Da Rádio França Internacional
A Coreia do Norte está em "fase final de testes de um míssil balístico intercontinental", afirmou nesse domingo (1°) o ditador norte-coreano, Kim Jong-Un, em seu discurso de Ano-Novo.
"Estamos nas etapas finais antes do lançamento de um míssil balístico intercontinental", disse o chefe do Estado norte-coreano em uma mensagem de 30 minutos, transmitida pela televisão local, dizendo que Pyongyang (a capital norte-coreana) "adquiriu o estatuto de potência nuclear em 2016”.
A Coreia do Norte é agora "uma potência militar no Oriente, temida até mesmo pelos inimigos mais poderosos", acrescentou Kim Jong-Un. Em 2016, o país realizou dois testes nucleares e lançou vários mísseis, como parte de seu objetivo de ser capaz de atingir o solo americano com uma arma nuclear.
Os analistas internacionais estão divididos quanto à real capacidade da Coreia do Norte de desenvolver uma arma nuclear, precisamente porque o país nunca conseguiu lançar com sucesso um míssil balístico intercontinental. Todos concordam, no entanto, que Pyongyang tem feito enormes progressos nesse sentido desde que Kim sucedeu seu pai, Kim Jong-Il, que morreu em dezembro de 2011.
Poderio nuclear
Um alto funcionário da Defesa dos Estados Unidos explicou, no mês passado, que a Coreia do Norte havia realmente conseguido equipar um míssil com uma ogiva nuclear e fazer o lançamento, mas que o país é atualmente incapaz de fazê-lo voltar à órbita terrestre para alcançar um alvo específico.
A declaração do líder norte-coreano pode ser uma tentativa de "exercer pressão sobre [o futuro presidente dos Estados Unidos] Donald Trump", disse Kim Yong-hyun, especialista em Coreia do Norte da Universidade de Dongguk, em Seul. "É uma maneira de dizer que se os Estados Unidos continuarem a sua política de pressão sobre a Coreia do Norte, ele irá fazer um teste de míssil intercontinental nos próximos meses", explicou.
Kim Jong-Un, sem se referir ao nome de Donald Trump, exortou os Estados Unidos a "tomar uma decisão firme para parar com sua política hostil e anacrônica em relação à Coreia do Norte."
Washington tem dito repetidamente que não permitirá que a Coréia do Norte se torne uma potência nuclear. Trump, no entanto, ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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