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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Mais de 40 são detidos por incêndios no Chile

Da Agência France Presse

Mais de 40 pessoas foram detidas até esse domingo (29) como suspeitas de terem provocado os piores incêndios florestais da história do Chile, que começaram a ceder depois de terem arrasado milhares de hectares. A informação é da Agência France Presse (AFP).

A polícia chilena prendeu 43 pessoas "por sua responsabilidade eventual em incêndios florestais", que afetam sete regiões do Centro e do Sul do Chile na maior catástrofe florestal da história do país, informou a presidente Michelle Bachelet ao fazer um balanço da tragédia.

A maioria dos suspeitos foi detida nas regiões de O'Higgins e Biobío (Sul) e Maule (Norte), as mais afetadas pelo fogo, A Justiça local apresentou acusações contra eles. As penas por provocar incêndios chegam a 20 anos de prisão.

"Estamos certos de que houve intencionalidade em alguns dos focos; vamos seguir as responsabilidades até o final", afirmou Bachelet.

Embora 90% dos incêndios no Chile sejam causados pelo homem, na atual situação as chamas também foram avivadas por fortes ventos, altas temperaturas e uma seca que castiga as zonas afetadas há oito anos.

Saiba Mais

Em nível nacional ainda há 118 incêndios ativos, dos quais 59 são combatidos, 51 foram controlados e oito extintos.

Os incêndios deixaram cerca de 3 mil desabrigados, dezenas de povoados arrasados e mais de mil residências destruídas, segundo informações da Corporação Nacional Florestal (Conaf).

O número de hectares afetados diminuiu de 396 mil para 351 mil, o que, segundo as autoridades, indica uma diminuição do avanço do fogo.

"Temos uma situação que tem melhorado devido às ações de combate", declarou Aaron Cavieres, diretor da Conaf.

Quinhentos e vinte mil hectares foram destruídos durante a temporada 2016-2017, iniciada em julho passado, 4.776% a mais que no período compreendido entre 2015 e 2016.

Mais de 11 mil bombeiros voluntários, brigadistas (bombeiros florestais), militares, policiais, funcionários públicos e vizinhos combatem as chamas nas zonas atingidas.

Mais de 500 brigadistas estrangeiros também colaboram. Eles integram o foi definido pelo governo como a maior operação de emergência da história do país.

Nesse domingo chegaram 80 brigadistas venezuelanos e outros da Argentina e do Panamá. O Brasil e os Estados Unidos enviaram aviões-tanque para jogar água sobre as chamas.

 

Agência Brasil

 

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Arquiteto português é tema de exposição no Museu da Casa Brasileira

 

Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil

O Museu da Casa Brasileira recebe a exposição sobre um dos arquitetos portugueses mais relevantes da atualidade: João Luís Carrilho da Graça. A mostra é uma oportunidade única de conhecer a obra do arquiteto, com projetos construídos e não-construídos na capital portuguesa, desde alguns mais conhecidos, como a Escola Superior de Comunicação Social (1987-1993), quanto outros menos publicados, como o plano estratégico do programa Valis (Valorização de Lisboa) e seus projetos que concorreram para os pavilhões de Portugal na Expo’98.

Carrilho da Graça tem a peculiaridade de priorizar o território e sua topografia como suporte de suas obras e é este olhar o principal foco da exposição Carrilho da Graça: Lisboa. A abertura acontece na quarta-feira (1º), às 19h30, com presença e palestra do arquiteto sobre seus projetos e seu modo de trabalho. Não é necessário agendamento prévio e a entrada é gratuita.

As obras selecionadas mostram como o arquiteto pensa seus projetos a partir de sua “teoria do território”, que relaciona a influência da topografia com os percursos humanos e suas construções.

A exposição já passou por Lisboa, em Portugal e por Bogotá, na Colômbia, entre 2015 e 2016. A curadoria é da arquiteta e colaboradora do escritório Carrilho da Graça, Susana Rato, e da professora e pesquisadora na Universidade de Évora, Marta Sequeira.

Carrilho da Graça

O português trabalha em escritório próprio desde que se formou, em 1977, na Escola Superior de Belas Artes em Lisboa. Ao conjunto da sua obra foram atribuídos diversos prêmios, como o prêmio Aica (Associação Internacional dos Críticos de Arte) em 1992, a Ordem de Mérito da República Portuguesa em 1999, o prêmio da Bienal Internacional da Luz – luzboa em 2004 e o título de Chevalier des arts et des lettres pela república francesa em 2010.

Museu da Casa Brasileira

O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, dedica-se à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração e promove debate sobre temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas iniciativas, destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país, realizado desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

Serviço:

Carrilho da Graça: Lisboa
Abertura: dia 1º de fevereiro, quarta-feira às 19h30 (entrada gratuita)
Visitação: De terça a domingo, das 10h às 18h, até dia 19 de março
Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705, Jardim Paulistano
Ingressos: R$ 8 e R$ 4 (meia-entrada) Gratuito aos finais de semana e feriados

 

Agência Brasil

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