Da Agência Ansa
As forças do governo da Síria conseguiram reconquistar um importante distrito de Aleppo, que era controlado por rebeldes, anunciaram hoje (28) a emissora de televisão oficial do governo sírio e organização de monitoramento Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Segundo as duas fontes, o distrito de Sakhour, localizado na parte oriental da segunda maior cidade síria e que representa um grande avanço na retomada do município, agora voltou a estar sob o domínio do Exército do país árabe.
As ofensivas das forças sírias com seus aliados em Aleppo, dominada por grupos rebeldes e terroristas contrários ao regime do ditador Bashar al-Assad nos últimos quatro anos, tiveram início em setembro deste ano. Desde então, centenas de famílias que moravam na cidade já deixaram o local ou perderam suas casas nos bombardeios aéreos.
Forças rebeldes e organizações contra o governo afirmam que os bombardeios também podem ser russos, já que o país é aliado da Síria. No entanto, a Rússia afirma que só realiza ataques com bombas em outras regiões do país e não em Aleppo
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Líderes mundiais falam sobre trajetória e morte de Fidel Castro
Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil
O papa Francisco lamentou, em Roma, a morte de Fidel CastroAgência Lusa/EPA/Giuseppe Lami/Direitos Reservados
A morte do líder cubano Fidel Castro repercutiu em várias partes do mundo. Líderes de diversas tendências políticas se manifestaram sobre a trajetória do comandante da Revolução Cubana. O papa Francisco, um dos negociadores da reaproximação dos Estados Unidos com Cuba depois demais de 50 anos de relações diplomáticas cortadas, lamentou a morte de Fidel.
"Ao receber a triste notícia da morte do excelentíssimo senhor Fidel Alejandro Castro Ruz, ex-presidente do Conselho de Estado e do governo da República de Cuba, expresso os meus sentimentos de dor aos familiares, assim como ao governo e ao povo desta amada nação", disse Francisco em um telegrama enviado a Raúl Castro, presidente de Cuba e irmão de Fidel.
Em telegrama enviado ao governo cubano, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou Fidel como “símbolo de uma época inteira na história moderna”. Para Putin, Castro contribuiu muito para as relações russo-cubanas e foi um homem que “encarnava os ideais de político, cidadão e patriota”.
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"A lembrança dele ficará para sempre nos corações dos cidadãos da Rússia", disse Putin no telegrama. O premier russo Dmitry Medvedev também prestou homenagens ao líder da Revolução Cubana dizendo, por meio de sua página do Facebook, que só foi possível construir a amizade entre o povo russo e cubano graças à participação de Castro.
Ao lamentar a morte de Fidel, o presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje que a história e as pessoas vão se lembrar do líder cubano como "uma grande figura dos nossos tempos".
"A morte de Fidel Castro fez com que o povo chinês perdesse um companheiro íntimo e um amigo sincero. Sua gloriosa imagem e grandes conquistas vão ficar para história. O grande camarada Fidel Castro viverá nos valores do seu povo", disse o presidente chinês.
Partido Comunista chinês lamenta morte de Fidel
Também secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China, Xi Jinping prestou condolências a Raúl Castro em carta enviada ao governo cubano. "Em nome do Partido Comunista da China, do governo e do povo chineses, e em meu próprio nome, expresso minhas mais profundas condolências pela morte do camarada Fidel Castro e sinceras condolências à sua família", disse Xi Jinping.
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, ressaltou que Fidel Castro é um "protagonista controverso, mas marcante" que teve um “peso" na América Latina e "até no mundo" tornando-se "mítico" no imaginário daqueles que o apoiavam.
“Fidel foi um protagonista controverso, mas marcante, que lutou por Cuba, quer na América Latina quer no que então se chamava terceiro mundo, sobretudo, entre os anos 60 e os anos 90 do século passado e que chegou a ser uma personalidade mítica", afirmou o chefe de Estado Português.
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