sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Militares devem ser diferenciados na reforma da Previdência, diz ministro

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje (29) que os militares devem ser diferenciados dos demais contribuintes, principalmente dos servidores públicos, na discussão de mudanças na Previdência. No entanto, segundo Jungmann, os militares estão dispostos a participar do esforço para resolver o déficit histórico da Previdência Social. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, já havia dito que os integrantes da Forças Armadas deverão ficar de fora das novas regras para aposentadoria elaboradas pelo governo. 

“Antes de tudo, militar não tem Previdência [mas um sistema de proteção social]. Entendo que a Constituição trabalha com duas categorias: o servidor e o militar, com suas distinções e singularidades”, disse Raul Jungmann. “Mas isso tudo será ainda definido pelo presidente Michel Temer.”

Brasília - Ministro da Defesa,Raul Jungmann , fala à imprensa após reunião com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Defesa,Raul Jungmann , fala à imprensa após reunião com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto Antonio Cruz/ Agência Brasil

Entre os fatores que diferenciam os militares dos servidores públicos civis, Jungmann citou a impossibilidade de fazer greve ou de se sindicalizar, a inexistência de hora extra e a dedicação exclusiva. “O militar trabalha, como, por exemplo agora durante a Olimpíada, às vezes 12, 14, 16 horas. O militar expõe a vida. Então, de fato, não é privilégio. É o reconhecimento da singularidade”, argumentou.

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“Não acredito que tratar desiguais igualmente é injustiça. É preciso reconhecer que os desiguais devem ser tratados desigualmente. Não é privilégio. Para os senhores terem uma ideia, um militar hoje tem, dentre todas as categorias de Estado, a menor remuneração inicial ou final”, comparou.

Segundo Jungmann, os militares estão dispostos a colaborar com a reforma da Previdência. “Eu chamo atenção para uma coisa: [o fato de haver uma diferenciação] não quer dizer que a Defesa e que as Forças Armadas não vão contribuir com a reforma. Não queremos e recusamos privilégios. Vamos contribuir e vamos dar a nossa parte. Apenas defendemos nossa especificidade”, acrescentou, sem detalhar como seria essa contribuição.

Eleições

Perguntado sobre o papel das Forças Armadas para evitar novos casos de violência no período eleitoral, como os que têm ocorrido em alguns municípios brasileiros nos últimos dias, Jungmann disse que esses acontecimentos são da alçada das forças policiais, e não das Forças Armadas.

“A gente tem visto ultimamente ações lamentáveis de violência cometidas, mas ressalvo que isso é uma questão de polícia. Merecem uma reflexão, sem sombra de dúvidas, porque chamam atenção e nos preocupam a todos. Mas o papel que desempenhamos a pedido da Justiça Eleitoral é o de assegurar e dar tranquilidade durante o processo de votação e de apuração.”

A pedido da Justiça eleitoral, as Forças Armadas atuarão, nestas eleições, com um efetivo de 25 mil militares em 408 municípios localizados em 14 estados brasileiros. O custo dessas operações (R$ 23 milhões) serão arcados pela Justiça Eleitoral.

 

Agência Brasil

 

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Problemas em contas

José Carlos Daves/Futura Press/Estadão

O ministro José Múcio Monteiro pediu em relatório que o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeite as contas do governo Dilma Rousseff em 2015. A apreciação do processo no tribunal será na semana que vem.

O pedido de reprovação se baseia em conclusões da área técnica do TCU, que apontou 15 irregularidades de maior gravidade cometidas durante a gestão Dilma no ano passado. Tratam-se das chamadas "pedaladas fiscais" com recursos do Plano Safra e do Banco do Brasil, e da edição de decretos de suplementação orçamentária em desacordo com a lei.

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Mercado em movimento

Yasuyoshi Chiba/AFP

A Bolsa fechou em queda de 1,69%, com 58.350,57 pontos, após dois dias seguidos de ganhos. O resultado foi puxado, principalmente, pelo desempenho negativo das ações da Petrobras, da Vale e dos bancos Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil.

O dólar subiu 1,05%, cotado em R$ 3,256, depois de dois dias seguidos de baixa.

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Inflação do aluguel

Shutterstock

O IGP-M, índice usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel imobiliário, acelerou em setembro. Depois de uma alta de 0,15% em agosto, o indicador registrou um avanço de 0,20% no mês seguinte. No ano, o IGP-M acumula aumento de 6,46%.

O principal responsável por essa alta foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado. O IPA corresponde a 60% do IGP-M, e teve alta de 0,18% em setembro, depois de ter registrado um a variação positiva de 0,04% em agosto.

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Tragédia nos trilhos

 Eduardo Munoz Alvarez/Getty Images/AFP

Um trem atingiu uma estação de passageiros em Hoboken, no Estado de Nova Jersey, nos EUA, na manhã de hoje. A única vítima fatal do acidente é brasileira Fabíola Bittar de Kroon, de 34 anos. Outras 114 pessoas ficaram feridas.

Passageiros relataram que o trem não conseguiu reduzir a velocidade ao chegar à estação, bateu na barreira da plataforma e causou o desabamento de parte do teto da estação. As causas ainda estão sendo investigadas.

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Mudanças no mundo da bola

 Friedemann Vogel/Getty Images

A CBF anunciou que a mudança no calendário da Copa Libertadores, que ficou maior, vai fazer a Copa do Brasil ficar mais curta. A competição vai ter menos semanas, mas vai manter o mesmo número de datas do formato atual.

Com o aumento do número de times da Libertadores, também é possível que o G-4 do Campeonato Brasileiro passe a ser um G-5, ou seja, o torneio classificaria cinco equipes para a competição continental. Essa mudança vai ser discutida em uma reunião do Comitê Executivo da Conmebol no próximo domingo.

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Tão, tão distante

Robert Galbraith/Reuters

Mark Zuckerberg resolveu revelar onde ficam instalados os servidores do Facebook. Se você acha que é nos Estados Unidos ou mesmo no Brasil, está completamente enganado. 

A central de computadores que armazena os dados dos usuários da rede social fica no meio das florestas do norte da Suécia. Mais precisamente na gélida cidade de Lulea, que fica apenas a 110 km do Círculo Polar Ártico. O edifício principal do datacenter é do tamanho de seis campos de futebol.

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