A reunião entre bancários e representantes dos bancos foi suspensa nesta terça-feira (27) sem acordo. As conversas prosseguirão na quarta-feira pela manhã.
A greve dos bancários completou 22 dias nesta terça.
Segundo a Contraf (confederação dos trabalhadores do setor financeiro), a Fenaban (braço sindical da Febraban, que representa dos bancos) propôs modelo de negociação com validade de dois anos (para 2016 e 2017).
Os bancários pedem reajuste salarial de inflação (9,62%) mais aumento real de 5%. A Fenaban oferece aumento de 7% mais o pagamento de um abono de R$ 3.300. Essa proposta dos bancos foi apresentada ainda no começo da greve, dia 9 de setembro, e foi considerada insuficiente pela categoria.
No ano passado, a greve rendeu aumento real de 0,11%.
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O QUE OS BANCÁRIOS PEDEM
>>> reajuste - 5% mais a inflação de 9,62%
>>> benefícios - R$ 880 em vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche
>>> piso - R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese)
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O QUE OS BANCOS OFERECEM
>>> reajuste - 7% sobre salário e benefícios
>>> abono - R$ 3.300
>>> piso - R$ 2.856,31
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BANCOS DURANTE A GREVE
1 - Pagar contas
O cliente do banco pode utilizar internet banking e aplicativos para celular do banco para efetuar o pagamento. Para isso, confira se as senhas os aplicativos estão funcionando e vá a agências ainda não paralisadas para atualizá-las. Os caixas eletrônicos e correspondentes bancários, como agências lotéricas, Correios e até alguns supermercados também recebem pagamentos de contas
Em caso de dificuldade, o cliente pode entrar em contato com a empresa e pedir alternativas para realizar o pagamento. É importante registrar o pedido, enviando por e-mail ou anotando o número de protocolo de atendimento. Caso o fornecedor não dê opções para pagar a conta, o consumidor deve usar esses documentos para reclamar junto a um órgão de defesa do consumidor.
2 - Transferências de dinheiro
É possível fazer por internet banking, celular, caixa eletrônico e atendimento por telefone.
Atenção: os valores das transferências podem ser limitados por esses canais, dependendo do seu perfil de renda e padrão de gastos. Se existe a previsão de uma transferência nos próximos dias, procure uma agência que ainda esteja funcionando
3 - Investimentos e resgates
Também podem ser feitos por internet, aplicativo, caixa eletrônico e central de atendimento por telefone. Seja qual for o canal de atendimento, lembre-se de pesquisar o rendimento oferecido e as taxas cobradas para aplicar ou resgatar o dinheiro aplicado
4 - Empréstimos e financiamentos
Os bancos também oferecem crédito pessoal em condições pré-aprovadas nas plataformas de atendimento eletrônico. Lembre-se, no entanto, que as taxas nessas modalidades costumam ser altas e devem ser usadas apenas em emergências.
Para quem precisa renegociar dívidas, os grandes bancos oferecem plataformas de renegociação sem atendimento ou então permitem o envio de propostas pela internet.
A documentação para financiamento imobiliário é entregue na agência. Esse tipo de crédito tende a ficar suspenso durante a greve.
Fonte: Folha Online - 27/09/2016 e Endividado
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Cuidado com as superpromoções próximas ao Dia das Crianças
Palavras como liquidação e saldão são usadas para atrair clientes em época de crise
Segundo dados do Banco Central, com a crise econômica, as famílias brasileiras passam pelo maior endividamento dos últimos 10 anos. No entanto, é difícil quem resista a presentear filhos, sobrinhos ou netos no Dia das Crianças. Com a data se aproximando, no dia 12 de outubro, é necessário ficar atendo na hora das compras.
Gil Deschatre, professor de Finanças Pessoais da Universidade Veiga de Almeira, alerta que, com esse cenário, palavras sedutoras como “liquidação”, “saldão” e “queima de estoque” são amplamente utilizadas para atrair compradores. Por isso, é necessária atenção mesmo quando a vantagem parece ser muito atrativa.
Segundo Deschatre, o maior erro dos brasileiros ao adquirir produtos é o parcelamento das compras. Ele explica que o parcelamento deve ser evitado sempre, não apenas em tempos de crise, assim como o adiamento do pagamento do cartão de crédito, que é considerado pelo especialista como ‘suicídio financeiro’.
Mais: 5 recomendações para comprar no Dia das Crianças
Uma estratégia é questionar se há bens mais importantes que precisam ser comprados antes do que está sendo oferecido com desconto.“Reflita e verifique se você ainda tem renda disponível para adquirir aquilo que te atrai. Se não tem mais dinheiro, repense, não force a barra, comprar sem dinheiro significa endividar-se, gastar o que ainda não tem”.
Crédito # renda
O consumidor deve tomar muito cuidado para não confundir crédito com renda. Ao pensar em adquirir algo, este não deve se basear no seu limite de crédito, pois, a maioria das pessoas têm limites em cartões maiores do que as próprias rendas, e esse é um dos maiores causadores de endividamentos. “Se decidir comprar algo, o ideal é se basear na renda disponível”, aconselha Deschatre.
Fonte: O Globo Online - 27/09/2016 e Endividado
Empréstimos e cartões de loja são os principais vilões da inadimplência
Inadimplentes assumem menos compromissos financeiros ante 2015. Contas de 1ª necessidade são as que inadimplentes mais pagam em dia.
Pesquisa nacional realizada apenas com consumidores inadimplentes pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que as dívidas bancárias continuam sendo as principais causadoras do nome sujo.
Sete em cada 10 (76,1%) entrevistados que contrataram algum empréstimo estão inadimplentes porque não pagaram as parcelas em dia. As compras feitas no cartão de loja aparecem logo em seguida, deixando 73,1% dos seus usuários com o nome no cadastro de devedores.
Os percentuais se mantiveram estáveis na comparação com o ano passado (74,5% para empréstimos e 74,6% para cartões de loja), mas apresentaram alta na comparação com 2014, período em que a crise econômica ainda não havia atingido o seu auge.
Pagamentos atrasados no crediário ou carnê (62,5%), as parcelas pendentes no cartão de crédito (62,1%) e o cheque especial (46,9%) vêm em seguida como as modalidades de crédito que mais levaram os entrevistados à inadimplência. Essas duas últimas modalidades mostraram queda significativa frente a 2015, quando as porcentagens haviam sido de 73,6% para o cartão de crédito e de 67,8% para o cheque especial.
Embora a inadimplência apresente patamar elevado em alguns tipos de dívidas, o consumidor brasileiro está evitando assumir novos compromissos financeiros. A pesquisa do SPC Brasil mostra queda no percentual de inadimplentes que admitiram ter contas assumidas frente a 2015, estivessem elas em dia ou em atraso, em praticamente todos os compromissos pesquisados.
Contas atrasadas
Não são apenas as dívidas bancárias levam os consumidores à lista de inadimplentes. Muitos estão com restrição ao crédito porque deixaram de pagar em dia contas com algum tipo de serviço não necessariamente ligado aos bancos. A principal conta responsável por deixar os consumidores com o nome sujo é a de telefone fixo e celular, citada por 14,7% dos entrevistados (em 2015 o percentual de atrasos era de 21,7%).
Em segundo lugar aparecem as pendências com mensalidades escolares, citadas por 9,1% dos entrevistados (em 2015 eram 16,0%). Atrasos com operadoras de TV por assinatura (7,1%), plano de saúde (6,8%), contas de água e luz (6,1%), aluguel (2,2%) e mensalidade do condomínio (2,2%) completam o ranking das dívidas não bancárias.
No setor de serviços também foi observada uma redução na quantidade de compromissos assumidos. O percentual de consumidores inadimplentes que destinam parte de seus rendimentos para pagar contas de água e luz caiu de 65,0% em 2015 para 57,6% em 2016. O mesmo aconteceu com os entrevistados que têm despesas fixas com contas de telefone (de 50,7% para 41,9% em um ano), aluguel (de 25,3% para 22,8%), mensalidade de plano de saúde (de 18,2% para 12,1%) e compromissos escolares, como colégio ou faculdade (de 15,7% para 9,1%).
Dívidas bancárias
Entre as dívidas bancárias, o maior recuo foi observado no cartão de crédito. Em 2014, 69,9% dos inadimplentes entrevistados tinham essa modalidade de conta como um compromisso fixo do seu orçamento - estivessem elas atrasadas ou não -, percentual que recuou para 57,5% em 2015 e agora caiu ainda mais para 40,4% em 2016. Também houve recuo do cartão de loja: de 61,2% em 2014 para 55,2% em 2015 e finalmente para 47,5% em 2016. A única dívida bancária que aumentou a sua incidência entre os inadimplentes na comparação frente ao ano passado foi o financiamento de automóvel, que passou de 10,0% em 2015 para 12,8%.
Contas priorizadas
Caso não seja possível fechar o mês com todas as contas em dia, os consumidores inadimplentes priorizam as dívidas não bancárias, em especial aquelas ligadas ao aluguel e plano de saúde. No primeiro caso, 94,9% dos inadimplentes estão com os pagamentos em dia; no caso do plano de saúde, a participação dos que têm a conta em dia chega a 91,8%. Outros compromissos que os inadimplentes costumam pagar majoritariamente em dia são o condomínio (91,3%), TV por assinatura (87,9%) e contas de água e luz (85,6%). Todas essas alternativas mostraram um leve aumento, dentro da margem de erro, na comparação com 2015.
Já no caso das dívidas bancárias, as que os consumidores inadimplentes mais pagam em dia são as parcelas do financiamento da casa própria (75,8% frente a 67,5% verificado em 2015), seguida pelo crédito consignado (50,0% contra 40,8% no ano passado), que é descontado em folha de pagamento, e pelo financiamento do automóvel (48,1% ante 40,0% em 2015).
Fonte: G1 - 27/09/2016 e Endividado
Uma semana para salvar a Petrobras
A Petrobras pode se salvar. Segundo a Folha de S. Paulo, “a base do governo acertou aprovar na semana que vem, e sem modificações, o projeto que acaba com a obrigatoriedade de a Petrobras ser a operadora única nos campos do pré-sal”.
O despreparo do ministro
O Estadão, em editorial, pediu a demissão de Alexandre de Moraes: “O ministro da Justiça e Cidadania não tem mais condições de permanecer no cargo, se é que algum dia as teve. Seu despreparo para tão importante função já estava claro havia algum tempo, mas o episódio..." [leia mais]
A festa de JD
A quadrilha de José Dirceu está em festa. A PF pensou que JD, citado nas planilhas da Odebrecht, fosse o velho mensaleiro. Na verdade, tratava-se de Juscelino Dourado, o operador de Antonio Palocci que... [veja mais]
Abrindo a porteira para os criminosos
O Congresso Nacional prepara mais uma picaretagem para afundar a Lava Jato. Diz o Valor: “As pressões políticas devem prevalecer e, na próxima semana, podem ser aprovadas..." [veja mais]
Quem é quem nas planilhas da propina
A imprensa tenta descobrir quem é quem nas planilhas da propina da Odebrecht. O Antagonista decifrou dois codinomes: Caju (José Eduardo Dutra, presidente da Petrobras e arrecadador da campanha de Dilma Rousseff) e... [leia mais]
A conta-gotas
“Executivos da Odebrecht trabalham para identificar todos os apelidos dados a beneficiários de caixa dois e propina distribuída pelo grupo”, informa o Estadão. Só agora? Depois de seis meses de conversas com a PGR?
O Brasil é um paraíso fiscal
A Odebrecht já pode trazer de seu banco no Caribe o dinheiro desviado para pagar propinas. Rodrigo Maia e seus pares pretendem oferecer uma anistia plena aos condenados por... [veja mais]
Expresso
Gatilho para idade mínima
O Estadão noticia que a proposta de reforma da Previdência que Michel Temer tem em mãos prevê o aumento da idade mínima para além dos 65 anos fixados inicialmente. O texto propõe... [leia mais]
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- O mantra da confiança
Troca de aposentadoria garantida
por Martha Imenes
Justiça reconhece direito de segurado do INSS a correção de 39%. Decisão saiu em apenas três dias
Rio - Enquanto a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) não sai — a retomada do julgamento de ações sobre desaposentação será no dia 26 de outubro — aposentados do INSS que continuam trabalhando com carteira assinada conseguem ganhar processos em instâncias inferiores para trocar o benefício por um mais vantajoso.
Nova decisão da Justiça Federal baseada na tutela de evidência garantiu revisão a um segurado do Rio. Ele terá uma correção de 39,1%. O valor da aposentadoria subirá de R$2.407,07 para R$3.349,06.
O Juizado Especial Federal do Rio reconheceu o direito do segurado de receber nova aposentadoria, com base nas contribuições feitas após a concessão do benefício. A sentença considerou a tutela de evidência, mecanismo jurídico previsto no novo Código de Processo Civil (CPC), em vigor desde março deste ano.
O INSS terá que corrigir o benefício concedido em 2013, quando o aposentado tinha 57 anos de idade e 35 anos e nove meses de contribuição previdenciária. Com os recolhimentos posteriores à aposentadoria, o segurado passou a contabilizar 39 anos e quatro meses de contribuição para o INSS, o que o enquadrou na Fórmula 85/95, que soma a idade e o tempo de contribuição —, sendo 85 pontos para mulheres e 95 para homens.
“O segurado se aposentou em 2013 e não pôde contar apenas com a aposentadoria e teve que continuar trabalhando para se sustentar”, explica o advogado Murilo Aith, sócio do escritório Aith, Badari e Luchin, que deu entrada no processo no Juizado Especial Federal no último dia 13 e teve sentença proferida no dia 16.
Segundo o especialista, o aposentado ao tomar conhecimento da regra 85/95 buscou, através da desaposentação uma aposentadoria mais vantajosa. “Com a tutela de evidência as decisões são mais ágeis”, diz.
O tema desaposentação espera decisão final do Supremo desde 2003. Relator do recurso, o ministro Luis Barroso declarou em outubro de 2014 voto favorável à revisão sem ter devolução de quem já recebeu. A votação está empatada em dois a dois. A matéria está na pauta do Plenário do dia 26 de outubro. Somente no Tribunal Regional Federal da Segunda região (TRF-2) tramitam 7.145 mil ações de desaposentação.
Trabalhadores cobram discussão da reforma antes de envio da proposta
Representantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT) fizeram um apelo ao ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para que o Palácio do Planalto não envie a proposta de reforma da Previdência ao Congresso antes de se reunir com as centrais sindicais.
No início do mês, o presidente Michel Temer prometeu apresentar o projeto antes das eleições municipais, que ocorrem no próximo domingo, mas representantes dos trabalhadores e de aposentados têm se mostrado contrários ao envio da matéria sem uma discussão prévia.
Após o encontro com o ministro, o presidente da UGT, Ricardo Patah, disse que percebeu que o ministro está “sensibilizado” com a necessidade de diálogo. Segundo ele, Geddel disse que conversaria com o presidente Michel Temer ainda ontem sobre o assunto.
De acordo com o presidente da UGT, a próxima reunião com o governo, que vai contar com a presença de todas as centrais sindicais, inclusive CUT e CTB — contrárias às propostas — pode ocorrer “no máximo em dez dias”. Apesar do pedido, o Palácio do Planalto ainda não comunicou oficialmente nenhuma mudança de posicionamento.
Fonte: O Dia Online - 27/09/2016 e Endividado
OAB entra com ação para que bancos em tribunais do Rio tenham atendimento mínino
A paralisação resultou na suspensão total dos serviços de alvará e mandado de pagamento em duas agências
Rio - A Ordem dos Advogados do Brasil, no Rio (OAB-RJ), informou nesta segunda-feira, por meio de nota, que ingressou com pedido judicial para que as agências do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal (CEF) realizassem o atendimento mínimo de 30% dos funcionários durante a greve dos bancários.
A paralisação resultou na suspensão total dos serviços de alvará e mandado de pagamento em duas agências dentro de tribunais na capital fluminenses. A greve começou no dia 6 deste mês.
A OAB acusa os bancos de não terem cumprido a determinação do juiz titular da 60ª Vara do Trabalho, Robert de Assunção Aguiar, no dia 19, de manter um mínimo de 30% dos servidores bancários nas agências do BB do Fórum Central e da CEF do Tribunal Regional do Trabalho da Rua do Lavradio. Nessas duas agências é necessário a presença de funcionários para garantia de pagamento de alvarás e mandatos, que são créditos alimentares, que inclui, por exemplo, pensão alimentícia.
A nota, assinada pelo presidente Felipe Santa Cruz, diz que “em clara desobediência à decisão judicial, o serviço foi interrompido no Banco do Brasil antes do final do expediente”, e que os funcionários do BB alegaram que a liminar que garantia a abertura da agência à advocacia havia sido revogada.
Tendo certificado a inexistência de qualquer recurso ou decisão neste sentido, a OAB-RJ reuniu todos os profissionais prejudicados em um procedimento interno de sua Comissão de Prerrogativas.
A ação solicita multa diária aos bancos pelo descumprimento e mandado de verificação para que o Juízo possa comprovar que a decisão não está sendo cumprida na sua integralidade. A entidade informou ainda que vai ingressar com ação civil pública contra as instituições financeiras pleiteando dano moral coletivo, em razão dos prejuízos causados à classe dos advogados.
O Banco do Brasil informou, por meio de sua assessoria, que entrou com mandado de segurança na sexta-feira contra a tutela antecipada solicitada pela OAB e que conseguiu a suspensão da liminar que exigia que o banco garantisse mínimo de 30% dos funcionários. Até o fechamento da matéria a assessoria da Caixa Econômica Federal não havia respondido as perguntas enviadas pela Agência Brasil.
Fonte: Agência Brasil - 27/09/2016 e Endividado
Procon-MG faz alerta sobre falsos sites de compras
Nos últimos meses, têm sido noticiados na internet casos de consumidores vítimas de clones de famosos sites de comércio virtual. Nesses golpes, estelionatários criam um site idêntico a uma loja virtual bem conhecida, ofertando nele produtos por um preço bem abaixo da média praticada pelo mercado. Depois disso, divulgam links dessas ofertas por e-mails, em redes sociais ou por aplicativos de mensagens. Segundo o Procon-MG, órgão integrante do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), infelizmente, muitos consumidores, ao se depararem com tais ofertas, não percebem que se trata de golpe e dão sequência ao suposto processo de compra, fornecendo dados de seu cartão de crédito ou pagando boletos.
Diante disso, o Procon-MG orienta que, por se tratar de um crime contra o consumidor, as pessoas que já foram vítimas desse golpe registrem boletim de ocorrência na Delegacia do Consumidor (Rua Martim de Carvalho, 94 – Belo Horizonte) ou na delegacia mais próxima.
Para evitar que outros consumidores sejam enganados por golpes como esse, o Procon-MG reuniu ainda algumas dicas para que as compras online sejam feitas com mais segurança.
1. Mantenha seu computador, smartphone ou outro dispositivo de acesso à internet com sistema de antivírus atualizado;
2. Evite a utilização de computadores, smartphones ou outro dispositivo de acesso à internet de outras pessoas;
3. Evite a utilização de redes de conexão wi-fi públicas ou de estabelecimentos comerciais para acessar a internet pelo seu dispositivo. Se necessária a utilização dessas redes, jamais faça compra ou acesse serviços bancário por meio delas;
4. Tenha extremo cuidado se receber um e-mail de banco, pois, em geral, são iscas para golpes. Jamais responda tais mensagens! Se ficou na dúvida sobre a veracidade da mensagem, faça contato com seu banco. E, se for fazer contato telefônico, certifique-se que o número de telefone para o qual ligará realmente é o da instituição financeira;
5. Não compre por impulso, pois, muitas vezes, uma análise atenta da oferta enganosa ou do site clonado permitirá ao consumidor identificar o golpe;
6. Desconfie de ofertas de produtos ou serviços por preços muito abaixo do mercado. Esse é, talvez, o maior chamariz para golpes virtuais;
7. Pesquise experiências que outros consumidores tiveram com a loja virtual. Vários sites oferecem essas informações.
8. Veja se o fornecedor apresenta, no site, o CNPJ, endereço, telefone fixo, e-mail. Quanto mais formas de fazer contato, mais facilidade você terá em caso de problemas. Nunca compre em um site que divulga somente um telefone celular como contato;
9. Confira a política de privacidade do site, bem como a política de troca e devoluções;
10. Se o site pedir dados como nome de familiares e lugar de nascimento, desconfie. Só insira dados necessários para a compra;
11. Antes de finalizar sua compra, confira se o endereço eletrônico é iniciado por “https” e se o site exibe, na barra do navegador, o desenho de um cadeado colorido e fechado (em alguns sites, o desenho do cadeado aparece somente quando o consumidor insere o nome do usuário e respectiva senha);
12. Duvide se a única forma de pagamento possível for depósito em conta corrente ou poupança de pessoa física;
13. Se o pagamento escolhido for boleto bancário, antes do pagar verifique se o boleto está no nome da loja em que a compra foi efetuada;
14. Acompanhe com frequência os movimentos do seu cartão de crédito;
Fonte: Procon - MG - 27/09/2016 e Endividado
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