Rodrigo Maia (foto) substituiu Eduardo Cunha na presidência da Casa (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
A cinco dias da eleição que vai definir a nova Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, nove partidos já anunciaram apoio à reeleição do atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Somadas, as bancadas dessas nove legendas contam com 266 parlamentares, mais da metade da Casa.
Até a noite desta sexta-feira (27), os seguintes partidos haviam anunciado apoio a Maia: PV, PP, PRB, PSD, PR, PSB, PHS, PSDB e DEM. Embora falte menos de uma semana para a votação, Maia ainda não confirmou ser candidato à reeleição, mas está em campanha, ainda que de maneira informal. Ele tem oferecido jantares a parlamentares e visitado lideranças políticas em vários Estados, entre eles Rio Grande do Sul, São Paulo e Espírito Santo.
O fato de os partidos terem anunciado apoio à reeleição não significa que todos os deputados dessas legendas são obrigados a votar em Maia. Para ser eleito, um candidato à presidência da Câmara precisa obter a maioria dos votos, desde que estejam presentes à sessão pelo menos 257 dos 513 deputados. A eleição é secreta e está marcada para 2 de fevereiro.
Na última eleição para a presidência da Câmara, em 2015, o então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente cassado e preso, foi eleito no primeiro turno, com 257 votos. Na ocasião, ele derrotou, entre outros, Arlindo Chinaglia (PT) e Júlio Delgado (PSB).
Os candidatos
Além de Maia, estão na corrida pela presidência da Câmara os deputados Rogério Rosso (PSD-DF), Jovair Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE). As candidaturas, porém, só são registradas no dia da eleição, portanto, podem surgir novos candidatos até a última hora.
Diante da série de ações judiciais movida contra Maia, com o objetivo de impedi-lo de disputar a reeleição, Rogério Rosso suspendeu a candidatura até que haja uma definição pelo Supremo Tribunal Federal sobre o assunto. O deputado do PSD, porém, sequer conta com o apoio do partido dele, que defende a reeleição de Maia.
Os adversários do atual presidente da Câmara argumentam que o regimento interno da Casa impede a reeleição na mesma legislatura (a atual termina somente em 2018). Os aliados de Maia, porém, sustentam que ele foi eleito em julho do ano passado, após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para uma espécie de “mandato-tampão” de seis meses e, portanto, a regra não se aplica a Maia.
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A conta de luz de fevereiro não vai ter cobrança de taxa extra, informou a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A agência decidiu que a bandeira tarifária será a verde.
As bandeiras começaram a ser cobradas em janeiro de 2015 e servem para cobrir o custo mais alto de gerar energia por meio das usinas termelétricas, quando a seca prejudica os reservatórios das hidrelétricas pelo país. Leia mais
A economia brasileira deve voltar a crescer no primeiro trimestre de 2017, informa relatório da Fundação Getulio Vargas.
Segundo o documento, o PIB (Produto Interno Bruto) do país deve registrar leve alta de 0,1% entre janeiro e março deste ano em relação ao quarto trimestre de 2016.
Para 2017, a perspectiva também é de leve crescimento: 0,3% em relação ao PIB de 2016 –que ainda não foi divulgado. Leia mais
A arrecadação do governo federal fechou 2016 em R$ 1,29 trilhão, com queda real de 2,97%. Esse foi o pior resultado desde 2010.
Apenas em dezembro, a arrecadação teve queda de 1,19% sobre novembro, ficando em R$ 127,607 bilhões. O desempenho para o mês foi o mais fraco desde 2009.Leia mais
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