Era óbvio que isso aconteceria. Os golpistas precisam de uma narrativa completa de “golpe” para bancarem as vítimas e inverterem todos os fatos, de olho na sedução dos idiotas úteis de amanhã. E, para tanto, precisavam de algumas prisões, pois assim podem fazer cara de choro e repetir que são alvos de perseguição. Mesmo que a prisão seja consequência de vários crimes cometidos. Como foram crimes em nome da política, então os presos são, claro, “políticos”.
Vejam a mensagem que o líder do MTST, Guilherme Boulos, gravou para os imbecis. Em qualquer país sério do mundo Boulos estaria atrás das grades também. No Brasil, ganha coluna na Folha, o maior jornal do país. Seu grau de cinismo beira à psicopatia, como em todos os petistas e afins. Vejam:
Enquanto isso, veículos da imprensa insistem em chamar esses atos criminosos de “manifestações”, e os bandidos por trás deles de “manifestantes” ou “ativistas”. Não! São criminosos, que usam a embalagem político-ideológica para ocultar seus crimes comuns.
Por isso mesmo se tornam piores do que bandidos comuns, pois esses, ao menos, não são dissimulados, não fingem que roubam pelo bem das vítimas. São canalhas da pior espécie, que contam com o apoio de “intelectuais” e “estudantes” de classe média e alta, burguesinhos entediados que se consideram “revolucionários” e clamam por uma violência redentora.
Seus representantes políticos tentam fazer coro na intimidação e alguns falam até em “guerra civil”, para meter medo no povo, que dizem defender. A polícia terá de agir com firmeza para evitar o avanço dessa corja. Oeditorial do Estadão deixou o alerta de que é preciso impedir esses criminosos logo:
A baderna travestida de protesto contra o impeachment – promovida anteontem e ontem em São Paulo e outras capitais – resume bem aquilo a que se reduziu o que seus organizadores chamam pomposamente de apoio popular à presidente afastada Dilma Rousseff em sua tentativa desesperada de evitar a perda do cargo. Foi muito barulho, muita violência, um enorme transtorno para milhares de pessoas, mas tudo isso produzido por pequenos grupos ligados aos chamados movimentos sociais, ao PT e ao PSOL. O povo mesmo não deu o ar de sua graça.
[…]
O MTST, por exemplo – que se preocupa muito mais com delirantes projetos revolucionários do que com os sem-teto, estes apenas massa de manobra –, se tornou um reconhecido especialista em bloquear importantes vias, para tumultuar a vida da cidade, semear o pânico na população com atos de vandalismo, ou cercar prédios públicos, como fez com a Câmara Municipal para constranger os vereadores a aceitar suas demandas. Isso durou e vai durar enquanto as autoridades, amedrontadas por seus arreganhos, impedirem que as forças de segurança, sempre dentro da lei, mas com o máximo rigor que ela permite, imponham a ordem ao primeiro sinal de baderna.
Esses movimentos nunca tiveram a força que insinuam e suas violentas manifestações, como as de agora contra o impeachment, estão a léguas de distância de representar, como proclamam, o sentimento da maioria da população. O que lhes sobra em atrevimento, audácia e irresponsabilidade falta em apoio popular.
Para usar uma antiga expressão dos comunistas chineses, não passam de um “tigre de papel”. Isso não os impedirá de redobrar sua violência. Ao contrário, com o fim da era do lulopetismo, que alimentou com dinheiro público os “movimentos sociais”, o caminho da baderna continuará a seduzi-los, mais ainda do que antes. Já é mais do que tempo de detê-los.
Quem fala em “criminalização dos movimentos sociais” é um tremendo cara de pau, pois todos sabem que quem criminaliza tais “movimentos sociais” são seus próprios membros, quando optam pelo caminho do crime. Esses canalhas não ligam a mínima para o povo, para o social.
Não liberte os bandidos, governador Alckmin. Ao contrário: dê a ordem para que a polícia cumpra seu papel com afinco, preservando a lei e a ordem, punindo os marginais que atentam contra a população e o patrimônio público. Se preciso for, balas de borracha nesses bandidinhos ousados! O povo trabalhador brasileiro está e estará do lado da lei e contra esses vagabundos metidos a revolucionários.
PS: No ápice da canalhice e da inversão de fatos, esses bandidos que se dizem “presos políticos” depois de depredar tudo e atear fogo na cidade defendem o ditador venezuelano Maduro, que efetivamente usou a força do estado para manter inúmeros presos políticos, cujos únicos “crimes” foram fazer oposição ao seu governo tirânico. São ou não uma cambada de safados?
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