Daqui a uma semana começa o horário de verão, quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Quem costuma sentir os efeitos da mudança de horário no organismo deve começar a se preparar desde já, adiantando gradualmente a hora de dormir. Segundo o médico Marcos Pontes, a adaptação pode ser feita em um período de cinco a sete dias.
“Orientamos as pessoas a tentarem acostumar o organismo a dormir uma hora antes, porque o período de adaptação vai de cinco a sete dias. Aí quando chegar o horário de verão, você já se acostumou a dormir mais cedo e acordar mais cedo”, diz o clínico geral do Hospital Santa Lúcia.
Segundo ele, a mudança de horário altera a ordem temporal interna do nosso corpo, que regula os ritmos de sono e temperatura. “Com o horário de verão, tendo um desajuste, entra em uma fase de desordem temporal interna. Então, as pessoas acabam tendo que gerar uma nova sincronização porque esses ritmos têm fases diferentes.”
As consequências da mudança de horário no organismo podem ir desde mal estar, dificuldades para dormir, sonolência diurna e até alterações de apetite. Segundo Pontes, é preciso tomar alguns cuidados nos dias seguintes à mudança de horário, como evitar dirigir distâncias longas. “É a mesma coisa de fazer uma viagem de um fuso horário para outro, tem um período para o organismo se adaptar àquele novo horário”, diz o médico.
Os idosos e as crianças, por terem uma necessidade maior de sono e de rotina, podem sentir mais os efeitos da mudança de horário. “Principalmente as crianças que vão para a escola de manhã, vão ter que levantar uma hora mais cedo, podem ter uma sonolência maior pela manhã. Mas isso é uma coisa de hábito mesmo, é só manter aquele ritmo que o organismo vai se habituar”, afirma Pontes. Uma dica para melhorar a adaptação é dormir com a janela aberta, para que a luminosidade natural ajude a despertar mais cedo.
Neste ano, o horário de verão vai vigorar do dia 16 de outubro a 19 de fevereiro de 2017. O objetivo da medida, adotada no Brasil desde 1931, é proporcionar uma economia de energia para o país, com menor consumo no horário de pico (das 18h às 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
No ano passado, a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A economia foi possível porque não foi preciso adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento do país nos horários de pico. Para este ano, a previsão de economia é de R$ 147,5 milhões.
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Preço de alimentos cai e setembro tem menor inflação para o mês desde 1998
A queda no preços dos alimentos em setembro fez a inflação cair ao menor patamar para o mês desde 1998. O índice mensal ficou em 0,08%, divulgou o IBGE nesta sexta-feira (7).
A última vez que o país viu o IPCA –a inflação oficial do país– em nível tão baixo foi em julho de 2014, quando esteve em 0,01%. Em agosto, o índice foi de 0,44%.
No acumulado do ano, a inflação foi de 5,51%. Já nos 12 meses encerrados em setembro, o indicador esteve em 8,48%, acima do teto da meta do governo, de 6,5%.
O mercado, segundo levantamento da Bloomberg, esperava alta de 0,19% em setembro e de 8,6% nos 12 meses.
A desaceleração em setembro foi puxada pelo recuo generalizado no preço de alimentos e bebidas, que caíram em média 0,29% no mês. O grupo é o que tem o maior peso no cálculo da inflação.
O leite, por exemplo, que vinha de altas sistemáticas desde o início do ano, teve queda de 7,89% em setembro. No acumulado do ano, contudo, a alta é de 40,69%.
A queda de preço do produto foi a de maior impacto positivo na inflação de setembro, de 0,10 pontos percentuais no indicador.
Produtos que tiveram altas expressivas no início do ano deram um refresco no bolso do brasileiro. Vilã da inflação no meio do ano, a batata inglesa registrou deflação de 19,24%.
Outros produtos básicos da dieta brasileira também caíram de forma significativa. Caso do alho (-7,45%), cenoura (-5,34%), feijão-carioca (-4,61%) e das hortaliças (-4,42%).
Há uma desaceleração natural de preços dos alimentos no início do segundo semestre em função do escoamento da produção agrícola e o período de entressafra.
Junto a isso, segundo a técnica do IBGE, Eulina Nunes, houve impacto menos significativo do preço do dólar na produção e das questões climáticas que afetaram a safra no país em setembro.
Ela lembrou, no entanto, que a despeito das quedas, a inflação dos alimentos não devolveu ainda todas as altas registradas desde o ano passado.
Na outra ponta, as carnes tiveram alta de 1,43%, tendo gerado impacto de 0,04%, o mais elevado para o mês. Farinha de mandioca (3,40%) e o cafezinho (2,17%) também subiram de preço.
OUTROS GRUPOS
Mais dois grupos pesquisados também tiveram queda: residência (-0,23%) e transportes (-0,10%).
O recuo em transportes, que ajudou na desaceleração do índice, foi motivado principalmente pela queda de 0,40% no preço da gasolina e de 1,5% no dos automóveis usados. As passagens aéreas, que tinham tido alta durante o período da Olimpíada, caíram 2,39%.
Equipamentos de TV, som e informática tiveram recuo de 1,15% em setembro e contribuíram para a queda do grupo artigos de residência. Mobiliário também teve queda, de 0,65%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, apenas três tiveram aceleração —habitação (0,63%), vestuário (0,43%) e comunicação (0,18%).
Fonte: Folha Online - 07/10/2016 e Endividado
Matrícula escolar: tudo o que os pais precisam saber para negociar com a escola
Especialista dá orientações para famílias com perfis diversos, dizendo tudo o que é preciso saber para fazer uma escolha benéfica e saudável para o bolso
Chegou aquele período do ano em que é preciso começar a negociar a matrícula escolar. Apesar de faltar alguns meses para o início do próximo ano letivo, os pais precisam fazer o planejamento das contas e do gasto extra que isso vai exigir. Especialmente em um cenário econômico pouco favorável, quando muitas famílias colocam na ponta do lápis se existe a possibilidade de que os filhos continuem estudando em escolas particulares – ou, ao menos, na atual.
Por tudo isso, é importante pensar e estruturar estratégias que facilitem a fazer a melhor escolha, com a matrícula sendo feita na escola com melhor custo-benefício. Antes de fazer a decisão, os pais devem analisar se realmente serão capazes de arcar com o custo da escola – não assumindo um compromisso maior do que poderão cumprir.
Além disso, faz-se importante pesar a relação da criança com a escola, ver se realmente é o local onde deseja permanecer (ou não) e, caso seja necessário, ela deve participar da decisão de mudança, entendo os motivos da escolha dos pais. Claro, quem dá a “martelada final” serão os pais, mas vale realizar em sintonia com a criança.
Após definida a situação, é hora de fazer a matricula. Nesse período do ano é recorrente que as instituições de ensino promovam facilidades nas negociações, já que serão realizadas com antecedência. Desse modo, podem oferecer desde um bom desconto, quanto o parcelamento do valor.
Para, finalmente, realizar a inscrição da criança na escola, a família precisa ter consciência de qual situação financeira se encontra e, assim, seguir algumas orientações específicas. A fim de ajudar os pais neste momento, o educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, Reinaldo Domingos, dá algumas dicas de acordo com cada perfil.
Família poupadora
Se a família for poupadora, tudo fica mais simples.
“Para buscar um bom desconto, recomendo agendar uma reunião na escola e criar um clima amistoso, elogiando o ambiente e os professores. Aconselho que vá para essa reunião com tempo para poder conversar, lembrando que sempre existe uma condição melhor a ser negociada na hora de pagar”, diz o especialista.
Família equilibrada
Para as famílias que estão equilibradas, a situação é delicada, visto que não existe reserva de dinheiro no orçamento financeiro. Quando isso acontece, é preciso ter muita cautela e buscar ajuda na própria escola, expondo a sua situação. Lembre-se que a escola quer que seus filhos estudem lá e, por isso, buscarão uma alternativa para parcelar.
Família endividada
Quando a situação é de endividamento (ou seja, quando não se consegue mais pagar em dia as contas assumidas no mês), pode ser que chegou a hora de rever a permanência de seu filho na instituição.
“Mas, sempre recomendo a persistência. Ou seja, não desista, apresente o problema para a direção da escola e busque uma bolsa, mesmo que não seja integral. Lembre-se, o estudo é um dos mais importantes investimentos que você pode fazer para seu filho. Caso não consiga, às vezes, é necessário dar um passo para trás, buscando uma escola pública. Converse com o seu filho; ele entenderá, acredite”, orienta o especialista.
Outra recomendação é ficar atento a todos os investimentos que norteiam os estudos de seu filho. Além da matricula, é preciso conhecer o valor exato da mensalidade, os eventos que ocorrerão durante o ano –, como passeios e atividades promovidas pela escola –, material escolar, uniforme, lanches diários na cantina, transporte escolar etc. Também é preciso que se conheçam todos os investimentos que fazem parte do período escolar.
Família investidora
Uma boa orientação para quem tem dinheiro guardado e aplicado é propor para a escola um pacote anual, contemplando desde a inscrição até as mensalidades. Algumas escolas dão até 20% de desconto, em caso de antecipação, e, acredite, nenhuma instituição financeira paga de juros mais que 10% ao ano. É importante ter em mente que a escola tem seus limites financeiros, mas também tem interesse em receber o quanto antes esses valores.
A escolha por uma escola que preza pela qualidade do ensino, nos âmbitos pedagógico, estrutural e tecnológico, é fundamental. Quanto maior o investimento que puder fazer em seu filho, desde o Ensino Básico, melhor, e para tanto, é essencial que haja planejamento. Se, nesse ano, isso não foi possível, não é preciso desespero, mas, para 2017, faça diferente e comece a mudança já na hora de fazer a matrícula. Com certeza, vai fazer toda a diferença.
Fonte: Brasil Econômico - 07/10/2016 e Endividado
Quatro passos para pais começarem a ensinar os filhos a lidar com o dinheiro
Com a proximidade do Dia das Crianças e o ímpeto para o consumo cada vez maior, faz-se fundamental o debate sobre o papel dos pais no desenvolvimento da educação financeira. Veja o que diz especialista
Com a proximidade do Dia das Crianças e o ímpeto para o consumo cada vez maior, se torna fundamental o debate sobre o papel dos pais no desenvolvimento da educação financeira de seus filhos, assim como a relação entre as crianças e o dinheiro. Afinal, não é mais possível que esse tema seja creditado somente às escolas (isso quando ele é trabalhado...).
Enfim, diante de um cenário de consumismo desenfreado, de uma população endividada e de grande parte das pessoas frustrada por não conseguir realizar seus sonhos financeiros, ensinar aos pequenos sobre como lidar com dinheiro e os anseios de consumo que temos ao longo da vida se torna indispensável – além de ser um desafio.
“Lembro que as famílias têm papel fundamental no significado que os filhos atribuem ao dinheiro e a forma como se lida com seus recursos financeiros pode influenciar a maneira como a criança irá administrar seus bens no futuro”, afirma Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros “Terapia Financeira” e “Mesada não é só dinheiro”.
Segundo o especialista, muitos pais, que não receberam orientação dessa natureza quando eram crianças, encontram dificuldade de transmitir esse tipo de conhecimento. Contudo, é preciso buscar informações nesse sentido a fim de não criar filhos “descontrolados” financeiramente.
“Um dos caminhos para famílias educarem financeiramente seus filhos é estimular que esses identifiquem seus sonhos de curto, médio e longo prazo. Assim, deve-se ensiná-los a investigar quanto custa o que desejam e, junto dos adultos, vão aprendendo a poupar. A partir dos sete anos, por exemplo, isso pode acontecer por meio de semanada ou mesada”, explica.
Quando começar?
As crianças são muito observadoras, por natureza. Por isso, desde muito cedo são capazes de perceber que o dinheiro tem grande importância na vida dos pais e, em paralelo, elas vão sendo estimulados por desejos de consumo. Por isso, a partir de sua percepção e de seu entendimento, que começa, normalmente, por volta dos três anos, seu filho já pode e deve começar a ter desenvolvida sua educação financeira.
Quer ver como isso acontece naturalmente? Os pequenos, frequentemente, observam os adultos entregando moedas, cartões e cheques em vários locais em troca de mercadorias. Ou seja, observam que se troca isso por coisas que se quer ter. Ao mesmo tempo, crianças e jovens estão expostos às mensagens publicitárias que estimulam o desejo de compra. Desse modo, são duas forças importantes que movimentam a sociedade e, portanto, precisam ser bem compreendidas.
Combatendo o consumismo
O antídoto para possíveis efeitos nocivos do estímulo ao consumo é o envolvimento das crianças nas decisões familiares sobre os gastos. Mostre que os sonhos devem ser colocados em primeiro lugar, o que nos força a ter objetivos, fazer escolhas, economizar em alguns parâmetros para conseguir o que desejamos alcançar. “Ensine aos seus filhos que nada é mágico, porém, tudo é possível desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria”, pontua Domingos.
Esse hábito permite que crianças e jovens entendam a ideia de “acordo financeiro” como negociação – e não uma negação engessada dos pais. Ou seja, perceberão que é possível ter, porém, nem sempre isso acontecerá no momento que querem.
De acordo com o especialista consultado, essa prática também ajuda a aliviar o sentimento de “culpa” de muitos pais, porque, nesse exercício, também aprenderão a se reeducar financeiramente e a deixar de ver o poder de compras como uma válvula de escape para suprir lacunas em outros aspectos da vida.
Consequências da não educação
Uma criança que não é educada financeiramente trará grandes problemas de descontrole para os pais. Há casos típicos: aquelas que querem tudo o que veem na frente e, se recebem a negativa, fazem birras.
A publicidade eleva as crianças ao status de “consumidor”, mesmo que elas não estejam preparadas para isso. Não têm consciência e sabedoria para entender o quanto são manipuladas ou não. Muitas entidades e organizações, combatem esse problema contemporâneo, mas ainda há muito o que ser feito.
Assim, os chamados “desejos imediatos” nos pequenos, quando desejam muito possuir algum produto, não significam, necessariamente, que podem ser considerados consumistas. Afinal, da mesma maneira rápida que vem essa vontade, do mesmo jeito irá embora.
Segundo Domingos, uma situação que pode indicar uma criança excessivamente consumista, de verdade, é quando ela gasta todo a mesada rapidamente (e de forma frequente) e logo já vem pedir mais dinheiro aos adultos.
Você é o exemplo
Os pais são referências para os filhos em todos os contextos. No financeiro, não seria diferente. Por isso, a família deve ter seus valores, já que não é coerente (e pode ser muito difícil para uma criança entender) que os pais gastem sem parar, façam compras desnecessárias na sua frente, quando se diz que é preciso ter cuidados econômicos.
“Assim, é fundamental ter muito cuidado com o exemplo que os familiares passam, e desde cedo, demonstrar que a felicidade não está associada ao consumismo desenfreado e, sim, na atitude para atingir seus objetivos”, destaca Domingos.
No caso do exemplo externo, a família também terá um papel de grande relevância, que é o de estabelecer os limites para esta atitude. Os pais podem reforçar ou não a atitude consumista da criança e, caso o comportamento e a relação com o dinheiro não mudarem nesse primeiro momento, é muito provável que ela se torne um adulto sem limite nos seus gastos.
Fonte: Brasil Econômico - 07/10/2016 e Endividado
Torneio "Mundial" de Taco de Rua reuniu mais de 40 duplas em Porto Alegre. Disputa atraiu competidores nostálgicos no domingo de sol no Parque da Harmonia. Foto: Mateus Bruxel
Piratini não garante 13º salário em dia
Segundo o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, o pagamento não deve ocorreraté o dia 20 de dezembro.
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Veja como a favela de Heliópolis, em São Paulo, reduziu em 87% os índices de homicídios em 15 anos.
Trump e Hillary trocam ataques sobre escândalos sexuais
Os dois candidatos evitaram apertar as mãos ao chegar ao local do segundo debate da campanha, na Universidade Washington em St. Louis, no Missouri.
PEC do teto dos gastos públicos deve ser votada hoje
Governo diz contar com 380 votos favoráveis à proposta, mais do que o necessário para aprovação. Projeto precisa ser apreciado em dois turnos.
RS terá sol ao longo do dia e chuva à noite
O amanhecer de segunda começou gelado em algumas regiões do RS. Canela registrou a mínima da madrugada, com 4°C. Na Capital, a semana começou com 10°C e a máxima deve chegar aos 24°C. A previsão é de dia com tempo firme e chuva à noite nos municípios das regiões Noroeste e Missões.
O que estudantes pensam sobre a reforma do Ensino Médio
Alunos de quatro escolas de Porto Alegre, públicas e particulares, falam sobre asmudanças da última etapa da Educação Básica.
Sete dicas para economizar com o presente de Dia das Crianças
Com as taxas de desemprego nas alturas e mais da metade das famílias brasileiras endividada, é necessário planejar cada real a ser gasto, dizem especialistas.
Bolaños terá de suar por seu espaço no Grêmio
Equatoriano enfrenta concorrência para arranjar um lugar entre os titulares de Renato. O atleta deve ser a novidade nos treinos com bola nesta quarta-feira, mas sua utilização contra o Atlético-PR, na quinta, ainda é uma incógnita.
Eduardo, o jovem adulto do Inter
Com a suspensão de Ernando, a zaga do Inter terá a manutenção de Eduardo, desta vez ao lado de Paulão, contra o Botafogo, na quarta. Será a primeira vez que o jogador de 20 anos disputará dois jogos seguidos pelo time gaúcho.
20 anos sem Renato Russo
Líder da banda Legião Urbana estabeleceu com seus fãs uma relação messiânica que não se observa mais entre artistas e público no século 21. Em especial, ZH destaca o legado e os tributos que lembram sua vida e obra.
Juíza determina bloqueio de contas e cartões de crédito para garantir pagamento de dívida
Medida visa garantir "um efeito prático e positivo na execução".
A fim de garantir "um efeito prático e positivo na execução", a juíza de Direito Marcia Rezende Barbosa de Oliveira, da 3ª vara Cível de Taubaté, determinou o bloqueio de quaisquer créditos em quaisquer contas de titularidade de executados, bem como dos cartões de crédito.
De acordo com os autos, houve um arresto de direitos contratuais do devedor, em relação a um arrendamento mercantil, sendo posteriormente bloqueado o veículo arrendado ante a informação da instituição financeira de que o contrato havia sido liquidado/quitado.
Foi deprecada a penhora do automóvel, que restou infrutífera por não ter sido localizado o executado. Sobrevieram novas tentativas de localização de patrimônio, sem êxito, inclusive a constatação de que não há declarações prestadas pelos executados à Receita Federal.
Em análise do caso, a magistrada considerou ser "inegável que a satisfação do crédito da parte exequente vem sendo sobremaneira dificultada pela conduta totalmente omissiva dos executados".
A parte exequente também pedia o bloqueio do passaporte e da CNH dos executados. Mas a magistrada ponderou que "não há indicativos de que os devedores, vêm se ausentando do país, custeando viagens e lazer (principalmente) em detrimento da obrigação aqui pendente. Também não se identifica qual seria a utilidade de um possível bloqueio de CNH".
"A conveniência, pois, está em se deferir alguma medida que resulte, de fato, em um efeito prático e positivo na execução, em favor da parte exequente."
Processo: 0004002-30.2013.8.26.0625
Veja a decisão.
Fonte: migalhas.com.br - 07/10/2016 e Endividado
Empresa de cruzeiros marítimos indenizará por acidente em show
Passageiro que sofreu queda causada por artistas que promoviam espetáculo em navio será indenizado pela empresa responsável pelo cruzeiro, conforme decisão da 27ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, que manteve sentença proferida pela juíza Luciene Pontitolli Branco, da 4ª Vara Cível de Suzano. O valor da indenização por danos morais será de R$ 10 mil.
O autor da ação e sua esposa assistiam a um show de palhaços no teatro da embarcação e, em determinado momento foram levados ao palco pelos atores para participarem da apresentação. Durante o número ele sofreu uma queda e, em razão disso, teve que ficar em repouso por quinze dias, além de realizar sessões de fisioterapia.
Em seu voto, a relatora, desembargadora Daise Fajardo Nogueira Jacot, afirmou que a relação contratual que vincula as partes nesse caso tem natureza de consumo e que ficou caracterizado o dano moral pleiteado. “O padecimento moral revela-se bem evidenciado, já que o autor suportou bem mais que meros aborrecimentos do cotidiano, com notória violação à sua imagem e integridade física.”
O julgamento teve decisão unânime e contou com os votos dos desembargadores Mourão Neto e Sergio Alfieri.
Apelação nº 1001017-31.2013.8.26.0606
Fonte: TJSP - Tribunal de Justiça de São Paulo - 07/10/2016 e Endividado
Shopping do Sul indenizará consumidor vítima de furto em estacionamento
por Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa e Sandra de Araujo
A 4ª Câmara Civil do TJ confirmou sentença da comarca de Criciúma e manteve a obrigação de um shopping center indenizar, em R$ 6,9 mil, um cliente que teve seu carro arrombado no estacionamento do estabelecimento. O representante comercial parou seu automóvel no local para almoçar. Ao retornar, percebeu que o veículo tivera a maçaneta da porta quebrada e vários bens levados de seu interior, inclusive um notebook que utilizava em seu trabalho.
Em apelação, o shopping afirmou não haver provas de que o furto ocorreu em seus domínios, tampouco dos bens subtraídos, assim como do valor de cada um deles. Os argumentos não foram aceitos pelo desembargador substituto Júlio César Machado Ferreira de Melo, relator da matéria, com base no Código de Defesa do Consumidor, que estabelece a inversão do ônus da prova em relação a defeitos na prestação de serviços. O magistrado observou que o representante não só comunicou o fato à segurança do shopping, que se negou a disponibilizar as filmagens das câmeras do local, como especificou o prejuízo material e efetuou registro de ocorrência policial.
"Assim sendo, ao contrário do que alega o réu recorrente, é certo que o autor cumpriu seu ônus probatório, pois, dentro de suas possibilidades, trouxe prova suficiente a tornar suas alegações verossímeis e permitir um juízo de probabilidade, ao passo que o requerido, em contrapartida, nada obstante a ampliada capacidade técnica e o domínio do processo produtivo, não atendeu minimamente ao seu ônus de provar que o defeito não existiu, pois não produziu qualquer prova durante o desenrolar do procedimento (o que poderia ter feito, por exemplo, pela juntada das filmagens de segurança)", concluiu Ferreira de Melo. A decisão foi unânime (Apelação n. 0016672-97.2011.8.24.0020).
Fonte: TJSC - Tribunal de Justiça de Santa Catarina - 07/10/2016 e Endividado
Nelson Vasconcelos: Perdeu o celular? Não se desespere
Fica aqui uma dica que muita gente desconhece: como encontrar ou bloquear a distância seu smartphone no mundo Android
Rio - Perdi meu experiente Moto G. Quem o encontrou poderia ter devolvido, porque não uso senha, mas preferiu ser espertão. Então fica aqui uma dica que muita gente desconhece: como encontrar ou bloquear a distância seu smartphone no mundo Android, sistema usado na maioria dos celulares.
Primeiramente... faça login no Google. Depois disso, clique em “Google Apps”, o ícone cheio de quadradinhos no canto superior direito da tela. Ali estará a opção “Minha Conta”. Em seguida, clique em “Encontrar seu smartphone”.
É bom também evitar que alguém fique fuçando seus dados. Vá na opção “Bloquear o smartphone” e forneça um número que o sujeito que o encontrou possa entrar em contato com você. O aparelho vai travar e sua tela exibirá uma mensagem do tipo “Este smartphone foi perdido. Ajude a devolvê-lo”.
Se o aparelho sumir mesmo, apague tudo o que tem lá dentro. Paciência. Mas é um ótimo recurso oferecido pela Google — que, registre-se, esta semana fez 18 aninhos. O tempo voa.
Novas ideias para antigos ideias
A Secretaria Estadual de Tecnologia acaba de firmar com o governo de Portugal uma parceria de intercâmbio entre microempresas de tecnologia brasileiras e portuguesas. Mais uma vez, inovação é a palavra-chave, e a gente aqui é muito bom nisso.
“Temos que pensar o Rio além do petróleo”, disse o secretário Gustavo Tutuca, sobre um setor que já viveu dias melhores. Além disso, como já deveríamos ter aprendido há tempos, não vivemos isolados do mundo.
No caso em questão, é um mercado importante que se abre. Vale ficar de olho no http://www.startuprio.org/, que é o caminho para outros projetos.
Facebook terá nova rede social
Se você já está cansado do Facebook, e deve ter boas razões para isso, vá se preparando para lidar com algo parecido também no seu trabalho. A empresa acaba de anunciar que vai lançar, ainda neste mês de outubro, uma rede social para uso nas corporações.
A ideia inicial é agilizar a troca de informações entre funcionários e equipes — certamente ajudando a detonar o velho e-mail, que muita gente já considera um serviço pré-histórico.
A nova ferramenta, chamada Facebook for Work, será cobrada de acordo com o número de usuários.
Fonte: O Dia Online - 08/10/2016 e Endividado
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