Falamos aqui do quanto o acordo de leniência da Odebrechtcomplicou a tese de Lula, usada mesmo na ONU, dizendo-se um “perseguido”. Mas há um outro viés, no mesmo sentido: a narrativa do “golpe”, defendida internacionalmente por Dilma Rousseff e seus simpatizantes, e já pouco acreditada, agora virou piada mundial.
Como sempre falamos, há uma grande guerra de informação, e nela os fatos muitas vezes acabam superados pelas versões. Desse modo, o esforço em convencer a comunidade internacional de que o impeachment seria um “golpe” sempre foi extremo; e não parou mesmo depois da confirmação de sua inocuidade.
Porém, diante do conteúdo dos acordos de leniência, o que já era piada agora virou avacalhação pura e simples.
O mais interessante é que o impeachment, a rigor, não ocorre por isso, mas por crime de responsabilidade. Mas, como dito, essa derrota ocorrerá no campo de batalha da comunicação. Porque no jurídico já perderam faz tempo, mas insistiam no “acharam um detalhe legal, mas no resto tudo era correto”. E essa outra vertente também foi pro saco.
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