A reestruturação da Eletrobras vai permitir que a companhia volte a ter condições mais favoráveis a partir de 2018 e resolver o grave problema de endividamento. A expectativa é do presidente da empresa, Wilson Ferreira para quem a companhia precisa de disciplina financeira. O Plano Diretor de Negócios e Gestão das Empresas Eletrobras (PDNG) para o período 2017/2021 teve como base o Plano Estratégico 2015/2030 e indica medidas que incluem o programa de desinvestimentos, a redução de custos administrativos, o Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI) e o Plano de Incentivo ao Desligamento (PID-A). “Com tudo que vai ser feito ao longo de 2017, como resultado disso imaginamos que, em 2018, as nossas despesas, se comparadas com 2016, terão uma redução de cerca de R$ 1,7 bilhão por ano”, disse.
Segundo o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, o Plano Diretor de Negócios e Gestão das Empresas Eletrobras de 2017/2021 prevê investimentos de R$ 35,8 bilhõesMarcelo Camargo/Agência Brasil
Com o programa de desinvestimentos, a empresa estimou arrecadação de R$ 5,7 bilhões. Desse total, R$ 4,6 bilhões se referem à venda de participações em Sociedades de Propósito Específico (SPE). Também há a perspectiva de atingir o ganho de R$ 913 milhões com a privatização da Celg Distribuição (Celg D), empresa responsável pela comercialização de energia elétrica em 237 municípios goianos. O valor corresponde a participação da Eletrobras na empresa que vai a leilão no dia 31 deste mês com o preço mínimo de R$ 1,7 bilhão.
No Plano de Aposentadoria Incentivada, a intenção da companhia é a adesão de empregados já aposentados pelo INSS ou os que estão com idade e tempo de contribuição possíveis para entrar com o pedido na Previdência. Nesta condição estão 4.937 empregados. Há ainda cerca de 38% de empregados da Eletrobras com 51 anos ou mais que também podem aderir. Pelos cálculos da companhia, levando em consideração o último Programa de Incentivo ao Desligamento, de 2015, quando houve a adesão de 50% dos empegados, o custo do PAI neste momento será R$ 1,5 bilhão, com economia estimada em R$ 920 milhões/ano.
No Plano de Incentivo ao Desligamento, com a ativação do Centro de Serviços Compartilhados até dezembro de 2017, o custo previsto é R$1 bilhão, com economia de R$ 616 milhões/ano. Juntando os dois planos, a meta da Eletrobras é reduzir o número de empregados de 18.706 para 13.044 até 2018. “Eu não tenho poder de demissão. Tenho que fazer programas que atraiam as pessoas para isso”, disse Ferreira.
A nova estrutura organizacional da Eletrobras prevê a redução de cargos de gerenciamento. De acordo com o presidente as funções de coordenadores gerais e assessores caem 56 para 22, representando um corte de 61%. Ficam extintas também 101 divisões, mas os departamentos permanecem 56. “Só o valor das gratificações de função eliminadas dá R$ 68 milhões por ano. Não inclui as distribuidoras. É geração, distribuição e Eletrobras”.
Angra 3
O Plano Diretor de 2017/2021 prevê investimentos de R$ 35,8 bilhões, sendo que R$ 10 bilhões correspondem às aplicações em Angra 3, que está com as obras paralisadas e aguarda decisão do Conselho Nacional de Politica Energética (CNPE).
O presidente disse que a companhia está trabalhando com duas consultorias externas e as avaliações devem estar concluídas para serem encaminhadas ao Ministério de Minas e Energia em dezembro. Ferreira disse que não há uma definição de quando as obras, que já têm cerca de 60% concluídas, serão retomadas, mas adiantou que a usina não ficará pronta em 2021.
Petrobras
Ferreira informou ainda que tem mantido contatos com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, para negociar a dívida da Eletrobras para o uso de combustíveis e revelou que a expectativa é equacionar a dívida até o final de dezembro. O valor, segundo ele, inicialmente, tinha sido calculado entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões, mas com a fixação do preço definitivo pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), ficará abaixo de R$ 5 bilhões.
“É esse valor que tem que ser objeto desse equacionamento. É em cima dele que estamos trabalhando com a presidência da Petrobras. O valor terá que ser parcelado em condições que sejam favoráveis para os dois”.
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A ministra do Tribunal Superior Eleitoral Luciana Lóssio determinou a transferência de Anthony Garotinho para um hospital. O ex-governador do Rio de Janeiro foi preso pela Polícia Federal sob a acusação de usar programas sociais para comprar votos.
Garotinho causou tumulto na noite de ontem ao tentar resistir a deixar o hospital onde estava internado para ser encaminhado à penitenciária de Bangu 8. De acordo com a ministra, "não cabe à autoridade judiciária avaliar o quadro clínico" de Garotinho sem embasamento de uma equipe médica. Leia mais
A Organização Mundial de Saúde declarou que o surto da zika já não é mais uma emergência de saúde internacional. A entidade garantiu, entretanto, que vai manter um "programa robusto" contra o vírus e as complicações neurológicas relacionadas a ele.
Apesar do anúncio, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, já tinha dito que a situação de emergência vai ser mantida no Brasil por tempo indeterminado. Ele também anunciou novos critérios e exames na rede de saúde para gestantes e bebês com suspeita de zika. Leia mais
O ministro da Cultura, Marcelo Calero, pediu demissão do cargo. De acordo com apuração do jornal Folha de S. Paulo junto a integrantes do Palácio do Planalto, o titular da pasta vinha apresentando divergências com integrantes do governo.
Procurado, o ministro não foi localizado. A assessoria de imprensa do ministério ainda não se posicionou. Leia mais
Nomeações de Trump para novo governo geram críticas
Da Agência Ansa
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou nesta sexta-feira (18) três nomes para importantes pastas de seu futuro governo. As escolhas geraram críticas de organizações não governamentais (ONGs) e de especialistas em segurança internacional. As informações são da Agência Ansa.
O nome mais polêmico é o do general aposentado Michael Flynn, indicado para ser assessor de segurança nacional. A ONG Human Rights Watch afirmou que Flynn tem "desprezo" pelos direitos humanos e destacou que, durante a campanha eleitoral, ele apoiou métodos de tortura contra suspeitos de terrorismo.
Especialistas norte-americanos ouvidos pela agência Associated Press dizem que Flynn tem uma "relação muito boa" com a Rússia, o que poderia pôr em risco a segurança dos norte-americanos. Essa postura não seria "vista com bons olhos" por veteranos especialistas em segurança nacional.
O futuro presidente escolheu ainda o deputado republicano Mike Pompeo para assumir o comando da Agência Central de Inteligência (CIA). Membro do Tea Party, a ala ultraconservadora dos republicanos, Pompeo é um crítico ferrenho do acordo nuclear com o Irã e deve trazer um tom mais "pesado e rígido" para a agência, segundo a mídia norte-americana.
Cerca de 24 horas antes de ser nomeado - e aceitar o cargo - o novo diretor da CIA voltou a criticar o "desastroso acordo com o maior Estado financiador do terrorismo" e postou o link de uma matéria em que diz que é "fácil" acabar com o pacto internacional.
Trump ainda indicou o senador de Alabama Jeff Sessions para o posto de secretário da Justiça, informou a mídia dos Estados Unidos. Sessions é um dos maiores e mais fiéis aliados da campanha do republicano, tendo sido o primeiro parlamentar a declarar apoio ao magnata.
Segundo a emissora CBS News, o senador é o "arquiteto" por trás dos planos do novo mandatário sobre questões polêmicas da campanha, como a imigração, a luta contra o terrorismo e a revogação de acordos comerciais internacionais. Sessions também já enfrentou processos, na década de 1980, por comentários racistas contra um advogado negro. O nome do senador ainda não foi confirmado oficialmente.
Com os três nomes, Trump já tem cinco membros de seu futuro governo. No dia 13 deste mês, ele anunciou que Reince Priebus, presidente do Partido Republicano e expoente do establishmentque o magnata tanto criticou, será seu chefe de Gabinete. Já Stephen Bannon, acusado de ser membro de grupos de supremacia branca, foi escolhido como seu conselheiro sênior.
TV Brasil estreia programa Nos Corredores do Poder na segunda-feira
Da Agência Brasil
Equipe do programa Nos Corredores do PoderMarcello Casal Jr./Agência Brasil
A partir da próxima segunda-feira (21), o jornalismo da TV Brasil vai contar com um novo telejornal, comandado pela jornalista Roseann Kennedy. A partir das 18h30, o programa Nos Corredores do Poder vai trazer os principais temas políticos e econômicos de forma leve, clara e diferenciada, diretamente dos bastidores da notícia.
“Pode ser no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional, nos corredores do Judiciário e, até mesmo, em outro estado. O que estiver acontecendo no poder será traduzido para o nosso telespectador. Se a pauta do dia for um importante projeto, vamos mostrar o que diz, quais as principais discussões sobre ele, os impactos que trará para a sociedade”, disse Roseann.
O telejornal terá participações ao vivo de repórteres da Agência Brasil, da TV Brasil e da Rádio Nacional. “Assim, abordamos o tema de várias formas e exploramos também esse conteúdo riquíssimo produzido pelas equipes da EBC. Além disso, o telespectador poderá conhecer quem está por trás das telas e, nos estúdios, os donos das vozes da rádio”, acrescentou a apresentadora.
Ao lado de Roseann Kennedy, estarão as jornalistas Mariana Jungmann e Carolina Pimentel, daAgência Brasil, profissionais da Rádio Nacional e uma equipe de produção composta por cerca de dez pessoas. O programa também vai apresentar as imagens que marcaram o dia ou a semana, produzidas pelo setor de fotografia da EBC.
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