Para o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a ampla vitória de partidos da base aliada legitima o governo do presidente Michel Temer
Por Da redação
O Palácio do Planalto avaliou que o resultado das eleições municipais legitima o governo do presidente Michel Temer. A base do governo vai comandar 81% do eleitorado do País (VEJA.com/VEJA/VEJA)
O Palácio do Planalto avaliou que o resultado das eleições municipais legitima o governo do presidente Michel Temer. Para o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a ampla vitória de partidos da base aliada dá fôlego às medidas da equipe econômica do governo e “sepulta” as contestações à gestão que assumiu após o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“Essa eleição sepulta qualquer tipo de contestação, seja sob o ponto de vista institucional, de legitimidade, ou de programa de governo”, afirmou Padilha. O ministro rebateu críticas da oposição de que o atual programa de Temer não foi aprovado pelos eleitores quando o então candidato a vice-presidente se elegeu, juntamente com Dilma. Na opinião de Padilha, as eleições municipais podem ser entendidas também como uma aprovação ao governo federal.
‘Onde mora o cidadão? É no município. A sociedade, ao votar maciçamente nos candidatos do governo, está mostrando que apoia as iniciativas que foram tomadas”, disse. “Essa é a manifestação do cidadão.”
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Ele criticou os partidos de oposição e ressaltou que o PT perdeu espaço em prefeituras e câmaras municipais nesta eleição. O ministro disse que o resultado demonstra que a população apoia a premissa básica do governo Temer, que segundo ele, é limitar as despesas e parar o endividamento. “Os brasileiros viram que o Brasil não tem uma outra alternativa”, afirmou.
O candidato vitorioso no Rio, Marcelo Crivella (PRB), deu declarações, após o resultado, no mesmo sentido. “Chega dessa agenda de ‘Fora, Temer’. Se o povo quisesse que o Rio de Janeiro se transformasse num bunker de luta ideológica e política, teria votado no outro candidato”, afirmou o prefeito eleito.
Base do governo
Os partidos que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e hoje formam a base do governo de Michel Temer vão comandar 81% do eleitorado do País. O resultado consolida uma ampla base municipal formada pelas legendas com assento na Esplanada e, ao mesmo tempo, revela a ampliação do espaço dos partidos nanicos.
Das 57 municípios onde houve segundo turno, siglas aliadas ao governo elegeram 46 prefeitos — sendo 12 em capitais. Ao todo, contando o resultado do primeiro turno, foram 4.446 eleitos. A conta inclui PMDB, PSDB, PSD, PP, PSB, PR, DEM, PTB, PPS, PRB e PV.
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