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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Réveillon em Copacabana deve reunir 2 milhões de pessoas

Rio de Janeiro - 16 minutos de fogos de artifício na Praia de Copacabana durante o reveillon do Rio de Janeiro (Alexandre Macieira/Riotur)

Queima de fogos no réveillon de 2016 em CopacabanaAlexandre Macieira/Riotur

Órgãos envolvidos na operação do Réveillon de Copacabana como a prefeitura, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil divulgaram nesta terça-feira (27) o planejamento para a festa, que deve reunir 2 milhões de pessoas. A expectativa é que haja 865 mil turistas na cidade, e que a economia receba uma injeção de US$ 690 milhões.

O secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Antonio Pedro Figueira de Melo, destacou que 2016 foi um ano bom para a hotelaria carioca já que, além dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a cidade foi beneficiada pela alta do dólar.

"O dólar forte ajuda o turista internacional a vir", disse ele, que complementou: "O turista brasileiro acaba ficando no Brasil e vindo para a cidade do Rio de Janeiro".

A taxa de ocupação média dos hotéis na cidade é de 78%, número que a secretaria considera positivo, já que houve aumento na quantidade de quartos disponíveis. Nos bairros Leme e Copacabana, a taxa sobe para 86%.

Bloqueios

O deslocamento por transporte público continua a ser uma das principais recomendações para a festa de Ano-Novo, já que as ruas de Copacabana serão totalmente bloqueadas para veículos particulares a partir das 19h, o que inclui ônibus fretados, veículos de turismo e motoristas que prestam serviço por aplicativos como o Uber. O bloqueio começará uma hora mais tarde neste ano e terminará apenas às 5h do dia 1º.

Mesmo os ônibus e táxis credenciados não poderão circular em Copacabana depois das 22h, quando a expectativa é que grande parte do público já esteja nas ruas.

O momento considerado mais crítico no deslocamento são os minutos posteriores à queima de fogos, até a 1h. A prefeitura pede que as pessoas evitem sair de uma só vez e deixem o bairro com tranquilidade.

Além das quatro estações de metrô nos arredores, o público poderá se dirigir aos dois terminais de ônibus preparados para o dia do réveillon. Na Enseada de Botafogo, vão parar os ônibus para o centro e zona norte. Nas avenidas Prudente de Morais e Vieira Souto, em Ipanema, vão ficar os pontos para quem segue com destino à zona oeste. Neste ano, também será possível usar a Linha 4 do metrô para ir à Barra da Tijuca e de lá embarcar nos BRTs. Os bilhetes de metrô, no entanto, só poderão ser compradas antecipadamente e não estarão disponível no dia da festa.

O estacionamento em Copacabana também será proibido, a partir do dia 30 de dezembro. Trinta reboques vão trabalhar no recolhimento dos carros que estiverem em local proibido. Quem tiver o carro rebocado terá que pagar uma taxa emitida no site da Secretaria Municipal de Transporte Urbano e buscar o veículo em um depósito em São Cristóvão, na zona norte.

Crianças perdidas

Outra preocupação do Poder Público é com menores que venham a se perder dos pais. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, 876 crianças e adolescentes se perderam no ano passado e precisaram de ajuda para reencontrar os responsáveis. A identificação de pulseiras fez com que o problema fosse resolvido mais rapidamente em 30% dos casos.

A secretaria deve distribuir pulseiras de identificação impermeáveis nas saídas do metrô, mas recomenda que os pais já saiam de casa com os filhos identificados. A Guarda Municipal também deve distribuir pulseiras em tendas montadas ao longo da praia.

Os órgãos envolvidos na operação também recomendam que os participantes da festa bebam bastante líquido, evitem andar descalço, não deixem de tomar medicamentos de uso contínuo e armazenem bem os alimentos.

Festas

Neste ano, o Réveillon de Copacabana terá apenas um palco, na altura do Copacabana Palace, e a principal atração será um show do Grande Encontro, reunindo Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. As atrações começam às 18h30 e devem se estender até depois das 3h. O showprincipal está marcado para as 21h45.

Outras queimas de fogos foram organizadas fora de Copacabana, em áreas de lazer e outras praias. As festas terão palcos e apresentações ao vivo e poderão ser acompanhadas em Sepetiba, Ilha do Governador, Barra Tijuca, Flamengo, Ramos, Madureira, Penha, Guaratiba e Paquetá.

 

Agência Brasil

 

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Mercado em movimento

Yasuyoshi Chiba/AFP

A Bovespa fechou em alta pelo terceiro dia consecutivo. O ganho nesta terça-feira foi de 0,13%, com 58.696,69 pontos. As ações da Vale e do Banco do Brasil contribuíram para o bom desempenho do índice.
Em dia de poucos negócios, o dólar teve leve queda de 0,05%, cotado em R$ 3,274. A moeda norte-americana acumula baixa de 3,36% no mês e de 17,08% no ano. Leia mais

 

 

Pagamento parcelado

Rodrigo Capote/Folhapress

Os repasses do governo federal para complementar o piso salarial dos professores em Estados com mais dificuldades financeiras vão deixar de ser feitos em uma parcela única e passarão a ser mensais a partir do ano que vem.
Uma resolução de 2012 previa que o repasse da verba fosse feito apenas no mês de abril subsequente ao ano de competência. Neste ano, o MEC vai pagar o total de R$ 1,25 bilhão até esta quinta-feira, 29. Leia mais

 

Loteria pagou R$ 209,9 milhões no ano

Getty Images/iStockphoto

Nenhum Estado ganhou tanto dinheiro com a Mega Sena em 2016 quanto Minas Gerais. Foram pagos R$ 209,9 milhões aos mineiros em sorteios feitos entre 2 de janeiro e 24 de dezembro.
Nos últimos dois anos, esse título pertenceu aos paulistas. No total, a Mega pagou R$ 645,8 milhões aos vencedores este ano. Leia mais

 

Governo de SP oferece R$ 50 mil por denúncia sobre suspeitos de matar ambulante

 

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo vai oferecer uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à prisão dos suspeitos da morte de um vendedor ambulante na noite de Natal (dia 25), na Estação Pedro II, no centro da capital paulista. Segundo a secretaria, a resolução será publicada no Diário Oficial de amanhã (28).

A Justiça aceitou o pedido de prisão temporária, feito pela polícia, dos primos Ricardo Martins do Nascimento, de 21 anos, e Alípio Rogério Belo dos Santos, de 26, suspeitos da morte de Luiz Carlos Ruas, de 54 anos. Os agressores foram reconhecidos por meio de imagens de segurança do Metrô. Havia a expectativa de que eles se entregariam à polícia hoje, mas isso não ocorreu.

Ruas foi espancado e morto, segundo a polícia, por volta das 22h25 de domingo. Segundo testemunhas, o ambulante vendia salgados e refrigerantes do lado de fora da estação quando dois homens se desentenderam com ele e passaram a agredi-lo. O vendedor tentou correr até a bilheteria da estação, mas foi atingido por vários golpes e caiu no local. Ele foi socorrido e levado a um hospital por agentes de segurança do Metrô, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom). O ambulante, segundo testemunhas, foi espancado e morto após defender moradores de rua, um deles uma travesti, que foram agredidos pelos dois suspeitos.

Saiba Mais

Uma manifestação foi realizada na tarde de hoje (27) na Estação Pedro II em homenagem a Ruas e outra está agendada para a tarde da próxima sexta-feira (30), no mesmo local.

As informações sobre o paradeiro dos suspeitos podem ser registradas por meio do endereço eletrônico www.webdenuncia.org.br. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, não há necessidade de fazer cadastro ou de que o autor da denúncia se identifique.

Após concluída a denúncia, a pessoa terá acesso, no site, a uma seção para acompanhar o resultado das informações fornecidas e checar se receberá a recompensa. Para receber a recompensa, o site fornecerá, na seção de acompanhamento, um número de cartão bancário virtual com o qual o denunciante poderá fazer o resgate total ou em parcelas do valor em qualquer caixa eletrônico do Banco do Brasil, sem a necessidade de que ele se identifique.

Segurança

O Metrô confirmou hoje, por meio de nota à imprensa, que não havia seguranças na estação no momento do crime. Segundo a nota, no momento em que Ruas foi espancado e morto dentro da estação, agentes de segurança faziam rondas nas estações vizinhas e foram acionados pelo Centro de Controle da Segurança. “O deslocamento das equipes levou seis minutos, momento em que a vítima começou a receber os primeiros-socorros. Os criminosos, porém, já haviam fugido”, informou o Metrô.

 

Agência Brasil

 

Ato público pede justiça por assassinato de vendedor ambulante no metrô paulista

 

Ludmilla Souza - Repórter Agência Brasil

O ato em apoio ao ambulante morto na noite de Natal (25), na Estação Dom Pedro II, do Metrô de São Paulo, reuniu dezenas de pessoas na tarde desta terça-feira (27), na entrada da estação, para protestar contra a falta de segurança e a violência no transporte metropolitano da capital paulista. Segurando faixas e velas, os participantes pediam justiça pela morte de Luiz Carlos Ruas, agredido após defender um morador de rua homossexual, que teria se desentendido com os dois agressores.

São Paulo - Ato pede Justiça para Luiz Carlos Ruas, que foi espancado até a morte ao defender homossexual, na Estação Pedro II, do metrô (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Ato público pede justiça contra agressão de vendedor ambulante, espancado até a morte, por defender homossexual, na Estação Pedro II, do metrô paulista               Rovena Rosa/Agência Brasil

Organizado em uma página do Facebook, o ato Justiça #mortenometro contou com a participação de ativistas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), da Pastoral do Povo de Rua e do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. Organizador do ato, o vendedor Bruno Diego Alves disse que um dos objetivos do evento é alertar sobre a necessidade de aumentar a segurança nas estações.

“Que fique o alerta para o metrô coloque mais seguranças dentro das estações. Tem gente morrendo aqui, e isso é inadmissível”, lamentou. Para ele o ato mostrou que as pessoas não toleram mais os crimes praticados nas estações. “O ato teve essa repercussão, e isso mostra que as pessoas ainda ficam indignadas, que a morte dentro do metrô não se torne algo comum. Aliás em nenhum local”, acrescentou.

O diretor do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Marcos Freire, disse que os trabalhadores têm dificuldades em atender a todos os usuários pela falta de pessoal. “Temos um déficit de mais de 600 funcionários para atender vocês no transporte público. Então, estamos aqui para juntar nessa manifestação, para que este tipo de crimes de ódio não aconteçam mais no espaço do metrô”, afirmou.

Representando a Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, o padre Júlio Lancelotti esteve no ato em solidariedade ao ambulante morto. “É clara a questão homofóbica nesse assassinato, a nossa pressão é muito importante”, defende o padre, Conhecido defensor dos moradores de rua, ele pediu aos presentes um minuto de silêncio para uma prece, "cada um dentro da sua fé, da sua forma de pensar, em respeito às pessoas atingidas – especialmente ao Luiz. A nossa oração é para que não desanimemos”, salientou.

Entre os participantes, a garçonete Elisete Oliveira acha que o crime não pode ficar impune. Para ela, “foi uma injustiça o que fizeram os agressores e, afinal, cadê os guardas que não estavam aqui? Nunca vi uma viatura aqui. Hoje, passei e já tinha uma”.

Colaboradora da Pastoral do Povo da Rua, Ana Maria da Silva Alexandre acredita que o ato serve para que crimes de ódio não se tornem comuns. “Este ato é importante para não deixar passar em branco, está ficando comum a violência". Segundo ela, a violência contra transsexuais e homossexuais é muito grande no país, e tem que acabar. "A gente tem que ter paz, temos que respeitar a vida”, defende.

Outro ato está marcado pela comunidade LGBT para a próxima sexta-feira (30), às 15h, no mesmo local.

 

 

Agência Brasil

 

 

 

Defensoria pede à Justiça Federal desbloqueio de contas do Rio

 

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro ingressou com pedido de liminar na Justiça Federal para o desbloqueio das contas do Tesouro estadual, causado por dívidas não pagas do governo do estado com o governo federal. O pedido faz parte de uma ação civil pública protocolada hoje (27) no plantão judiciário.

Os bloqueios têm causado dificuldades para o governo do Rio pagar os salários de novembro aos servidores públicos, que estão com os vencimentos e aposentadorias atrasados.

Em nota, a Defensoria afirmou que os bloqueios têm previsão legal e ocorrem quando o estado deixa de pagar empréstimos avalizados pelo governo federal. A União vem adotando o procedimento desde o início deste ano, para garantir a quitação de contratos de financiamentos contraídos pelo governo estadual para obras de saneamento, do Maracanã, do PAC Favelas e da Linha 4 do Metrô, entre outras. Somente neste mês de dezembro, segundo a Defensoria, o governo federal já reteve R$ 675 milhões das contas do Tesouro do Rio.

O último bloqueio, de R$ 128 milhões, ocorreu na quinta passada (22), levando o Executivo estadual a adiar para 5 de janeiro o pagamento da primeira parcela dos salários de novembro, que seria depositada na última sexta (23) nas contas dos servidores ativos e inativos, assim como dos pensionistas.

Na ação, a Defensoria pede a concessão de liminar para determinar à União o imediato desbloqueio e a liberação das contas estaduais, assim como a restituição dos valores retidos. O órgão argumenta que os bloqueios da União “tê m contribuído para induzir ao não pagamento dos servidores, uma vez que as contas estaduais ficam bloqueadas até que se atinja o valor da dívida”.

A Defensoria considera que, embora tenha previsão legal, a medida não é razoável, porque os salários são verbas de natureza alimentar e, pela Constituição, devem ter prioridade no pagamento.

 

Agência Brasil

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