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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Desconfiança do eleitor aumentou índice de abstenção, dizem especialistas

O número de eleitores que deixaram de comparecer às urnas neste domingo (2) chamou atenção de especialistas. A eleição municipal deste ano registrou o maior índice de abstenções da história: mais de 25 milhões de cidadãos aptos deixaram de votar em todo país.

Segundo dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a taxa de abstenção é crescente desde 2008, quando 14,6% dos eleitores não compareçam à votação. No pleito deste ano, o índice chegou a 17,6%. O maior percentual de abstenções foi na cidade do Rio de Janeiro, 24,28%. Em seguida, ficaram Porto Alegre (22,51%) e São Paulo (21,84%). Os menores índices foram verificados em Manaus (8,59%), Vitória (10,76) e Recife (11,31%).

Para a professora do Departamento de Política do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Vera Chaia, os números refletem a desconfiança do eleitor com a classe política. “Esse fenômeno é reflexo de todos os movimentos anteriores, as manifestações que começaram em 2013. Apesar de ter havido alguma mudança no cenário político, não foi substancial. O mesmo grupo político continua no poder, com o governo do presidente Michel Temer. Essa é uma demonstração de repúdio do eleitor, um reflexo da negação desse atual sistema político.”

A mudança desse cenário não deve ser sentida em curto prazo, diz a cientista política. “Enquanto o político não mudar, o eleitor não vai legitimar esse cenário, com práticas políticas que são negadas do ponto de vista ético. Porque é isso que está acontecendo, ele está deslegitimando o sistema eleitoral.”

O cientista político e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Geraldo Tadeu Moreira Monteiro ressalta que cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte tiveram mais votos brancos, nulos e abstenções do que os candidatos que saíram em primeiro lugar na disputa. “A expectativa é que os prefeitos sejam eleitos nessas capitais com um número de votos pequeno, em torno de 35% dos votos válidos. Eles terão baixa legitimidade, o que é preocupante.”

Para Moreira, a reforma política, com a diminuição do número de partidos políticos para dar mais “coerência” aos governos, é imprescindível para a mudança do cenário de desconfiança por parte dos eleitores brasileiros. “Há uma crise de representatividade. O sistema político resistiu e não lidou com ela, manteve-se do mesmo jeito. Assim, o eleitor desiste e vai cuidar da sua vida ou procura candidatos que não representem esse sistema, como os que se dizem administradores, e não políticos. O comportamento pode se reproduzir à medida que o sistema não responder a essas inquietações da população.”

Michel Temer

Em visita à Argentina, o presidente Michel Temer disse que o alto índice de abstenções nas eleições municipais é um recado da população para a classe política. Segundo o presidente, o recado dos eleitores precisa ser assimilado para que políticos e partidos reformulem “eventuais costumes inadequados” da política brasileira.

“Há uma decepção, sem dúvida nenhuma, com a classe política em geral. Não se pode particularizar o partido A ou B. Temos 35 partidos no país. Quase todos com candidatos às prefeituras municipais. Mesmo assim, a abstenção foi realmente muito significativa”, disse Temer durante encontro com o presidente argentino, Maurício Macri.

 

Agência Brasil

 

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Eleitores de 14 municípios paulistas voltam às urnas no segundo turno

 

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

O estado de São Paulo terá segundo turno para prefeito em 14 municípios. Seis dessas cidades ficam na região metropolitana da capital. Duas delas – Guarulhos e São Bernardo do Campo – atualmente são administradas pelo PT, no entanto, os candidatos do partido não chegaram à segunda fase da disputa.

Berço político e local de residência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, São Bernardo do Campo deverá decidir entre Orlando Morando (PSDB), que teve 45,07% dos votos válidos, e Alex Manente (PPS), que obteve 28,41% do eleitorado. O candidato apoiado pelo atual prefeito, Luiz Marinho (que encerra agora o segundo mandato consecutivo à frente da administração municipal), Tacício Scoli ficou em terceiro lugar, com 22,57% da preferência.

Em Guarulhos, foi encerrado um ciclo de quatro consecutivos de governos do PT. O ex-prefeito Elói Pietá obteve 19,32%, sendo derrotado por Guti (PSB) e Eli Corrêa Filho (DEM), que deverão disputar o segundo turno pela prefeitura da cidade. O candidato do PSB teve 34,54% dos votos e o democrata, 23,38% da preferência do eleitorado.

Reeleição difícil

Em Mauá, também na Grande São Paulo, o atual prefeito, o petista Donisete Braga, tenta se reeleger, mas enfrenta dificuldades. Ele vai para o segundo turno após ter recebido 22,9% dos votos, aproximadamente metade do apoio obtido pelo adversário (46,73%), Átila Jacomussi (PSB).

Ainda na região metropolitana, Carlos Grana (PT) passa por uma situação semelhante. Disputando a reeleição, ele vai para o segundo turno após ter conseguido 20,28% dos votos. O seu adversário, o tucano Paulo Serra, teve 35,85% de preferência do eleitorado.

Em Osasco, outro município da Grande São Paulo, a cidade deixou de ser administrada pelo PT em março deste ano, quando o prefeito, Jorge Lapas deixou a sigla e ingressou no PDT. Com 38,55% dos votos válidos no primeiro turno, ele enfrentará Rogério Lins (PTN), apoiado por 39,44% dos eleitores.

Em Diadema, também na região metropolitana, a segunda etapa da disputa se dará entre o atual prefeito, Lauro Michels (PV), que teve 48,10% dos votos, e Vaguinho (PRB), que teve 21,85%.

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Interior

Em Bauru, interior paulista, o segundo turno será entre Clodoaldo Gazzetta (PSD), que teve 45,53% dos votos, e Raul (PV), que recebeu 30,61%. Em Franca, os eleitores vão escolher entre Sidnei Franco da Rocha (PSDB), que teve 45,9% dos votos, e Gilson de Souza (DEM), que obteve 22,56%.

Em Sorocaba, a disputa será entre Crespo (DEM), que conta com 45,18% dos votos válidos no primeiro turno, e Raul Marcelo (PSOL), que obteve 25% da preferência. O candidato apoiado pelo atual prefeito, Antonio Carlos Pannunzio, o também tucano João Leandro, só teve 13,47% dos votos e ficou de fora do segundo turno.

Em Suzano, a candidata da situação, Carminha (PSDB), também ficou de fora do segundo turno, após ter apenas 7,15% da preferência dos eleitores. O segundo turno será disputado por Rodrigo Ashiuchi (PR) e Lacerda (PTB), que tiveram, respectivamente 31,49% e 27,87% dos votos.

Em Ribeirão Preto, o segundo turno será entre Duarte Nogueira (PSDB) e Ricardo Silva (PDT). O primeiro obteve 39,86% da preferência e o outro, 29,86%.

Em Jundiaí, Pedro Bigardi (PSD) continua na disputa pela reeleição após ter 26,69% dos votos. Seu adversário, Luiz Fernando Machado (PSDB) teve 47,02%.

Sub júdice

Em Taubaté, o atual prefeito, Ortiz Júnior (PSDB), teve o mandato cassado após uma acusação de abuso de poder político. Ele foi, entretanto, o candidato mais votado no município, com 74,6 mil votos. Como a Justiça Eleitoral ainda não julgou todos os recursos do tucano, os votos que ele recebeu não foram validados.

Até o momento, o segundo turno na cidade deve ser disputado por Pollyana Gama (PPS), que teve 36 mil votos, e Saud (PMDB), que obteve 23,7mil.

No Guarujá, no litoral paulista, os eleitores deverão escolher entre Haifa Madi (PPS)  e Dr. Valter Suman (PSB), que tiveram, respectivamente, 43,17% e 23,70% da preferência no primeiro turno.

 

Agência Brasil

 

 

Eleitores renovam um terço da Câmara no Rio; mulheres continuam de fora

 

Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil*

Rio de Janeiro - Manhã de votação com urnas biométricas, no Colégio Itapuca, em Niteroi (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Urna biométricaTânia Rêgo/Agência Brasil

Os eleitores da cidade do Rio de Janeiro renovaram um terço da Câmara Municipal. Dos 51 vereadores, 18 ficaram de fora da nova legislatura. O PMDB, com a maior bancada, perdeu oito cadeiras. O PSOL, do candidato Marcelo Freixo, que segue na disputa à prefeitura, enfrentando Marcelo Crivela (PRB), no segundo turno, chegou à segunda maior bancada, passando de quatro para 6 parlamentares. O DEM e o PT perderam uma vaga cada um.

O vereador mais votado foi Carlos Bolsonaro (PSC), de 34 anos, que vai para o quinto mandato consecutivo, com 106,6 mil votos. Logo atrás, eleito pela primeira vez, está o professor Tarcísio Motta (PSOL), com 90,4 mil. Ex-prefeito da cidade, e pela segunda vez na Câmara, César Maia (DEM) ficou em terceiro, com 71 mil votos. Ao todo, os candidatos a vereador no Rio receberam 2.921.506 votos, embora 502.116 pessoas tenham anulado o voto.

Com a renovação de um terço da Câmara, o Partido Novo, em sua primeira eleição, emplacou Leandro Lyra, com 29 mil votos, entre os dez mais votados. A Rede perdeu suas duas cadeiras, enquanto PRB triplicou seus representantes, subindo de um para três vereadores.

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Apesar da cota partidária, que obriga os partidos a lançarem aos menos 30% de mulheres candidatas, o perfil de gênero do Palácio Pedro Ernesto mudou pouco. Entre os eleitos, estão apenas sete mulheres, uma a mais que na legislatura passada, o que não chega a 15% dos vereadores. As mais votadas são Rosa Fernandes (PMDB), de uma família de políticos, já no sexto mandato, autodeclarada** branca, com 57,8 mil votos, e a socióloga, preta, oriunda da Favela da Maré, Marielle Franco (PSOL), com 46,5 mil. Ambas são da zona norte.

Em termos de equidade, a capital não está aquém dos demais municípios fluminenses. As casas legislativas das cinco maiores cidades do estado somam 145 vereadores e, na nova legislatura, apenas 15 das eleitas são mulheres. A cota partidária, na avaliação de especialistas, não garante o comprometimento dos partidos com a eleição delas.

Pesquisa feita pelo Instituto Patrícia Galvão, organização social sem fins lucrativos voltada à comunicação e aos direitos das mulheres, revela que muitas são convidadas a se candidatar em cima da hora e têm pouco apoio, o que demonstra pouca disposição dos partidos em elegê-las.

Para garantir a eleição de mais mulheres e de candidatos não brancos, o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Luiz Augusto Campo, que lançou pesquisa semana passada sobre o tema, defende cotas mínimas proporcionais às vagas, além da distribuição, até maior, de recursos e tempo de televisão entre mulheres e candidatos que não se declarem brancos.

As autodeclarações constam das informações do TSE.

 

Agência Brasil

 

 

Outubro é mês de Oktoberfest: saiba quais são as opções no RS e em SC e escolha a sua.
Foto: Rodrigo Assmann/Divulgação

Pedidos de aposentadoria crescem 12,3% no 1º semestre no RS
Incertezas sobre a reforma da Previdência levam gaúchos a buscar benefício: foram 99,8 mil em 2016 ante 88,9 mil no mesmo período do ano passado.
Procurador do MPF é preso por crime sexual
Pedro Antonio Roso está detido na carceragem da PF na Capital. A vítima que diz ter sido estuprada por ele registrou ocorrência na Delegacia da Mulher de Porto Alegre. Defesa alega "problemas psiquiátricos".
"O Melo já teve a oportunidade e não fez", diz Marchezan
Após a vitória no primeiro turno, candidato do PSDB concedeu entrevista a ZH e deixou claro que manterá estratégia de criticar o governo municipal.
"Queria saber quais são as propostas do Marchezan", diz Melo
Após evitar confrontos na etapa inicial, peemedebista indica que tentará desconstruir tática do adversário lembrando que a chapa rival está comprometida com o governo Fortunati.
Troca de acusações deve se acirrar no 2º turno em Canoas
Denúncias de propaganda irregular e suspeita de doação ilegal permeiam a disputa no quarto maior colégio eleitoral do Estado.
Menos campo, mais concentração
A poucas rodadas do término do Brasileirão, o Inter adota trabalhos psicológicos para manter o grupo mobilizado contra o rebaixamento.
Desafio tricolor
O G-6 surgiu como uma nova esperança ao Grêmio, que deseja uma vaga na Libertadores. Mas, para o objetivo ser alcançado, o time de Renato precisa superar uma dificuldade: vencer longe da Arena.
Terno e eterno confronto
Zoravia Bettiol comemora 80 anos de vida e 60 de carreira com duas exposições em que política e fantasia marcam presença.
Terça será de tempo instável no RS
Nuvens carregadas associadas a ventos úmidos mantêm o tempo instávelnesta terça em parte do Estado. Em Porto Alegre, a instabilidade deve chegar no início da tarde, e as máximas não devem passar dos 23°C hoje. O alerta dos meteorologistas vai para a possibilidade de fortes ventos no Litoral e na Região Metropolitana.

 

Crise e acusação de violência doméstica derrotaram PMDB no Rio, dizem analistas

 

Flavia Villela - Repórter da Agência Brasil

As acusações de violência doméstica contra o candidato do PMDB à prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, e a crise econômica do governo do estado foram decisivas para derrota do partido na capital fluminense, após dois mandatos consecutivos de Eduardo Paes, segundo avaliações de cientistas políticos.

Rio de Janeiro - O secretário-executivo de Coordenação de Governo, Pedro Paulo Carvalho fala sobre a explosão que provocou desabamento do edifício de dois andares em São Cristóvão (Tomaz Silva/Agência Brasil)

O candidato do PMDB à prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, é acusado de ter agredido a ex-mulher em 2010 Arquivo/Agência Brasil

De acordo com os analistas, a máquina pública da prefeitura, a capilaridade do PMDB na cidade, os cerca de 25% de aprovação de Paes e o maior tempo de propaganda na televisão não foram suficientes para garantir ao PMDB um lugar no segundo turno, que será definido entre Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL).

A cientista política e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) Luciana Veiga disse que a escolha do candidato do PMDB não foi acertada e que o desgaste político do partido por causa da crise econômica do governo estadual, também administrado pela legenda, contribuiu para o fracasso nas urnas ontem (2). “A crise do estado perpassa a vida do carioca de maneira geral e afeta a qualidade de vida na cidade. Isso acaba repercutindo no humor do eleitor em relação à política e afetando a prefeitura”, analisou.

A cientista política destacou que Pedro Paulo, que ficou em terceiro lugar, com 16,1% dos votos válidos, foi o candidato que mais cresceu ao longo da campanha, graças a sua maior exposição na TV. “Quando começou o horário eleitoral, Pedro Paulo tinha 5% da intenção de votos e cresceu 11 pontos. O Freixo [Marcelo] cresceu sete pontos. Mas a questão da agressão foi um impeditivo para que ele crescesse. Muitos dos eleitores do [Carlos] Osório ou do Índio [da Costa] não estavam fechados para o PMDB, mas sim para o candidato Pedro Paulo”, comparou.

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Pedro Paulo teve três minutos e meio de propaganda gratuita na TV. Crivella e Freixo, que chegaram ao segundo turno, tiveram um minuto e 11 segundos e 11 segundos, respectivamente.

Rejeição

Para o cientista político Ricardo Ismael, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o caso de suposta agressão envolvendo a ex-mulher de Pedro Paulo tornou-se um fantasma durante toda a campanha.

“A taxa de rejeição dele era muito alta e estava diretamente associada à questão da ex-mulher. Mesmo que ele fosse para o segundo turno, seria muito difícil ganhar. Outro aspecto foi a falta de articulação do PMDB com outros partidos do mesmo campo ideológico. Essa fragmentação acabou favorecendo o candidato Freixo,” comentou.

“O problema do PMDB no estado também teve repercussão negativa na campanha e outro problema foi o fato de a campanha do Pedro Paulo se descolar do prefeito Eduardo Paes, que tinha uns 25% de avaliação de ótima e boa, o que seria suficiente para levar o candidato ao segundo turno.”

Pelo Facebook, o prefeito Eduardo Paes comentou hoje (3) o resultado das eleições e reafirmou sua  convicção de que Pedro Paulo era o candidato “mais preparado para dar continuidade ao ciclo de avanços e transformações que a cidade viveu nos últimos oito anos”.

“Quero reafirmar meu compromisso de continuar trabalhando muito ao longo dos próximos três meses, até o dia 31 de dezembro, para seguir transformando a vida dos moradores da cidade, em especial daqueles que mais precisam, e entregar um Rio cada vez melhor ao meu sucessor”, escreveu o prefeito na rede social.

 

Agência Brasil

 

Segundo turno: eleitores de 55 municípios voltam às urnas dia 30

 

Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil

Eleitores de 18 capitais e mais 37 municípios voltam às urnas no dia 30 deste mês para o segundo turno das eleições municipais. Ontem (2), após a apuração dos votos do primeiro turno, 55 municípios de 11 estados da federação não tiveram a eleição definida e escolherão prefeito e vice-prefeito em uma segunda rodada de votação.

De acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), São Paulo é o estado com maior número de municípios em que o prefeito será escolhidos em segundo turno. Em 14 localidades paulistas, os eleitores voltam às urnas para escolher o novo prefeito entre os dois candidatos mais votados no primeiro turno. No estado do Rio de Janeiro, seis municípios decidem a eleição em segundo turno.

Capitais

Nos três estados da Região Sul, nenhuma das capitais elegeu prefeito e vice-prefeito em primeiro turno: Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba terão nova rodada de votação no próximo dia 30.

No Sudeste, os eleitores das capitais do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Espírito Santo também voltam às urnas no último domingo de outubro: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória. No Centro-Oeste, nenhuma das capitais teve eleição definida e, por isso, os eleitores de Campo Grande, Cuiabá e Goiânia também votam novamente no dia 30.

Na Região Nordeste, cinco capitais terão segundo turno: Aracaju, Maceió, Recife, Fortaleza e São Luís. Na Região Norte, as capitais onde o eleitor voltará às urnas são: Macapá, Belém, Manaus e Porto Velho.

Outros municípios

O segundo turno é realizado nos municípios que têm mais de 200 mil eleitores.

No Rio Grande do Sul, além da capital, haverá segundo turno em Caxias do Sul, Canoas e Santa Maria.

Em Santa Catarina, Blumenau e Joinville também terão nova rodada de votação e, no Paraná, Maringá e Ponta Grossa.

No estado do Rio, voltam às urnas os eleitores de São Gonçalo, Duque de Caxias, Niterói, Petrópolis e Volta Redonda; em Minas Gerais, Contagem e Juiz de Fora, e no Espírito Santo, Vila Velha, Cariacica e Serra.

Os municípios de São Paulo em que haverá segundo turno são: Bauru, Diadema, Franca, Guarulhos, Guarujá, São Bernardo do Campo, Santo André, Osasco, Sorocaba, Suzano, Ribeirão Preto, Mauá, Jundiaí e Taubaté.

Em Pernambuco, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes e Olinda terão nova rodada de votação. Na Bahia, haverá segundo turno em Vitória da Conquista e, no Ceará, em Caucaia.

Em Goiás, os eleitores de Anápolis elegem o novo prefeito em segundo turno dia 30.

 

Agência Brasil

 

Bancários fazem assembleia e decidem manter greve

 

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

A greve dos bancários continua, segundo decisão tomada em assembleia feita hoje (3), em São Paulo, informou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.  Nesta segunda, a paralisação completou 28 dias.

Brasília - A greve dos bancários fecha agências no país a partir desta terça-feira (Elza Fiúza/Agência Brasil)

A greve dos bancários completou 28 dias nesta segunda-feiraElza Fiúza/Agência Brasil

“Os trabalhadores, em assembleia realizada hoje, cobraram dos bancos uma proposta condizente aos seus altos lucros. Não vamos aceitar proposta rebaixada e queremos o fim das demissões”, disse Juvandia Moreira, presidenta do sindicato.

Segundo o sindicato, oito centros administrativos e 804 agências bancárias, localizadas nas cidades-base do sindicato, estão paradas. O sindicato estima que mais de 28 mil trabalhadores participam da paralisação.

A última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi, segundo os bancários, no dia 28 de setembro, quando foi proposto reajuste de 7% e um abono de R$ 3,5 mil, com aumento real de 0,5% para 2017. Os bancários, no entanto, pedem reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real.

 

Agência Brasil

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