupos de macacos e humanos. A doença é transmitida em áreas rurais e silvestres pelo mosquito Haemagogus. Em áreas urbanas, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, zika e chikungunya. No entanto, não há registros no Brasil de transmissão da febre amarela em áreas urbanos desde 1942.

 

Agência Brasil

 

 

Petição contra visita de Trump a Londres já tem mais de 1 milhão de assinaturas

 

Da Agência Ansa

A primeira-ministra britânica, Theresa May, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em entrevista coletiva após reunião bilateral

A premier britânica, Theresa May, convidou Trump a visitar o Reino UnidosMandel Ngan/AFP/Direitos Reservados

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A petição feita por eleitores do Reino Unido para anular a visita oficial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ao país já superou 1 milhão de assinaturas. A petição surgiu ainda antes de a premier britânica, Theresa May, convidar oficialmente Trump a visitar o país na semana passada, durante uma viagem a Washington. O recolhimento de assinaturas ganhou mais força neste fim de semana, quando o republicano firmou um decreto que restringe a entrada de cidadãos de sete países nos EUA. As informações são da Agência Ansa.

May, que foi a primeira líder mundial a se reunir com Trump desde que ele assumiu a Casa Branca, há 10 dias, anunciou que, apesar da petição, "manterá seu convite". Segundo a rede BBC, apremier acredita que desistir da visita de Trump "signicaria apagar tudo que foi discutido no primeiro encontro em Washington", no qual os dois concordaram em unir esforços em temas estratégicos.

Desde a sua campanha eleitoral Trump gera polêmica entre os britânicos devido às suas propostas. Em janeiro de 2016, o Parlamento de Londres votou uma petição para proibir a entrada do magnata  no país. A visita oficial de Trump ao Reino Unido pode ocorrer ao longo de 2017 e contar com um jantar com a rainha Elizabeth II, como manda o protocolo de viagens de chefes de Estado. A petição diz que Trump deve poder entrar no Reino Unido como chefe do governo americano “mas não deve ser convidado para uma visita de Estado, porque isso iria causar embaraço para a rainha".

"A bem documentada misoginia e vulgaridade de Donald Trump inabilitam-no para ser recebido pela rainha e pelo príncipe de Gales", acrescenta o texto.  Conforme as regras do Reino Unido, todas as petições que passem das 100 mil assinaturas tem que ser debatidas pelos deputados.

 

Agência Brasil

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