O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (14) que a redução de preços da Petrobras em suas refinarias é favorável do ponto de vista da inflação, mas que o reflexo no preço aos consumidores será decidido pela empresa, e não pelo governo.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se reuniu com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, presidentes dos tribunais de Justiça dos estados e o presidente do TSE, Gilmar MendesAntonio Cruz/ Agência Brasil
Meirelles enfatizou que a estatal de petróleo brasileira é uma empresa autônoma.
“Os preços de gasolina, de óleo diesel etc deixaram de ser definidos pelo Executivo tendo em vista alguns objetivos outros de política econômica. O importante agora é que a Petrobras fixe seus preços e não há dúvida que, nesse caso específico, é favorável do ponto de vista da inflação. Mas isso é uma decisão clara da Petrobras, autônoma. É uma das características mais importantes agora dessa política econômica, que é respeitar a realidade”, disse Meirelles na saída de reunião com a presidente Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia.
O ministro da Fazenda disse ainda que Petrobras tem que seguir tendo responsabilidade com seus acionistas e com o país, no sentido de ser uma empresa viável, que cumpre com suas obrigações, entre elas a de exploração e refino de petróleo em circunstâncias adequadas.
Hoje, a Petrobras anunciou a redução do preço da gasolina em 3,2% em suas refinarias, a partir da zero hora de amanhã (15). Também haverá redução de 2,7% no preço do diesel. Os reajustes são reflexo da nova política de preços aprovada pela empresa.
A expectativa é que com a redução nos preços, haja impactos positivos nos índices de inflação e, consequentemente, nos juros. Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para definir a tendência dos juros básicos da economia, um dos instrumentos do Banco Central para combater a alta dos preços.
Após a última reunião do comitê, em setembro, a autoridade monetária disse que só reduzirá os juros se sentir confiança de que a meta de inflação para 2017, de 4,5% mais 1,5% de tolerância, será cumprida.
Repatriação
Sobre o acordo para a votação de mudanças na Lei da Repatriação, Meirelles disse que, apesar da falta de acordo esta semana, o governo está discutindo a proposta com governadores, com as bancadas e os partidos políticos com grande possibilidade do assunto ser votado na semana que vem.
“O que temos dito é que respeitamos as decisões soberanas do Congresso Nacional. Se for votado, se for feito aperfeiçoamento, será muito bem-vindo. No entanto, caso não seja votado, está bem. A atual lei é adequada e existe um número substancial de contribuintes fazendo as declarações, o que garante a finalidade da lei”, afirmou.
Perguntado sobre a arrecadação com a repatriação de bens não-declarados no exterior, estimada inicialmente em R$ 12 bilhões pelo governo, o ministro disse que é possível chegar a esse valor, mas que, até agora, o total é de cerca de R$ 8 bilhões, conforme divulgado recentemente no Relatório de Receitas e Despesas.
“Temos possibilidade de mudanças no projeto, que pode ou não ser aprovado na próxima semana. Portanto, existe sim esse valor de declarações já apresentadas, como consequência existe essa arrecadação de mais de R$ 8 bilhões, mas é necessário dizer que caso haja mudança [na lei] haverá uma mudança nesse número. Vamos ver se é para maior ou para menor.”
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A Justiça do Rio de Janeiro condenou o ex-governador Sérgio Cabral por ter dado incentivos fiscais à empresa Michelin. Tanto Cabral quanto a empresa vão ter que ressarcir os cofres públicos por falta de pagamento de ICMS a partir de 2010, o que totaliza cerca de R$ 1 bilhão.
A acusação argumentou que o benefício dado por Cabral abriu uma "guerra fiscal" e uma "concorrência desleal" entre a Michelin e as outras empresas que atuam no beneficiamento da borracha natural. Leia mais
A Bolsa fechou em alta de 1,06%, com 61.767,22 pontos. É a segunda alta seguida. Com isso, a Bovespa fecha a semana com valorização de 1,08%. O resultado de hoje foi puxado, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, que subiram mais de 3%.
No mercado de câmbio, o dólar registrou alta de 0,72%, cotado em R$ 3,204. Apesar da alta de hoje, a moeda encerra a semana com queda de 0,38%. Leia mais
O Palácio do Planalto avalia que já existem condições para reduzir a taxa básica de juros, hoje em 14,25% ao ano.
Interlocutores do presidente Michel Temer dizem que a flexibilização da política monetária é importante para assegurar a retomada do crescimento da economia no fim do ano. Leia mais
O ator Orival Pessini, criador dos personagens Patropi e Fofão, morreu na madrugada de hoje, aos 72 anos.
Ele lutava contra um câncer e estava internado havia duas semanas no Hospital São Luiz, em São Paulo. Leia mais
Melhor deste ano, só no ano que vem
A Fifa definiu que o prêmio de melhor jogador do mundo deste ano vai ser entregue no dia 9 de janeiro de 2017. A premiação não vai mais chamar Bola de Ouro, já que a entidade encerrou a parceria com a revista France Football.
O prêmio vai passar a se chamar Fifa's Best (Melhor da Fifa, em inglês). A princípio, o modelo de votação vai ser o mesmo: o vencedor vai ser escolhido em votação por capitães e treinadores de seleções e jornalistas. Leia mais
Neymar foi eleito o terceiro melhor jogador do mundo pelo jornal inglês Daily Mail. O atacante do Barcelona foi o único brasileiro no top 20 de uma lista com cem atletas.
Cristiano Ronaldo e Messi foram primeiro e segundo colocados, respectivamente.Leia mais
O Corinthians tem um novo treinador. Oswaldo de Oliveira foi confirmado como substituto de Cristóvão Borges.
A escolha desagrada boa parte da diretoria do clube. Oswaldo estava no Sport, time que luta para não cair para a Série B do Campeonato Brasileiro. Um dos argumentos para a contratação de Oswaldo é o fato dele ter sido o técnico do time na conquista do Mundial de Clubes, em 2000. Leia mais
A vida do bispo Edir Macedo e a história da Igreja Universal vão virar filme. Aliás, filmes. Vai ser uma trilogia, e cada parte vai ter um orçamento estimado em cerca de R$ 16 milhões. É mais que o dobro da média dos filmes de alto orçamento no país, de R$ 7,5 milhões.
A Record, a princípio, não pretende recorrer a nenhuma lei de incentivo, como a Rouanet. A intenção é que os três longas sejam patrocinados por terceiros. Leia mais
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