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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Hoje é o último dia de funcionamento das agências bancárias em 2016

Hoje (29) é último dia de funcionamento das agências bancárias para atendimento ao público. A partir de amanhã (30) as agências ficam fechadas e só abrem no próximo dia útil, dia 2 de janeiro. Por isso, as pessoas que precisam resolver questões bancárias este ano precisam fazê-lo até hoje.

Vale lembrar que todas as contas com vencimento nos dias em que as agências estiverem fechadas podem ser pagas no primeiro dia útil após o vencimento sem incidência de multa. Do dia 30/12/2016 até 01/01/2017, os clientes podem realizar operações bancárias nos caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking e banco por telefone.

Existem ainda os correspondentes bancários, que são casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados. Eles também podem realizar operações bancárias, mas o cliente precisa verificar os horários de funcionamento de cada um, que são independentes dos bancos.

 

Agência Brasil

 

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Futebol, concentrações e a cultura paternalista no Brasil

 

Por Rodrigo Constantino

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Por Ricardo Bordin, publicado pelo


Qual a influência do clima no jeitinho brasileiro?

 

Por Rodrigo Constantino

O calor no Rio de Janeiro, dizem, está insuportável. Posso muito bem imaginar. Vivi na “cidade maravilhosa” por 38 anos, e sei bem como o calor carioca pode ser asfixiante. A sensação térmica pode chegar a quase cinquenta graus, o que é simplesmente ridículo, absurdo. Enquanto o cérebro frita, os cariocas usam piadinhas para não surtar de vez. Algumas imagens têm circulado pelas redes sociais, como estas:


Retrospecto de 2016 e perspectivas para 2017

 

Por Rodrigo Constantino

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Por Marcel Balassiano, publicado pelo


Nossos sinceros agradecimentos a Willis Carrier

 

Por Rodrigo Constantino

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Por João Luiz Mauad, publicado pelo

 

 

 

Moradores reclamam de proibição de festa de Ano-Novo em comunidade do Rio

 

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

Moradores da comunidade Mandela 2, uma das mais pobres da zona norte da cidade do Rio de Janeiro, não devem ter festa de Ano-Novo no local por ordem da comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Arará-Mandela, major Paula Andressa das Chagas Frugoni, que justificou a medida por falta de aval do Corpo de Bombeiros para o evento. No Natal, a comemoração coletiva na comunidade foi suspensa pelo mesmo motivo.

Alguns moradores se sentem discriminados pela Polícia Militar por causa da proibição. “Moro aqui há 50 anos e a gente sempre teve essa tradição de fazer nossas festas na rua. A gente vê o lado da UPP, mas é um dia extraordinário. A gente não tem como ir à Copacabana, não tem dinheiro para levar a família para lá. A gente não tem como ficar trancado dentro de casa. Queremos manifestar nossa cultura da maneira que nós achamos melhor, não o que os outros impõem. É como se fosse no tempo da senzala, quando os outros mandavam e a gente obedecia”, protestou a psicopedagoga Norma Maria.

O presidente da Associação de Moradores da Embratel, uma pequena comunidade que faz parte do Mandela, Márcio Barbosa Lima, também reclamou da proibição, que ele considera ditatorial. “Nós nunca tivemos este problema. A comandante da UPP que chegou agora está alegando que precisa do aval dos Bombeiros, mas eles mesmo disseram que não se responsabilizam por isso, pois não é um ambiente fechado nem terá montagem de palco. A gente já foi discriminado com o samba, com o funk, com o pagode. Estamos regredindo para uma ditadura, de pessoas que acham ter o poder da farda para proibir. Todas as comunidades têm e terão eventos. Estamos sendo discriminados, desrespeitados e tirados do nosso direito de se divertir e confraternizar.”

Para o presidente da Associação de Moradores da Comunidade Mandela 2, Francisco de Assis, a determinação da UPP demonstra inflexibilidade da nova comandante com os moradores, apesar da ausência de confrontos armados no local nos últimos meses. “Falta bom senso da comandante. Nossa comunidade é pacífica, está tranquila, ela tem apoio da associação, estamos trabalhando juntos. Infelizmente ela não colaborou em realizar o nosso evento. Mais uma vez a comunidade vai ficar frustrada. Temos uma UPP para estar juntos, dar o nosso direito de ir e vir, mas desse jeito estamos oprimidos aqui dentro, sem direito à nada”, desabafou.

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Procurado pela Agência Brasil, o comando da UPPs respondeu por meio de nota em que informa os motivos da negativa para realização da festa e diz que as regras são determinadas pela Secretaria de Segurança.

“As normas para a realização de eventos em espaços públicos estão estipuladas na resolução da Secretaria de Segurança que regulamenta o tema [Resolução nº 013 da Seseg e Resolução conjunta Seseg/Sedec nº 134]. Segundo o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Arará/Mandela, o evento ainda não está autorizado porque não atendeu algumas exigências de documentação”, diz o texto.

A resolução citada tem 35 artigos e não faz distinção entre eventos comerciais de grande porte e manifestações populares gratuitas, como as que ocorrem nas comunidades.

Falta de luz

Outro problema relatado pelos moradores da comunidade Mandela é a constante falta de luz. Esta semana, por exemplo, alguns pontos estão sem luz desde a noite de ontem (27), mesmo após reclamações à Light, concessionária de energia da cidade.

Em nota, a Light informou que já havia deslocado uma equipe para atender a ocorrência e atribuiu o problema aos furtos de energia, que causam desestabilização e sobrecarga na rede. “Importante ressaltar que, no verão, as ocorrências aumentam em razão do elevado número de 'gatos de energia' Os equipamentos da Light são dimensionados para atender o número de clientes regulares/formais, e não os fraudadores. Com o elevado índice de furto na área de concessão da empresa a rede fica sobrecarregada e, com isso, acontecem interrupções de energia, prejudicando, inclusive, clientes formais que pagam suas contas em dia.”

 

Agência Brasil

 

 

 

Rússia resgata mais caixas-pretas e 17 corpos de avião que caiu no Mar Negro

 

Da Agência Ansa

Equipes russas resgataram nesta quarta-feira (28) 17 corpos e 223 fragmentos o avião militar TupolevTu -154 que caiu na costa de Sóchi, no Mar Negro, no último domingo (25). De acordo como Ministério da Defesa da Rússia, os grupos de resgate estão trabalhando pelo quarto dia consecutivo nas ações de busca e recuperação dos destroços da aeronave, cuja queda ainda tem causa desconhecida. As informações são da Agência Ansa.

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Segundo o governo russo, 13 corpos e 168 fragmentos já estão no Centro de Medicina Legal em Moscou para análise genética e identificação. Aproximadamente 46 embarcações e mais de 30 aviões e helicópteros participam das buscas. De acordo com Ministério para Situações de Emergência da Rússia, já foram rastreados uma superfície de 340 quilômetros quadrados.

Além dos corpos, também foram encontradas hoje mais duas caixas-pretas do avião. A primeira, que registra os parâmetros de voo, havia sido recuperada ontem (27). As autoridades investigam a causa do acidente e não descartam nenhuma hipótese. Os primeiros dados obtidos pelos peritos na análise da caixa-preta ainda não chegaram a uma conclusão.

A comissão investigadora acredita que a queda do avião pode ter sido causada por revisão ineficiente da aeronave, erro de pilotagem, atentado terrorista, entre outras hipóteses. A imprensa russa divulgou trechos de um áudio da tripulação com os controladores de voo que demonstra que havia problemas a bordo.

O voo tinha partido da Rússia e conduzia militares, jornalistas e membros do Coral do Exército, que deveriam fazer uma apresentação musical para as tropas russas em Latakia, na Síria, na noite do Ano Novo.

 

Agência Brasil

 

 

 

Com Trump, aumenta incerteza no comércio mundial em 2017, dizem analistas

 

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil

A previsão da Organização Mundial do Comércio (OMC) para 2017 é que as trocas mundiais crescerão em ritmo mais lento. A possibilidade de maior protecionismo dos Estados Unidos com o governo de Donald Trump aumenta as incertezas sobre o tema. Analistas confirmam que o republicano traz insegurança, mas esperam que Trump recue em algumas promessas de campanha e seja contido pelo Congresso norte-americano. No Brasil, exportações e importações devem esboçar recuperação, mas dependem também do comércio global.

O gerente de Comércio Exterior da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Diego Bonomo, diz que a tendência do setor privado em relação a Trump é manter o compasso de espera. “Sempre há uma diferença entre a retórica na campanha e aquilo que é a política do governo. O que a gente tem acompanhado da montagem do ministério dele é que tem um perfil pró-negócio.”

Bonomo cita a nomeação do empresário Rex Tillerson, da gigante petrolífera ExxonMobil, para secretário de Estado e de Steven Mnuchin, ex-banqueiro do Goldman Sachs, para secretário do Tesouro. Segundo o gerente da CNI, o nome crucial para o comércio exterior ainda não foi anunciado, o do representante comercial dos EUA. O escritório, ligado à Casa Branca, tem status de ministério.

“A gente também percebe que já houve uma mudança parcial no discurso [de Trump]. Na campanha, tinha uma retórica de que acordos comerciais são ruins, destroem empregos dentro dos Estados Unidos. Agora, o discurso é que existem acordos bons e ruins, que é preciso denunciar os ruins, manter os bons e modificar o que precisa ser modificado”, pondera Bonomo.

Acordos comerciais

Para Welber Barral, da Barral M Jorge Consultoria, o acordo comercial efetivamente em risco em 2017 é a Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), tratado de livre-comércio estabelecido em 2015 entre doze países banhados pelo Oceano Pacífico. Trump já avisou que anunciará a saída dos EUA da parceria assim que tomar posse, no dia 20 de janeiro de 2017.

“Não se espera que haja grande evolução, pois ele já disse que não vai assinar [a TPP]. Quanto a outros acordos em vigor, com certeza vários grupos [nos Estados Unidos] são a favor deles e vão atuar para evitar que haja uma denúncia. É o caso do Nafta [Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, que reúne EUA, Canadá e México e tem o Chile como associado].”

Embora, de forma geral, uma postura mais protecionista dos EUA seja ruim para o comércio mundial, a saída do país do Parceria Transpacífica poderia beneficiar o Brasil, segundo Bonomo.

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“Se o Transpacífico for aprovado, tem dois efeitos sobre o Brasil: um é que desvia o comércio, pois há alguns produtos que os EUA e países vizinhos deixarão de comprar de nós para comprar de membros do acordo. E também teria o efeito de desvio de investimento, pois, ao harmonizar regras, você facilita que eles invistam uns nos outros. Se não for aprovado pelos Estados Unidos, você deixa de ter esses efeitos. Isso pode, indiretamente, beneficiar o país”, explica o gerente da CNI.

Tensão com a China

A maior beneficiária da eventual saída dos EUA do acordo seria a China. O país encara o Transpacífico como uma tentativa de diminuir sua influência econômica na região, já que o tratado fortalece o Japão. Por vários motivos, a gigante asiática será foco das atenções no ano que se inicia.

As relações com os Estados Unidos, já estremecidas com o Transpacífico, podem piorar com Trump. Welber Barral lembra que o então candidato fez ataques à China durante a campanha. “Uma das promessas do Trump é que ele teria maior equilíbrio na balança comercial com a China. Ele vai tentar abrir mais o mercado chinês ou tentar adotar medidas antidumping contra a China e, claro, isso gera uma quebra do comércio internacional e afeta o mundo inteiro”, analisa.

Recentemente, o presidente eleito dos EUA cometeu uma gafe diplomática ao falar por telefone com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, que ligou para parabenizá-lo pela vitória. O governo americano evita contato com Taiwan para não desagradar a China, que considera o país parte de seu território e nega sua autonomia. Após o telefonema, Trump ainda foi ao Twitter para criticar os chineses. “Ele ainda vai dar muito trabalho ao Departamento de Estado”, brinca Welber Barral.

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, lembra ainda que, no fim de 2016, venceu o prazo dado pela OMC para a China fazer ajustes e ser considerada uma economia de mercado. “O Japão já declarou que [a China] não é [economia de mercado]. A tendência é os Estados Unidos fazerem igual. O Brasil está se fingindo de morto. Os grandes parceiros não reconhecendo a China, isso vai provocar alguns probleminhas”, analisa Castro.

Balança brasileira

No cenário incerto de 2017, a AEB prevê um superávit de US$ 51,65 bilhões para a balança comercial brasileira. Segundo José Augusto de Castro, a expectativa é de uma recuperação das exportações e importações, que estiveram em queda em 2015 e 2016. Nesses dois anos, apenas o fato de as importações caírem em ritmo mais acentuado, por conta da recessão, garantiu superávits.

“As exportações, exclusivamente por conta de commodities [algumas registram alta de preços], é provável que tenham um aumento em 2017, principalmente petróleo e minério de ferro. Acho que vai ter um aumento também das importações. Mas a chance de errar esse ano é muito grande, pois além de tudo nós temos o efeito Trump”, avalia o presidente da AEB.

“Provavelmente vai aumentar um pouco exportação e importação. Um total de 50% da importação brasileira é de insumos [para a indústria]. Quando você tem uma retomada do crescimento da economia, aumenta muito a importação de insumos”, acrescenta Welber Barral, lembrando que a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 é de crescimento entre 0,5% e 1%.

José Augusto de Castro considera a previsão de crescimento modesta e destaca que há, inclusive, quem projete que a economia ficará “no zero a zero”. “[2016] foi o quinto ano de queda nas exportações. As reformas [fiscais e econômicas] são importantes, mas demoram no mínimo dois anos. A gente fica dependendo do câmbio.”

 

Agência Brasil

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