Dados estatísticos mostram que os governos populistas dos últimos anos, baseados na sua ética coletivista e na sua política estatista, estão conseguindo seu intento de diminuir a desigualdade, através da diminuição das oportunidades com as restrições à liberdade que adotam. No entanto, esquecem ou não se importam, que a redução da desigualdade com a limitação da liberdade e a violação do direito de propriedade vem acompanhada necessariamente pela ampliação da pobreza.
Vivemos no Brasil um ambiente feudal, onde parte da sociedade, privilegiada pelo governo, se apropria violentamente do que seria direito dos demais.
O Brasil sempre evitou percorrer o caminho das ideias liberais, seguimos pelas trilhas pavimentadas pelo feudalismo corporativista e mercantilista, ou, pelo socialismo distributivista.
Há no Brasil a predominância da equivocada visão de que riqueza se distribui. Pouquíssimos compreendem que riqueza não se distribui se cria. A riqueza caracterizada pela criação de valor, de bens, materiais ou não, advém de trocas voluntárias, feitas com o intento do benefício mútuo.
A luta contra a desigualdade econômica e social é quixotesca, não produz os resultados que poderiam tirar o país da miséria endêmica e da violência institucional. Pelo contrário, ela agrava a situação de todos ao impedir que se produza o que faria com que o Brasil fosse um país mais digno, mais próspero e mais igual naquilo que deve ser, a igualdade de tratamento dos indivíduos perante a lei, sob o império do direito e da justiça.
SOBRE O AUTOR
Roberto Rachewsky
Empresário e articulista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário