Após reunião hoje (26) à noite com o presidente Michel Temer, no Palácio do Jaburu, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que projeto anticorrupção deve ser votado pelo plenário da Casa na próxima terça-feira (29), sem a anistia a crimes eleitorais como o caixa 2.
Na última quinta-feira (24), o plenário aprovou, em votação simbólica, a urgência para votar o texto da comissão especial que analisou as propostas anticorrupção enviadas pelo Ministério Público Federal ao Congresso.
Contudo, com o receio de que uma anistia ao caixa 2 fosse votada, alguns partidos apresentaram requerimento para votação nominal e a tramitação da proposta foi suspensa.
Segundo Maia, está havendo “uma confusão legítima” na sociedade acerca da possibilidade de anistia ao caixa 2 e outros crimes eleitorais e isso só será esclarecido quando a Câmara encerrar definitivamente a votação do pacote anticorrupção.
“[Vamos votar] com a clareza que nós temos. Estamos passando à sociedade que em nenhum momento se discutiu anistia. Um dos pontos é a tipificação do caixa 2. Isso vai ficar claro e a sociedade vai entender que nunca houve, do ponto de vista majoritário, nenhum encaminhamento para anistiar crimes [eleitorais]. Porque, quando se trata de anistia, você está tratando de anistiar corrupção ativa, passiva, peculato e isso nunca entrou nas nossas discussões. O que discutimos sempre foi o texto de tipificação do caixa 2 [apresentado pelo MPF]”, disse o presidente da Câmara.
De acordo com ele, o texto de uma emenda que anistiava vários crimes eleitorais – o documento circulou na Câmara e nas redes socais ao longo da semana - nunca foi debatido pela direção da Casa.
“Vamos organizar a votação das dez medidas para que esse assunto tenha um fim com a clareza de que ninguém vai votar nenhum tipo de anistia e que a votação vai abordar aspectos que tratam das dez medidas que foram aprovadas na comissão especial e precisam ser votadas pelo plenário”, acrescentou.
Articulação política
Convocado por Temer para uma reunião hoje um dia depois da exoneração do ministro da Secretaria de governo Geddel Vieira Lima, Maia minimizou a saída do peemedebista da articulação política do governo. Para ele, a queda de Geddel não vai prejudicar a votação de propostas de interesse do governo na Câmara.
“O ex-ministro Geddel deixou a articulação política bem organizada. Tenho certeza de que vamos ter um belo resultado no Senado e votações na Câmara”.
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Veja o que políticos brasileiros falaram sobre a morte de Fidel Castro
Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil*
A morte do líder cubano Fidel Castro ocorrida na madrugada deste sábado (26), aos 90 anos de idade, repercutiu no Brasil. Políticos brasileiros se manifestaram em nota ou pelas redes sociais.
Michel Temer
Em nota à imprensa, o presidente Michel Temer disse que "Fidel Castro foi um líder de convicções. Marcou a segunda metade do século XX com a defesa firme das ideias em que acreditava".
Renan Calheiros
Em nota oficial, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), lamentou a morte de Fidel ressaltando que ele marcou a história mundial. “Em nome do Congresso Nacional, lamento a morte de Fidel Castro que, a despeito de suas convicções e ideologias políticas, foi um homem que marcou a história mundial. Em momentos como este, devemos nos lembrar que posições políticas diferentes, desde que respeitados valores democráticos, contribuem para enriquecer nossa história”, diz a nota.
Rodrigo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também destacou que Fidel foi uma figura marcante do século 20 "e, independentemente de crenças políticas, é preciso reconhecer sua importância para o povo de Cuba", disse em nota.
Dilma Rousseff
A ex-presidenta Dilma Rousseff lamentou a morte do líder cubano e apresentou suas condolências e solidariedade à família Castro e ao povo cubano. “Fidel foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte. Um homem que soube unir ação e pensamento, mobilizando forças populares contra a exploração de seu povo. Foi também um ícone para milhões de jovens em todo o mundo”, diz nota de Dilma.
Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte de Fidel e comparou-a como se tivesse perdido um irmão. Lula diz que Fidel foi uma voz de luta e esperança. “Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania”, diz trecho da nota de Lula. “Sinto sua morte como a perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, do qual jamais me esquecerei. Será eterno seu legado de dignidade e compromisso por um mundo mais justo”, acrescenta a nota do ex-presidente.
Fernando Henrique Cardoso
Ao da morte de Fidel Castro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse em nota que a “luta simbolizada por Fidel dos "pequenos" contra os poderosos teve uma função dinamizadora na vida política no continente. "O governo brasileiro se opôs a todas as medidas de cerceamento econômico da Ilha e, desde o governo Sarney até hoje as relações econômicas e políticas entre o Brasil e Cuba fluíram com normalidade”. Em outro trecho da nota, FHC diz que a morte de Fidel “marca o fim de um ciclo, no qual, há que se dizer que, se Cuba conseguiu ampliar a inclusão social, não teve o mesmo sucesso para assegurar a tolerância política e as liberdades democráticas”. FHC também expressou no documento os votos de que a transição pela qual a Ilha passa "permita que a prosperidade aumente, mas que se preserve, num ambiente de liberdade, o sentimento de igualdade que ampliou acesso à educação e à saúde.
Francisco Dornelles
O vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, se manifestou sobre a morte do líder socialista. Em nota, Dornelles citou a capacidade de liderança de Fidel. “Fidel Castro passa para a história pela sua grande capacidade de liderança, coragem nos processos de tomada de decisão, coerência em suas ideias e seus princípios”, disse Dornelles.
Jair Bolsonaro
Em vídeo, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) comemorou a morte de Fidel e questionou a cremação do corpo do líder cubano. “Cremar porque Raúl [Raúl Castro, presidente cubano e irmão de Fidel] se ele já está ardendo nas profundezas do inferno. Fidel Castro, um grande exterminador de liberdade e promotor da miséria no mundo todo certamente terá [...] uma estadia eterna nas profundezas do inferno”, postou Bolsonaro em seu Twitter.
Exposição revela importância histórica de Santos Dumont
Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil
Santos Dumont regulando o DemoiselleFoto reprodução Iara Venanzi/Itaú Cultural
Uma exposição aberta hoje (26) em São Paulo apresenta, pela primeira vez, material que conta a trajetória de um homem que se dedicou à inovação, ao design e à ciência: Alberto Santos Dumont. A mostra convida o público a passear por diversos lugares e momentos que fizeram parte da história do inventor da aviação, como a fazenda Cabangu, onde nasceu, e a Belle Époquefrancesa, em que conquistou sua fama.
O público pode ver no Itaú Cultural objetos, fotos e documentos do aviador expostos com imagens que resgatam os balões, dirigíveis e aeroplanos. Há, ainda, uma reprodução de sua biblioteca, com publicações que o inspiraram, além de alguns títulos de sua autoria.
“Uma das coisas que eu acho bem curiosas é o livro [Viagens Extraordinárias], do Júlio Verne, que inspirou esse desejo dele por voar. É um livro em francês muito bonito e aí tem aquelas máquinas voadoras, os balões. Ele mesmo [Dumont] depois escreve em um livro que, com a leitura do Júlio Verne, foi que ele despertou para esse mundo da aviação, que nem era aviação na época, era o desejo de voar”, contou a curadora Luciana Garbin.
Um dos destaques da exposição é uma réplica em tamanho real do seu famoso aeroplanoDemoiselle. “Reproduzimos a Demoiselle em tamanho natural, que era a obra-prima dele. É curioso que ele, nessa coisa dos aeroplanos, dos aviões, teve a preocupação que ele nunca quis patentear o que estava criando, porque ele achava que tinha que ser aberto para a humanidade”, disse a curadora.
O inventor disponibilizou todas as plantas da Demoiselle em uma revista da época e, segundo Garbin, muita gente construiu avião a partir dessas plantas. “Tinha uma empresa, por exemplo, que fez mais de 40 para vender. Estima-se que foram feitas mais de 200 Demoiselles no mundo”, disse Luciana.
A mostra conta, ainda, com grande quantidade de jornais, devido a um costume de Santos Dumont que, para não perder nada do que era publicado sobre ele e suas invenções mundo afora, contratou pelo menos quatro empresas especializadas em rastrear jornais. Assim, toda vez que seu nome era mencionado, ele recebia um recorte da reportagem. Apesar de muitos deles estarem em francês, é possível ler os textos traduzidos, junto aos originais.
A mostra revela a personalidade de Dumont, encoberta pela repercussão de sua mais famosa criação, o aeroplano 14 Bis, cujo primeiro voo completa 110 anos. Santos Dumont foi, além de pai da aviação, esportista, designer, inventor e uma personalidade referência.
Além da aviação
A curadora ressalta que há muito mais para se descobrir sobre esse notável brasileiro nascido em 20 de julho de 1873 no Sítio Cabangu, em Palmira (MG), na Serra da Mantiqueira. Em 1879, foi viver com a família em Ribeirão Preto (SP), onde o pai tornou-se “rei do café” e ele mesmo começou a descobrir a mecânica nas máquinas rurais.
“Os brasileiros em geral têm um carinho por ele, mas os brasileiros conhecem pouco sobre ele. Sabem que ele foi o pai da aviação, que inventou o 14 Bis, mas não sabem um monte de coisa legal que ele fez na vida, um monte de coisa importante. Nossa grande expectativa com a exposição é ampliar essa visão que se tem sobre Santos Dumont. Ele foi muito mais do que o pai da aviação e o inventor do 14 Bis”, afirmou Luciana.
Em um ambiente em que são projetados vídeos históricos de seus voos e fones de ouvido que tocam músicas que falam do inventor, a mostra apresenta espaços definidos como “Da fazenda para o mundo”, que trata de sua origem e ambienta como viveu em família, na infância, na adolescência no interior do Brasil, como se formou, os livros que leu e o inspiraram, como “A volta ao mundo em 80 dias”, de Júlio Verne, e anotações de sua irmã sobre ele.
O espaço “O Rei de Paris” fala de seu trabalho e experimentos, do auge da sua produção, do sucesso e prestígio mundial, entre balões, aviões e dirigíveis. Em “Outros Inventos”, o público fica conhecendo as criações de Dumont além da aviação. “Volta ao Brasil”, mostra o aviador recebido por multidões e como seguiu a sua vida como fazendeiro e escritor em propriedades da família, seu cotidiano, a morte e as homenagens que recebeu.
A exposição, no Itaú Cultural, segue até 29 de janeiro de 2017. A entrada é gratuita.
Quem chama Fidel de líder e Trump de psicopata é canalha!
Hoje foi dia de festa no mundo todo, especialmente em Miami. Em Cuba não foi possível, pois quem ousasse expressar seus verdadeiros sentimentos seria preso e talvez fuzilado. Morreu um crápula, um ditador cruel e assassino, um psicopata que escravizou milhões em nome de uma ideologia nefasta e de seu apreço pelo poder.
Mas além de um dia feliz para os que amam a liberdade, foi também um dia de expor todos os canalhas...
Aécio Neves sai da toca comunista e enaltece ditador cubano que morreu
Aécio Neves é uma vergonha! Um completo fiasco, um senador medíocre, apagado, que jamais teve a estatura para honrar seus mais de 50 milhões de votos em 2014. Muitos achavam que era rabo preso, e como a Lava-Jato se aproxima do PSDB, pode ser mesmo. Mas há também o fator ideológico. Aécio sempre foi um esquerdista.
E a maior prova foi dada hoje. A morte do tirano Fidel Castro tem sido uma excelente oportunidade...
Finalmente morre ditador assassino comunista Fidel Castro, aos 90 anos
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