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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Menos de 2% da população doa sangue regularmente, diz Ministério da Saúde


Doadores comparem ao Hemocentro de Brasília durante o carnaval. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
De acordo com o Ministério da Saúde, no ano passado cerca de 1 milhão de pessoas doaram sangue pela primeira vez -Marcelo Camargo/Agência Brasil
Uma pessoa, um gesto, três vidas salvas. Essa equação simples representa o ato de doar sangue, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O professor de física Thiago Ferreira Gomes, que doa sangue desde os 18 anos, entende a importância desse gesto. Ontem (24), véspera do Dia Nacional do Doador de Sangue, ele enfrentou a chuva forte que atingiu Brasília para salvar vidas.
“Estou com 25 anos e fiz a primeira doação quando tinha 18. Já tinha idade para doar e achei que era importante poder ajudar as pessoas, poder salvar vidas de uma forma indireta”, disse àAgência Brasil
“Sempre tive vontade de poder fazer algo para as pessoas. Como não me formei na área da saúde, não tem nada a ver com a minha profissão, pensei: vou fazer isso [ajudar as pessoas] pela doação de sangue”, acrescentou Gomes.
Hoje (25), Thiago e todos aqueles que deixam por alguns instantes de pensar apenas em si para ajudar o próximo têm o dia dedicado dedicado a eles. Em todo o país, os hemocentros prepararam atividades para homenagens os doadores. Essa homenagem é um reconhecimento, mas também uma forma de incentivar mais pessoas a doarem sangue porque os estoques, segundo o Ministério da Saúde, estão no limite.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 1,8% da população doa sangue com regularidade. O percentual fica um pouco abaixo do ideal estimado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), de 2% da população, como necessário para suprir as necessidades de sangue e outros componentes sanguíneos de um país. Em média, os países da América Latina e do Caribe coletam sangue equivalente a 1,5% de sua população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, pelo menos, 1% da população seja doadora de sangue.
De acordo com o Ministério da Saúde, no ano passado cerca de 1 milhão de pessoas doaram sangue pela primeira vez, o que representa 38% do total das doações. Mais 1,6 milhão de pessoas, ou 62% do total, retornaram para doar. Em 2015, foram feitas 3,7 milhões de coletas de bolsa de sangue no país, resultando em 3,3 milhões de transfusões.
Apesar desses número, os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Hemorrede Pública Nacional encontram-se com os estoques no limite e com dificuldade na manutenção dos estoques estratégicos. Por isso, é importante a conscientização sobre a importância da doação.
Para doar no Brasil é preciso ter idade entre 16 e 69 anos. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o consentimento dos responsáveis. Entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já tiver feito alguma doação antes dos 60. Também é preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde.
Além disso, o doador tem que estar descansado, não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e não estar em jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto. No Brasil, a doação é voluntária e beneficia qualquer pessoa, independentemente de parentesco.
De acordo com o Ministério da Saúde, 32 hemocentros coordenam os 530 serviços de coleta distribuídos por todo o país.


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Pedro Ladeira/Folhapress
A Câmara dos Deputados adiou a votação para alterar a legislação e anistiar a prática de caixa 2 eleitoral. O tema é de interesse de políticos alvos da Operação Lava Jato.
A anistia seria inserida no pacote de medidas contra a corrupção apresentado pelo Ministério Público em março. O pacote foi aprovado no fim da noite de ontem. Com a falta de consenso, não ficou determinado um novo prazo para que os temas sejam votados no plenário. Leia mais

Shutterstock
A mortalidade de crianças até um ano de idade atingiu o menor nível dos últimos 41 anos. Em 2015, a morte de bebês representou 2,5% do total de óbitos no país. Dez anos antes, em 2005, o índice era de 4%. Em 1974, o número chegava a 28%.
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 Vinicius Ramalh Tupinamba/iStock
A Polícia Federal deflagrou a operação Compensação, que investiga grupo acusado de crimes contra o INSS no Distrito Federal. O prejuízo causado seria de R$ 37 milhões.
De acordo com a PF, a organização é composta por empresários, servidores públicos e um escritório de contabilidade. Os envolvidos podem ser indiciados por estelionato e falsidade ideológica. Leia mais

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