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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Temer avalia que base do governo teve vitória “esplêndida” nas urnas

O presidente Michel Temer avaliou como “positivo” o resultado das eleições municipais para a base aliada que compõe o seu governo. De acordo com ele, os partidos aliados tiveram uma “vitória esplêndida” nas disputas para as prefeituras, o que, na sua visão, fortalece a base parlamentar para enfrentar a votação de medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional.

Presidente nacional licenciado do PMDB, Temer viu o seu partido permanecer com o maior número de prefeituras do país. O PSDB, partido aliado do governo, foi a legenda que mais cresceu na comparação com as eleições de 2012. Siglas que pertencem ao centrão, bloco que representa parte considerável da base de Temer na Câmara, também elegeram mais prefeitos que o pleito anterior, caso do PSD e do PP.

Buenos Aires - O presidente Michel Temer fala durante encontro com o presidente da Argentina, Mauricio Macri (Beto Barata/PR)

O presidente Michel Temer disse que o resultado das eleições fortalece a base parlamentar para enfrentar a votação de medidas de ajuste fiscal no Congresso NacionalBeto Barata/PR

“[O cenário político pós eleições é] muito positivo para o governo. Os partidos da base do governo tiveram uma vitória esplêndida em todas, em capitais, nos municípios todos do Brasil. E isso fortalece a nossa base parlamentar. Especialmente agora, que nós temos que aprovar algo que é fundamental para a recuperação do emprego no país, que é a proposta do teto dos gastos”, disse.

Temer deu as declarações antes de embarcar no aeroporto de Buenos Aires. Nesta segunda-feira (3), ele fez visitas à Argentina e ao Paraguai com o objetivo de ampliar as relações comerciais brasileiras com os dois países. Ele disse que nas próximas semanas repetirá a estratégia adotada no primeiro turno de não participar das campanhas eleitorais.

Após pousar em Assunção, o presidente voltou a comentar o alto índice de abstenções registrado nas eleições desse domingo (2), acrescentando que é “indispensável” a necessidade de o Congresso Nacional se dedicar a uma reforma política para o Brasil.

 

Agência Brasil

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