No dia em que a Academia Sueca anunciará o novo Nobel de Literatura, faleceu hoje (13) em Milão, aos 90 anos, o vencedor da premiação em 1997, o italiano Dario Fo. De acordo com o diretor do departamento de Pneumologia do hospital Sacco, Luigi Legnani, onde Fo estava hospitalizado, o escritor havia sido "internado há 10 dias por uma insuficiência respiratória ligada a uma doença pulmonar existente há anos - uma doença silenciosa e progressiva". As informações são da agência Ansa.
Escritor, dramaturgo, ator, diretor, pintor, cenógrafo, Fo era um artista completo e, como se definia, "um giullare" moderno. A expressão refere-se aos artistas medievais que faziam de tudo ou ainda aos bobos da corte que entretinham a realeza.
Ao lado da esposa, Franca Rame, o italiano tornou-se um dos maiores símbolos da cultura local, e também um dos mais destacados ativistas do país. No dia em que foi premiado com o Nobel, em 9 de outubro de 1997, a academia lhe entregou a honra dizendo que, "seguindo a tradição dos 'giullares' medievais, ele delega poderes ao restituir a dignidade aos oprimidos". Fo deixa um filho, Jacopo, fruto de seu longo casamento com Rame - falecida em 2013.
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Avião da FAB leva barracas e mantimentos para desabrigados no Haiti
Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil
Uma aeronave Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), parte de Brasília na próxima sexta-feira (14) para levar mantimentos de apoio aos desabrigados pelo furacão Matthew, no Haiti. Nessa remessa serão enviadas 75 barracas com área útil de 25 metros quadrados cada, usadas pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração.
De acordo com assessoria do ministério, as barracas que serão entregues por dois agentes da Defesa Civil Nacional são de fácil manejo e montagem, têm piso e cobertura de PVC e estrutura tubular de alumínio. As estruturas serão usadas por famílias que ficaram desabrigadas depois que o fenômeno, de categoria 4, assolou o país caribenho no último dia 4. Com ventos de 235 quilômetros por hora, o furacão devassou diversas regiões do Caribe e do Sudeste dos Estados Unidos. No Haiti, segundo números da Organização das Nações Unidas (ONU), 1,4 milhão de pessoas foram afetadas no país.
O material reforça a ação integrada que tem sido coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores envolvendo outras pastas do governo. A expectativa é que novas ações de apoio, como envio de kits humanitários e medicamentos, sejam definidas em uma reunião marcada para a próxima semana.
De acordo com o cronograma da FAB, a próxima remessa deve seguir para o Haiti no voo marcado para o dia 22 ou 23 de outubro.
Médicos sem Fronteiras envia reforços às equipes de saúde no Haiti
Carolina Gonçalves Repórter da Agência Brasil
Área devastada no Haiti, após a passagem do furacão Matthew Logan Abassi/Minustah
Quase 20 profissionais ligados à organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão chegando ao Haiti para reforçar o trabalho de atendimento às vítimas do Furacão Matthew. Atualmente uma equipe de 26 pessoas da organização atua no local. No grupo de reforço estão quatro brasileiras – uma enfermeira, uma médica, uma administradora e uma promotora de saúde que fica responsável pelo contato com a comunidade avisando dos serviços disponíveis para sobreviventes – que devem ser distribuídas, até amanhã (13), entre as cidades de Les Cayes e Jérémie. O trabalho deve durar, pelo menos, um mês.
O MSF no Brasil não recebeu informações atualizadas sobre a situação no país. De acordo com os últimos contatos com as equipes que estão em campo na península de Tiburón e nas províncias de Artibonite e Nord-Ouest, a população está sem acesso à água potável e o problema de surto de cólera que já tinha sido identificado no local pode se agravar.
Nas províncias de Artibonite e Nord-Ouest, por exemplo, centros de saúde e de tratamento da doença foram danificados. Nestas regiões, os moradores que perderam poços e redes de água tratada estão usando água de rios e outros pontos sem tratamento. Em Port-à-Piment, foram registrados cerca de 40 casos da doença. A falta de água potável também é problema em Petite Rivière de Nippes, onde a equipe realizou cerca de 200 consultas médicas nos últimos dias, principalmente de feridos nos pés após terem caminhado em áreas inundadas.
Na cidade de Jérémie, onde o hospital de referência foi atingido, ficando sem água e eletricidade, há grande concentração de sobreviventes. Jérémie recebeu o primeiro pelotão do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) no último dia 7, que foi encarregado de abrir estradas para que os caminhões com água e comida chegassem às populações afetadas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), há registro de cerca de 28 mil casos desde o início do ano e mais de 240 mortes. Nos últimos dias, a Organização das Nações Unidas (ONU), que já tinha alocado US$ 5 milhões para assistência aos afetados no Fundo Central de Resposta de Emergência, fez um apelo para que a comunidade internacional de doadores reúna cerca de US$ 120 milhões para a resposta humanitária.
O Furacão Matthew, de categoria 4, assolou o país caribenho no último dia 4, com ventos de 235 quilômetros por hora, deixando rastros de destruição em todo o Caribe e no Sudeste dos Estados Unidos. Segundo números da ONU, 1,4 milhão de pessoas foram afetadas no país.
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