O ministro da Educação. Mendonça Filho, disse hoje (28) que pretende reformular e aumentar o número de vagas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Nosso compromisso com relação ao Fies é que a gente possa ter um Fies turbinado e que seja sustentável no médio e longo prazo”, disse após dar palestra na Associação Comercial de São Paulo.
Em 2017, o programa que facilita o acesso ao ensino superior deverá, segundo o ministro, ir além das 225 mil vagas oferecidas neste ano. “Nós pretendemos ter mais vagas para o próximo ano. Mas eu não posso fixar enquanto nós não concluirmos essa avaliação”, acrescentou Mendonça sobre os trabalhos que devem ser concluídos entre o final deste ano e o início do próximo.
As mudanças no fundo devem, de acordo com o ministro, contornar os problemas financeiros detectados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). “Vocês acompanharam aquilo que foi publicado a partir do relatório do Tribunal de Contas da União, que, infelizmente, demonstrou um enorme rombo potencial hoje e projetado para o futuro com relação ao Fies. Então, a gente precisa ter cuidado em preservar esse mecanismo importantíssimo de acesso ao ensino superior no nosso país”, enfatizou.
Saiba Mais
- Após pedido de ministros, Senado aprova MP sobre pagamento de encargos do Fies
- MEC prorroga prazo de renovação do Fies para 15 de dezembro
TCU
Na última sexta-feira (25), o TCU anunciou que pretende ouvir os ex-ministros da Educação Fernando Haddad, Aloízio Mercadante e José Henrique Paim Fernandes, a respeito das gestões anteriores (2005 a 2015). Segundo o tribunal, a gestão e a expansão do fundo entre 2010 e 2015 não evitaram riscos, nem corrigiram desvios que podem levar à insustentabilidade do Fies.
As destinações orçamentários para o programa vinham, de acordo com o TCU, sendo subestimadas. A análise feita pelo tribunal aponta que, em 2013 e 2014, os valores previstos nas propostas de orçamento enviadas ao Congresso Nacional estavam muito aquém do necessário para cobrir as despesas com as mensalidades dos estudantes.
A forma de expansão dos financiamentos foi feita, segundo o TCU, de forma temerária, especialmente porque, a partir de 2014, foi dispensada a exigência de fiador aos estudantes. Assim, todos os beneficiários passaram a ser avalizados pelo Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo, o que extrapolou os limites desse fundo destinado a cobrir perdas do sistema de crédito estudantil.
Sustentabilidade
A partir dos problemas apontados pelo TCU, Mendonça disse que será apresentada uma proposta que corrige as distorções apresentadas. “Pretendemos reformulá-lo, garantindo a sua saúde financeira e o equilíbrio necessário, a chamada sustentabilidade. Porque, na prática, de acordo com os dados divulgados recentemente pelo Tribunal de Contas da União, o que se projeta é um rombo estratosférico”, destacou.
Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS
http://www.primeciaimobiliaria.com.br/
O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín desapareceu do radar e sofreu um acidente perto da cidade colombiana de La Unión. Viajavam no voo 72 passageiros e nove tripulantes. O time viajava para o primeiro jogo da decisão da Copa Sul-Americana. O trabalho de resgate foi suspenso por volta das 6h por causa da forte chuva no local.
O primeiro sobrevivente a ser atendido no hospital foi o lateral esquerdo Alan Ruschel. Ainda não há informações precisas, mas o acidente deixou mortos.
Alguns atletas da Chapecoense não viajaram com a equipe. A lista inclui os seguintes jogadores: Neném, Demerson, Marcelo Boeck, Andrei, Hyoran, Martinuccio, Nivaldo e Rafael Lima. Leia mais
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) cancelou a decisão da Copa Sul-Americana entre Atlético Nacional e Chapecoense após o acidente.
A Chapecoense tentou fretar um avião para fazer a viagem direto para Medellín, mas foi impedida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Parte da equipe acabou embarcando em no voo comercial que sofreu o acidente.
O avião que sofreu um acidente com o time da Chapecoense é novo, tem apenas 17 anos de uso e era o único da companhia aérea Lamia, da Bolívia. Leia mais
Novo ministro da Cultura, Roberto Freire criticou no Roda Viva o veto de Chico Buarque ao uso da música Roda Viva como tema de abertura do programa da TV Cultura. Para Freire, a proibição parte de um "processo de crescente intolerância".
A música deixou de ir ao ar pela primeira vez desde 2008 e foi substituída por vinhetas antigas. Leia mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário