sábado, 28 de janeiro de 2017

RS quer criar atendimento de urgência em saúde mental

Proposta foi apresentada a hospitais interessados em receber os centros de tratamento

Francine Silva
francine.silva@rdgaucha.com.br

Para atender a demanda reprimida diagnosticada no Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual de Saúde apresentou nesta sexta-feira (27) projeto que prevê a criação de Centros de Atenção Integral em Saúde Mental. A intenção é passar de 30% para 50% o número de casos solucionados na porta de entrada do sistema de saúde.

De acordo com o coordenador da Saúde Mental do RS, Luiz Carlos Illafont Coronel, o Estado irá oferecer uma contrapartida financeira aos hospitais que optarem por receber esses centros.

"É uma questão que afeta toda a sociedade, pois está relacionada também à segurança pública. Pois muito dessa demanda reprimida representa usuários de drogas que, sem tratamento, começam a cometer crimes", enfatiza.

O projeto prevê três etapas. A primeira, o pronto atendimento de urgência e emergência clínica e psiquiátrica, onde o paciente permanece por até 24 horas. A segunda, quando necessária internação, passa para uma sala de tratamento intensivo com psiquiatra 24 horas, ao estilo de uma UTI. Neste local, o paciente permanece por até cinco dias. Caso ele ainda não se recupere totalmente, passa para a terceira etapa, que é o tratamento em enfermaria por até mais 25 dias.

 

 

Rádio Gaúcha

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