segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Marchezan e Melo buscam votos do PT e do PSOL no 2º turno em Porto Alegre

Pouco depois que os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmaram a presença dos candidatos Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e Sebastião Melo (PMDB) no segundo turno em Porto Alegre, ambos falaram aos eleitores, em discursos marcaram o começo da campanha para a segunda parte do pleito, prevista para o dia 30.

Com a disputa pelos votos dos candidatos que ficaram de fora, o desafio para ambos os candidatos será herdar os votos de Raul Pont (PT) e Luciana Genro (PSOL). Os partidos de Marchezan e Melo defenderam o processo que culminou no impeachment da presidenta Dilma Rousseff, movimento que o PT e o PSOL chamaram de "golpe".

Para Marchezan, que liderou o primeiro turno com 29,84% dos votos, conquistar esses eleitores não será problema, porque as pessoas não ligam tanto para os partidos na hora de votar. “A sociedade está muito angustiada com a situação financeira, com a falta de serviços públicos e está buscando algo no que acreditar. Está buscando causas. Acho que conseguimos, de alguma forma, passar uma mensagem de que vamos levar isso para a prefeitura.”

Nelson Marchezan Júnior e Sebastião Melo disputam 2 turno em Porto Alegre

Nelson Marchezan Júnior e Sebastião Melo disputam 2º turno em Porto AlegreAgência Brasil

Melo, por sua vez, ressaltou que o eleitor tem apenas dois caminhos. “Ou ele vota em uma [das candidaturas], ou não vota em ninguém. Nosso foco, agora, é tentar um diálogo com esse cidadão, mostrando nossas proposições para os avanços de que a cidade precisa”, afirmou.
O candidato, que é vice do atual prefeito José Fortunati, comemorou o fato de a atual gestão ter conquistado o direito de disputar o segundo turno das eleições. “O governo foi aprovado pela cidade de Porto Alegre, porque as nossas candidaturas foram amplamente reconhecidas pela população.”

Legislativo

Para a Câmara Municipal de Porto Alegre, o partido que conquistou mais cadeiras dentre as 36 da Casa foi o PMDB, que elegeu cinco vereadores. O PP, o PTB e o PT elegeram quatro vereadores cada um; o PSOL e o PDT, três; o DEM, o PRB e o PSB conquistaram duas cadeiras. O PR, o Novo, o PSD, o PSDB, o SD, a Rede e o PROS elegeram um vereador cada.

A candidata que liderou o pleito para a Câmara na capital gaúcha foi Fernanda Melchionna (PSOL), com 14.630 votos, 2,12% do total. Já o Professor Wambert Di Lorenzo (PROS) foi o que menos precisou de votos para se eleger: 2.906, ou 0,42% do total.

 

Agência Brasil

 

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Das 36 candidatas em capitais, só uma se elegeu e duas vão para o 2° turno

 

Edgard Matsuki e Líria Jade- Portal EBC

Nas eleições municipais deste domingo (2), 36 mulheres tentaram se eleger prefeita nas capitais brasileiras. E, assim como em 2012, apenas uma candidata venceu no 1º turno. Em Boa Vista (RR), Teresa Surita (PMDB) garantiu a reeleição com uma vitória esmagadora. Ela teve 79,45% do total de votos válidos.

Duas candidatas ainda vão disputar o 2º turno no dia 30 de outubro. Em Campo Grande (MS), Rose Modesto (PSDB) enfrenta Marquinhos Trad (PSD) na nova disputa. Já em Florianópolis (SC), Angela Amin (PP) vai disputar a prefeitura com Gean Loureiro (PMDB). Nos dois casos, as mulheres ficaram em 2º lugar e vão ter que virar o jogo.

Os números nas urnas mostram que a disparidade entre homens e mulheres nas capitais foi grande neste domingo. Entre os candidatos que foram ao segundo turno, duas são mulheres e 34 são homens. Se calcularmos pelo total de candidatos, 2,77% das mulheres se elegeram e 5,55% foram ao 2º turno. Entre os homens, 4,14% dos candidatos foram eleitos e 20,11% estão no 2º turno. Do total de 205 candidatos, 169 são homens.

Mulheres

Ganharam

Boa Vista (RR) - Teresa Surita (PDMB) - 1 candidata mulher

Foram ao 2º turno

Campo Grande (MS) - Rose Modesto (PSDB) - 2 candidatas

Santa Catarina - Florianópolis - ngela Amin (PP) - 3 candidatas

Perderam

Rio Branco (AC) - 1 candidata

Maceió (AL) - 0 Candidatas

Macapá (AP) - 2 candidatas

Manaus (AM) - 0 candidatas

Salvador (BA) - 2 candidatas

Fortaleza (CE) - 1 candidata

Vitória (ES) - 0 candidatas

Goiânia (GO) - 1 candidata

São Luís (MA) - 3 candidatos

Belo Horizonte (MG) - 2 candidatas

Cuiabá (MT) - 1 candidata

Belém (PA) - 2 candidatas

João Pessoa (PB) - 1 candidata

Curitiba (PR) - 2 candidatas

Recife (PE) - 1 candidata

Teresina (PI) - 1 candidata

Rio de Janeiro (RJ) - 3 candidatas

Natal (RN) - 1 candidata

Porto Alegre (RS) - 1 candidata

Porto Velho (RO) - 0 candidatos

São Paulo (SP) - 2 candidatas

Aracaju (SE) - 2 candidatas

Palmas (TO) - 1 candidata

*O cálculo inclui mulheres que tiveram a candidatura impugnada e estão com os votos sub judice pelo TSE.

Disparidade continua em municípios menores

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 158.445 mulheres se candidataram para cargos no Legislativo e no Executivo neste ano. Para as prefeituras, foram 2.148 concorrentes do sexo feminino em todo o país. O total de candidatas é de 32%, número muito abaixo do número de mulheres no país: 52%.

A maior participação feminina para uma vaga nas prefeituras está no Rio Grande do Norte. Lá, em oito municípios, apenas mulheres candidataram-se ao cargo de prefeito. No estado de São Paulo, são sete cidades. As outras unidades da federação com municípios nessa situação são: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Única prefeita eleita é ex-mulher de senador e governa desde 2012

Teresa Surita, do PMDB, tem 60 anos e uma história de décadas na prefeitura de Boa Vista. Já foi eleita prefeita da cidade quatro vezes, sendo a última na eleição de 2012. Tenta a reeleição com uma coligação que reúne dez partidos. Teresa foi prefeita de Boa Vista pela primeira vez no período 1993 – 1996. É ex-mulher do senador Romero Jucá.

Atualmente, ela responde a um processo por improbidade administrativa, por supostas irregularidades na contratação de uma obra no centro da capital. Teresa foi condenada pela 4ª Vara da Justiça Federal de Roraima em primeira instância e recorreu da decisão. A alegação baseia-se em decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que inocentou a prefeita. Se sua condenação for mantida, ela perde o mandato e fica inelegível por seis anos.

Saiba quem são as candidatas ao 2º turno nas capitais

Concorrente pela coligação “Juntos por Campo Grande”, Rose Modesto, vice-governadora de Mato Grosso do Sul, é a candidata do PSDB à prefeitura da capital. Seu vice é Cláudio Mendonça (PR). Em 2008, foi eleita vereadora do município e em 2012 foi reeleita. Em 2014, assumiu o cargo de vice-governadora do Mato Grosso do Sul. Há dois anos, compôs a chapa de Reinaldo Azambuja, também do PSDB, para o governo do estado. Além de vice-governadora na gestão de Azambuja, Rose foi secretária estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho.

Já Angela Amin, 62 anos, tenta voltar à prefeitura de Florianópolis, após comandar a cidade de 1997 a 2004. Natural de Indaial (SC), é casada com o ex-governador do estado e atual deputado federal Esperidião Amin. Sua carreira em cargos políticos começou em 1988, quando foi eleita vereadora de Florianópolis. Dois anos depois, assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados, depois de uma campanha bem-sucedida para se tornar deputada federal. Após oito anos como prefeita da capital catarinense, voltou à Câmara Federal em 2007. Em 2010, concorreu ao governo estadual, mas perdeu para Raimundo Colombo (DEM), que ganhou no primeiro turno, com 52,72% dos votos.

 

Agência Brasil

 

 

Definido segundo turno em São Luís; Edivaldo e Eduardo disputam a prefeitura

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e Eduardo Salim Braide (PMN) vão disputar o segundo turno das eleições em São Luís. Edivaldo teve 45,66% dos votos válidos e Eduardo Salim Braide teve 21,35% dos votos válidos.

Até agora, foram apuradas 99,9% das urnas.

Edivaldo e Eduardo disputam 2 turno em São Luís

Edivaldo e Eduardo disputam 2º turno em São LuísAgência Brasil

Edivaldo Holanda Júnior (PDT)

O empresário Edivaldo Holanda Júnior tem 38 anos, é o atual prefeito de São Luís e busca a reeleição pelo PDT. Antes de chegar à prefeitura, em 2012, Holanda Júnior foi vereador por São Luís de 2005 a 2010. Foi reeleito em 2008 e afastou-se do cargo para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Elege-se, então deputado federal com 104.015 votos, o mais votado na cidade de São Luís.

Saiba Mais

Em 2012 candidatou-se a prefeito da cidade. Foi para o segundo turno com o então prefeito de São Luís, João Castelo. Mesmo tendo menos votos que Castelo no primeiro turno, consegue desbancar o adversário e se eleger prefeito com 56,06% dos votos válidos.

Na ocasião, Holanda Júnior teve apoio de Flávio Dino, então presidente da Embratur e ex-deputado federal pelo Maranhão. Agora, Dino é o governador do estado e afirmou não apoiar nenhum candidato. Segundo ele, a máquina do governo “seguirá servindo a todos os maranhenses, e não aos interesses de um só grupo político”.

Eduardo Braide (PMN)

Eduardo Salim Braide é deputado estadual pelo PMN. Nasceu em São Luís. É advogado, formado em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Eduardo Braide foi diretor-presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) de 2005 a 2006 e vice­presidente nacional da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estadual, no mesmo período.

Entre os anos de 2009 e 2010, Eduardo Braide exerceu o cargo de secretário municipal do Orçamento Participativo de São Luís.

Deputado estadual em 2010 com 26.792 votos pelo PMN, foi o 2° vice­presidente da Assembleia Legislativa, no biênio 2013/2014. Assumiu a presidência do partido no estado do Maranhão em julho de 2012.

Em 2014, Eduardo Braide foi reeleito deputado estadual com 47.519 votos.

 

Agência Brasil

 

 

Edvaldo Nogueira e Valadares Filho vão ao segundo turno em Aracaju

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Edvaldo Nogueira (PCdoB) e Valadares Filho (PSB) vão disputar o segundo turno das eleições em Aracaju. Edvaldo Nogueira teve 38,77% dos votos válidos e Valadares Filho, teve 38,08%.
Até agora, foram apurados 99,73 % das urnas.
Edvaldo Nogueira
Nascido em Pão de Açúcar, em Alagoas, Edvaldo Nogueira tem 51 anos e tenta voltar à prefeitura da capital sergipana. Em 2000, compôs a chapa de Marcelo Déda para a prefeitura da cidade, conquistando a eleição. No pleito seguinte, em 2004, a mesma composição de chapa foi reeleita. Em 2006, porém, Déda deixou a prefeitura para concorrer ao governo do estado, e Nogueira assumiu.
Após dois anos como prefeito, concorreu à reeleição e venceu Mendonça Prado (DEM). Antes de chegar à prefeitura, foi vereador em Aracaju entre 1992 e 2000. Filiado ao PCdoB, foi atuante no movimento estudantil e um dos fundadores do partido no estado. É médico cardiologista formado pela Universidade Federal de Sergipe.
Valadares Filho
É a segunda vez que o deputado federal Valadares Filho tenta a prefeitura de Aracaju. Na primeira, em 2012, ficou em segundo lugar. Está no segundo mandato na Câmara dos Deputados e disputa a prefeitura em uma coligação formada por 14 partidos. Valadares Filho é aracajuano, tem 35 anos e é filho do senador e ex-governador do estado, Antônio Carlos Valadares. Graduou-se em administração em 2006.
Como deputado federal, foi membro das comissões de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e de Turismo e Desporto. Dentro do PSB, Valadares Filho foi presidente do Diretório Municipal de Aracaju e, anos depois, tornou-se presidente do Diretório Estadual.

 

Agência Brasil

 

 

Rui Palmeira e Cícero Almeida vão para o segundo turno em Maceió

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Rui Palmeira (PSDB) e Cícero Almeida (PMDB) vão disputar o segundo turno das eleições para a prefeitura de Maceió. Rui Palmeira teve 46,85% dos votos válidos e Cícero Almeida, 24,77%.
Até agora, foram apurados 98,37% das urnas.
Rui Palmeira
Rui Palmeira é o atual prefeito de Maceió. Eleito em 2012 em primeiro turno, o advogado Rui Palmeira é o primeiro tucano na prefeitura de Maceió, cargo que seu pai, Guilherme Palmeira, ocupou em 1988. Palmeira é advogado com especialização em direito tributário e finanças públicas. Ele nasceu em Maceió e tem 40 anos.
Sua carreira política começou em 2006, quando foi eleito deputado estadual. Quatro anos depois, elegeu-se deputado federal. Na Câmara dos Deputados, foi vice-líder nacional do PSDB e vice-líder da oposição. Integrou a Comissão de Finanças e Tributação e a Comissão de Turismo e Desporto.
Cícero Almeida
Cícero Almeida tenta voltar à prefeitura, que ocupou de 2005 a 2011. Ex-apresentador de um programa policial de muita popularidade, ele virou vereador e deputado estadual, até ser eleito, em 2004, prefeito da capital, cargo para o qual foi reeleito com 81,5% dos votos válidos, a maior votação entre as capitais em 2008.
Almeida foi condenado em primeira instância por crimes investigados na Operação Taturana, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal, mas recorre da decisão. A operação investigou fraudes no Imposto de Renda, e Almeida, então prefeito de Maceió, foi acusado de envolvimento em empréstimos irregulares contraídos junto ao Banco Rural.

 

Agência Brasil

 

“Não queremos bandidos de estimação na política”

Janaína Paschoal, uma das autoras do impeachment de Dilma, diz que a eleição deste domingo mostra cidadãos mais atentos à corrupção.

Por Márcio Juliboni

O Brasil que sairá destas eleições municipais, cujo primeiro turno ocorre hoje, não será perfeito (longe disso), mas mostrará que a população não tolera mais a corrupção e as relações incestuosas entre o público e o privado.

A avaliação é da advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment que culminou na cassação de Dilma Rousseff. “Vivemos um processo de depuração e não vamos parar”, afirma. “Queremos que a sujeira venha para cima do tapete.” Veja os principais trechos da conversa:

O Financista: Nessa primeira eleição pós-impeachment, os eleitores estão realmente mais conscientes sobre temas como a corrupção?

Janaína Paschoal: Acho que sim, e uma prova é que os candidatos do PT e dos partidos que eram seus aliados foram os mais atingidos. Sempre digo que, quando Lula e Dilma apoiam um candidato, ele cai nas pesquisas na semana seguinte. Os eleitores estão mais maduros. Vi muita gente mais interessada no passado dos candidatos a prefeito e a vereador.

O Financista: Mas se trata apenas de uma eleição antipetista, ou de um movimento anticorrupção?

Janaína: Havia a expectativa de muitos políticos e do mercado que, uma vez que Dilma fosse cassada, as coisas se acalmariam. Mas não é isso que estamos vendo. Vivemos um processo de depuração e não vamos parar. Queremos que a sujeira venha para cima do tapete. Não queremos mais eleições fraudulentas. A população que foi às ruas mostra que o Brasil não quer se acomodar. Lembre-se de que a nossa frase sempre foi “caia quem tiver que cair”. As pessoas não querem mais ter bandidos de estimação política.

O Financista: A senhora acha que os candidatos entenderam o recado?

Janaína: Sinceramente, achei os debates muito vazios. Eles continuam lançando propostas sem dizer como serão realizadas, na prática. De onde virá o dinheiro? Como será operacionalizado? Para falar coisas bonitas na televisão, até eu falo.

O Financista: Um Brasil menos corrupto passa também por um povo menos corrupto, não?

Janaína: Eu não acredito nesse mantra de que o brasileiro é corrupto. Acho que ele é, sim, muito subserviente, muito submisso. Eu mesma fui submissa por muito tempo. O povo acredita que quem tem poder pode fazer tudo. Mas o impeachment e a Lava Jato, com toda a mobilização popular provam que a cidadania tem força.

O Financista: Diante de tudo isso, qual é o Brasil que a senhora vê sair desta eleição?

Janaína: Eu ainda não tenho a esperança de que saia o Brasil que desejamos. Ainda há muito crime organizado, milícias e violência infiltrados na política. Os crimes mostraram isso. Mas, nesse primeiro pleito pós-impeachment, acho que haverá chance para partidos novos, que não estão envolvidos nesses escândalos. Acho que haverá renovação de vereadores. O povo está mais atento para a promiscuidade entre o público e o privado. Sejamos francos: tem muita gente que se diz de direita, no Brasil, mas que vive encostado no Estado. Critica o Bolsa Família, mas tem o Bolsa BNDES. Sou uma ferrenha defensora da livre iniciativa, e ela não é isso. Livre iniciativa é correr risco.

 

O MELHOR DA SEMANA


Palocci coordenou repasse de 11 milhões de dólares a Dilma

É avassalador o pedido de prisão preventiva de Antonio Palocci. Além de comprovar que o ex-ministro recebeu R$ 30 milhões em espécie, a Polícia Federal também obteve a integralidade dos extratos bancários... [leia mais

- PF confirma 30 milhões em espécie para Palocci
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- Onde estão os computadores, Palocci?
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- 'Palocci era coordenador da propina da Odebrecht'
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PF confirmou compra de terreno para Lula

No pedido de prisão preventiva, o delegado Filipe Pace também comprovou "a efetiva atuação da empresa D.A.G. Construtora Ltda como verdadeira 'testa-de-ferro' da Odebrecht na aquisição de terreno que seria...” [veja mais]

- As promessas de Lula à Odebrecht
- Lula ganhou um prédio
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- O prédio de Lula no celular de Odebrecht
- Laudo identifica compra de imóvel para Instituto Lula


Sigilo sobre o departamento da propina

Sérgio Moro decretou sigilo do inquérito da PF que investiga crimes relacionados ao Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, mais conhecido como... [leia mais

- Odebrecht na reta final
- A pena de Marcelo Odebrecht
- A conta secreta de MO no Panamá
- Panamá não vai entregar conta de Odebrecht
- Codinome Guerrilheiro
- PF tem a chave de vários codinomes

- Uma floresta de propina


Gleisi e Paulo Bernardo são réus

A Segunda Turma do STF acaba de colocar no banco dos réus Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo. Os dois são acusados de usar 1 milhão de reais desviados de contratos da Petrobras na campanha dela... [leia mais

- Gleisi e PB: muito além das delações
- 5 a 0
- A ré Gleisi Helena Hoffmann


FHC quer voltar à presidência da República

Na terça, publicamos que FHC tinha um sonho. O sonho de FHC repousa no parágrafo primeiro do artigo 81 da Constituição Federal. De acordo com o artigo, no caso de vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, nos dois últimos anos... [leia mais

- FHC: Coroamento e vingança
- FHC: Não há impedimento
- Como FHC trabalha para voltar à presidência
- Um partido de diretoria


MOMENTO ANTAGONISTA

Reveja os vídeos gravados por Claudio Dantas durante a semana:

- A terceira queda de Palocci
- O casal 20%
- PF mira lista suja da Odebrecht
- Palocci mente, Janot fatia e o Panamá se cala
- Palocci já era, falta o "amigo do Emílio"

 

 

Emanuel Pinheiro e Wilson Santos vão para o segundo turno em Cuiabá

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB) vão disputar o segundo turno das eleições em Cuiabá. Com 99,4% das urnas apuradas, Pinheiro teve 34,17% dos votos válidos, contra 28,40% de Santos.

O peemedebista Emanuel Pinheiro tem 51 anos e é advogado. Filho de Emanuel Pinheiro da Silva Primo, que foi deputado estadual e federal por Mato Grosso na década de 1960 e 1970, entrou na política jovem. Foi eleito vereador de Cuiabá pelo PFL (atual DEM) e, aos 23 anos, assumiu a Vice-Liderança do Governo na Casa. Em 1992, foi reeleito vereador e, dois anos depois, tornou-se deputado estadual. Candidatou-se à reeleição em 1998 e conseguiu a vaga na Assembleia Legislativa.

Em 2000, Pinheiro concorreu a prefeitura, mas não foi eleito. Atuou na fundação do PR em Mato Grosso, além de assumir a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), na gestão do então prefeito Wilson Santos (PSDB), em 2005. Ele voltou a um cargo eletivo em 2010, quando foi eleito deputado estadual. Em 2014, foi reeleito com mais de 34 mil votos.

Wilson Pereira dos Santos, do PSDB, tem 55 anos e nasceu em Dracena (SP). Mudou-se para Cuiabá nos primeiros anos de vida. Lá, se formou em direito pela Universidade Federal de Mato Grosso. Trabalhou na Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Cuiabá antes de entrar na política. Foi vereador por Cuiabá em 1988 e, em 1989, foi eleito para o primeiro mandato de deputado estadual.

Em 1994, foi reeleito. Já em 1998, foi eleito deputado federal. Tentou a prefeitura de Cuiabá em 2000, ficando em terceiro lugar. Em 2002, foi reeleito para uma vaga na Câmara dos Deputados. Tentou novamente a prefeitura em 2004 e, dessa vez, foi eleito, sendo reeleito quatro anos depois. Em 2010, deixou a prefeitura para candidatar-se ao governo do estado, ficando na terceira colocação, com 16,55% dos votos.

 

Agência Brasil

 

Marquinhos Trad e Rose Modesto disputarão segundo turno em Campo Grande

 

Da Agência Brasil

O candidato Marquinhos Trad (PSD) vai disputar o segundo turno das eleições no município de Campo Grande contra Rose Modesto (PSDB). Com 99,88% das urnas apuradas, Marquinhos Trad tem 34,57% dos votos válidos, contra 26,61% de Rose Modesto (PSDB).

Marcos Marcello Trad, ou Marquinhos Trad, candidatou-se à prefeitura da capital sul mato-grossense pelo PSD. Ele nasceu em Campo Grande e tem 52 anos. É advogado, formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi presidente da Comissão de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS). Atualmente, é deputado estadual em seu terceiro mandato.

Trad começou na política como vereador, em 2004. Foi secretário municipal de Assuntos Fundiários antes de iniciar sua trajetória na Assembleia Legislativa, eleito para o cargo em 2006, sendo o mais votado do estado em 2010. Reeleito em 2014, atualmente preside a Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor na Assembleia Legislativa do estado.

Rose Modesto de Oliveira licenciou-se do cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul para concorrer à prefeitura da capital sul-mato-grossense pelo PSDB. Nascida em Fátima do Sul (MS), Rose tem 38 anos e é formada em história. Em 2008, candidatou-se para o cargo de vereadora e foi eleita com 7.536 votos (1,87% dos votos). Em 2012, reelegeu-se como a segunda vereadora mais votada, com 10.813 votos.

Há dois anos, compôs a chapa de Reinaldo Azambuja, também do PSDB, para o governo do estado. Além de vice-governadora na gestão de Azambuja, Rose foi secretária estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho.

 

Agência Brasil

 

 

Goiânia terá segundo turno entre Iris Rezende e Vanderlan Cardoso

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB) vão disputar o segundo turno das eleições para a prefeitura de Goiânia. Iris Rezende teve 39,82% dos votos válidos e Vanderlan, 32,25% dos votos válidos.

Até agora, foram apurados 91,55% das urnas.

Iris Rezende

Com carreira consolidada na política goiana e também projeção nacional, sobretudo até o final dos anos 1990, Iris Rezende foi governador de Goiás duas vezes, prefeito de Goiânia três vezes, e senador. Sua última disputa política foi a campanha para governador da capital goiana, em 2014, mas foi derrotado no segundo turno por Marconi Perillo (PSDB).

Iris nasceu em Cristianópolis (GO) e tem 82 anos. Começou na política como vereador de Goiânia em 1958. Em 1962 foi eleito deputado estadual e três anos depois chegou à prefeitura da capital pela primeira vez. Foi eleito prefeito da cidade novamente mais de 40 anos depois, em 2004, sendo reeleito em 2008. Comandou o governo de Goiás nos períodos de 1983 a 1986 e de 1991 a 1994.

Tentou voltar ao governo em mais três oportunidades, mas em todas foi derrotado por Perillo. Iris também foi ministro da Agricultura e da Justiça.

Vanderlan

Vanderlan Cardoso tem 53 anos e nasceu em Iporá (GO). Trabalhou como engraxate, feirante e chapeiro de lanchonete antes de ser tornar empresário. No final da década de 80, mudou-se para Brasília, onde abriu uma indústria no segmento de alimentação. A indústria, atualmente, emprega mais de mil pessoas na matriz e em duas filiais.

Politicamente, Vanderlan tem uma história relativamente nova. Foi eleito prefeito de Senador Canedo (GO) em 2004 e reeleito quatro anos depois. Em 2010, tentou o governo do estado de Goiás. Ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com 16,38% dos votos válidos.

Até então no PR, Vanderlan decidiu mudar de partido antes das eleições de 2014. Chegou a ir para o PMDB, partido de Iris Rezende, mas desentendeu-se com o político e foi para o PSB. No pleito de 2014, tentou novamente o governo de Goiás. Ficou novamente em terceiro lugar, dessa vez com 14,98% dos votos válidos.

 

Agência Brasil

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